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A Segunda Fase do Modernismo

Por:   •  4/11/2022  •  Resenha  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  81 Visualizações

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Resumo

A segunda fase do Modernismo – urgências sociais

Entre os anos de 1930 a 1945, estava ocorrendo o modernismo no Brasil, onde as propostas estéticas dos modernistas estavam se espalhando. Durante esse período se intensificou a importância do diálogo do escritor com a realidade social e os fatos históricos.

Contexto histórico

  • No início de 1930 vários acontecimentos importantes estavam ocorrendo no Brasil, com a tomada de poder de Getúlio Vargas. Seu governo durou 15 anos, possuindo característica nacionalista, populista e totalitário, imitando o fascismo Italiano.
  • No contexto internacional, o liberalismo estava em crise diante da quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, e o socialismo/comunismo foi introduzido pela primeira vez através da Revolução Russa de 1917. Nessa fase houve a predominância de um pensamento totalitário (Na Alemanha o nazismo; na Itália o fascismo).

Contexto cultural

  • Na Europa, durante as décadas de 1920 e 1940 a arte deixou de ser restrita às elites e passou a ser desfrutada também pelas massas.
  • Um dos responsáveis dessa causa foi o cinema comercial, por possuir facilidade de produção em grande número. Outro ponto que contribuiu para a expansão do cinema foi o caráter industrial, de produção em larga escala, fazendo com que o preço dos ingressos fosse mais acessível.
  • O acesso às informações se tornou mais fácil com os noticiários que eram exibidos antes dos filmes, com a imprensa ilustrada e, principalmente, com as transmissões de rádio.
  • Relacionado à tarefa de difusão de informações, se desenvolveu a indústria do entretenimento fonográfico. O interesse pela música popular se intensificou.

Contexto literário

  • A segunda fase do modernismo conservou conquistas estéticas da primeira fase, como o uso do verso livre e de um vocábulo mais próximo do cotidiano.
  • No ano de 1926, na cidade de Recife, foi realizado o Primeiro Congresso Brasileiro de Regionalismo (Manifesto Regionalista), que realizava uma crítica ao cosmopolitismo das grandes cidades e denunciava o costume de parte da burguesia brasileira se espelhar na cultura europeia e desvalorizar a brasileira.

Rachel de Queiroz: a seca e suas desgraças

  • Nasceu em 1910 e faleceu em 2003.
  • Foi jornalista. Escreveu reportagens e crônicas durante toda a sua vida para jornais importantes, porém a sua literatura é em grande parte composta por romances. A obra mais importante é seu livro, O quinze, publicado em 1930.
  • O livro O quinze narra a história de dois núcleos intercruzados. O primeiro núcleo gira em torno do amor fracassado de Vicente, um vaqueiro e criador de gado, e sua prima Conceição, professora, culta e feminista. O segundo núcleo conta a história miserável de Chico Bento e sua família, nesse estado por conta da seca de 1915.
  • Essa escritora associa a narração de um drama coletivo ao registro dos traços psicológicos, por utilizar uma linguagem simples.

Jorge Amado: a Bahia como protagonista

  • Nasceu em 1912 e faleceu em 2001.
  • É um dos autores mais lidos da literatura brasileira.
  • Algumas das características de suas obras são: o engajamento social e o registro de costumes da vida baiana.
  • Os primeiros romances, das décadas de 1930 e 1940, registram a miséria e a exploração sofrida pelas classes marginalizadas da sociedade baiana.
  • Suas obras mais conhecidas dessa fase são: Cacau (1993), Mar morto (1936), Capitães de Areia (1937) e Terras do sem-fim (1943).

Registro de costumes da sociedade baiana

  • A segunda fase das obras de Jorge Amado possui como característica os romances que ele retrata os costumes de sua terra, a Bahia, e de personagens típicas desse estado.
  • O tratamento dado aos personagens muda, deixando de ser simples exemplo das relações de opressão a que as pessoas são submetidas. Passa a ser um registro regionalista, sensual, lírico e eventualmente bem-humorado do cotidiano do lugar, com uma representação apaixonada dessa cultura e seu modo de vida.
  • Suas obras mais conhecidas dessa fase são: Gabriela, Dona Flor e seus dois maridos (1966), Tieta do agreste (1977) e cravo e canela (1958).

Graciliano Ramos: a escrita medida

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