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A INICIAÇÃO AO LATIM ZELIA DE ALMEIDA CARDOSO

Por:   •  18/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.100 Palavras (17 Páginas)  •  306 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

Faculdade de Comunicação, Artes e Letras

Curso de Letras – FACALE

RUBIA ELISE DE ALMEIDA

VITORIA CAMPOS BELO BUENO DOS REIS

 

INICIAÇÃO AO LATIM

ZELIA DE ALMEIDA CARDOSO

    DOURADOS - MS

    2018

Rúbia Elise de Almeida

Vitória Campos Belo Bueno

INICIAÇÃO AO LATIM

ZELIA DE ALMEIDA CARDOSO

 FICHAMENTO : p. 19 - 64.

CAPÍTULO 4

MORFOLOGIA NOMINAL LATINA

A estabilidade da morfologia latina se fixa a partir dos primeiros textos literários.(p.18)

As palavras podem ser variáveis ou invariáveis, conforme sejam ou não passíveis de modificações em sua forma, pela presença de morfemas. São palavras variáveis os nomes[...] e os verbos [...]. São invariáveis os advérbios, em sua grande parte, as preposições, as conjunções, as interjeições[...] e as partículas (de interrogação, sobretudo). (p.18)                             

                               

Segundo Almeida Cardoso os nomes assumem formas diferentes em suas flexões casuais de acordo com o número e gênero. Os verbos, quando em suas formas nominais, se flexionam quanto à voz, ao modo, ao tempo e à pessoa.(p.18)

Flexão do substantivo

                               

“Em todos os substantivos encontramos raízes significativas (às vezes difíceis de identificar por representarem o produto de longa evolução) e elementos que a elas se anexam, tais como prefixos, sufixos, vogais temáticas e de ligação, desinências.” (p.18)

Almeida Cardoso pondera que se observa em muitos casos a acomodação fonética das vogais, resultado de evolução histórica, o que corrobora para complexidade do sistema morfológico da língua latina .  (p.19)

Gênero do substantivo

“Existem em latim três categorias de gênero: masculino, feminino e neutro. No entanto, enquanto em algumas outras línguas o masculino e o feminino correspondem a seres sexuados e o neutro a seres assexuados, o mesmo não ocorre em latim.” (p.20)

“São geralmente masculinos os substantivos que designam seres do sexo masculino e ofícios masculinos. [...] pertencem a esse gênero os nomes dos rios, de ventos, de mares. Talvez esse fenômeno decorra de um antigo processo de animização de tais seres.” (p.20)

“São femininos os substantivos que designam seres femininos  e também - talvez pelo mesmo processo de animização - os nomes de árvores, cidades e de ilhas.” (p. 20)

De acordo com a autora o emprego do neutro em latim não segue uma regra lógica sendo que seres sexuados são designados por palavras neutras  assim como os seres assexuados são indiferentemente designados  por palavras masculinas, femininas ou neutras. (p.20)

Alguns substantivos masculinos e femininos têm o mesmo radical , mas pertencem a grupos diferentes por terem vogais temáticas diferentes>  filius e  filia, lupus  e  lupa etc. Neste caso  pode-se falar em flexão, uma vez que a vogal temática assume valor de morfema de gênero. (p.21)

“Há casos [...] em que a forma feminina se distingue da masculina por terem ela sufixos diferentes. [...] Em outros casos a forma feminina deriva da masculina[...]Há ocasiões, finalmente, em que a mesma forma serve para ambos os gêneros.”(p. 21)

Número de substantivo

No latim o singular e o plural são as únicas categorias de número, ao contrário de algumas línguas indo-européias, como o grego, que possuíam uma terceira categoria para indicar o par, a dupla. (p.21)

Como ocorre no português, há palavras em latim que só podem ser usadas no plural (pluralia tantum), nuptiae (núpcias), castra  (acampamentos), arma  (armamentos),  e há outras cujo sentido se modifica conforme se apresentem no singular ou no pural: littera  (letra) e litterae (carta), [...]. (p.21)

Casos do substantivo

A noção de caso gramatical é estranho ao português.Em latim os nomes (substantivos adjetivos e pronomes) assumem formas diferentes, contando para isso com desinências especiais, conforme o caso e que estejam, ou seja, conforme a função sintática que desempenha na frase.(p.21-22)

Segundo Almeida Cardoso são seis os casos latinos : O nominativo (o caso do sujeito e do predicativo do sujeito), o vocativo (corresponde ao vocativo em português), o acusativo ( caso específico do objeto direto), o genitivo (caso de complemento restritivo do nome), o dativo (o caso especial do objeto indireto) e o ablativo (caso dos adjuntos adverbiais não preposicionado ou regidos por pressões especiais). (p.22)

“Como os nomes assumem formas especiais conforme o caso em que estejam, para cada nome a um conjunto de formas que ele pode assumir. A esse conjunto se dá o nome de declinação. Declinar o nome é enunciar as suas formas, caso por caso.” (p. 22)

Se em português uma mesma palavra pode assumir várias funções sem alteração na sua forma, o mesmo não pode se dizer do latim. Segundo Almeida Cardoso as funções de um nome corresponde a casos diferentes, ou seja, a terminação de uma palavra indica sua função dentro da frase. (p. 23)

Classificação temáticas dos substantivos:  as declinações

“Temos [...] cinco grupos de substantivos, ou seja, cinco declinações  paradigmáticas.”(p.24)

Reconhece-se a declinação de um substantivo pela forma que ele assume no genitivo singular, pois este é o único caso em que a terminação do substantivo é diferente de grupo para grupo. E aqui convém assinalar que terminação não se identifica como desinência. Por terminação entende-se a parte final da palavra, aposta ao radical, podendo englobar vogal temática, vogal de ligação, conforme o caso, e desinência (p. 24)

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