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A invenção da liberdade - Jean Starobinsk

Por:   •  18/11/2019  •  Resenha  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  174 Visualizações

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O capítulo Agir e sentir do livro A invenção da Liberdade de Jean Starobinski inicia-se com uma leve, rápida e um tanto poética descrição do pensamento e dos acontecimentos. Aquilo que a era entre os séculos XV e XVIII afirmava e apontava e os pilares de uma sociedade que ao pensamento do autor era tranquila e doce, agora, caiam e só lhe sobravam as memórias de uma era pomposa e libertina.

Os apontamentos feitos acontecem de uma forma um tanto rápida e incompleta que com o seu desenvolvimento vão tomando direção, forma e até sentido. Alguns desses apontamentos iniciais sobre os conceitos que cercam o período entre os séculos XV e XVIII. As vezes tomando o pensamento do historiador, as vezes do filósofo e as vezes da figura do homem do século XIX ou do século XVII, as visões vão se revezando e tomando partidos contrários ou somente diferentes ou até mesmo a visão aborda questões diferentes com ideias contrárias. O pensamento e a arte, vertentes de uma mesma origem e analisados de formas diferentes ainda que sob uma mesma perspectiva.

O pensamento, que em vias de liberação expressa a complexa relação com a arte exige certa reflexão para que se possa através de uma decifração compreendê-la. A decodificação da ideologia por trás do século XVIII deve ser feita através da análise de um fundamento da época: A libertinagem. A experimentação, a liberdade e o sentir, esses três pilares são importantes muito importantes ao analisar a filosofia de vida do período de acordo com o comportamento. A libertinagem, a necessidade de se desprender e fugir do tédio e da melancolia através das sensações e da experimentação. A filosofia da “tabula rasa” de John Locke vem em contraponta aos pensamentos inatistas de René Descartes. A alma que trazia consigo ideias e pensava de forma independente agora é substituída pela ideia de que o pensamento funciona com a experiência sensível. Assim uma existência pode multiplicar seus pensamentos e conhecimentos de acordo com as diferentes experiências.

O estilo de vida, então, se expressa na constante busca de sensações para confirmar a existência. A arte então passa a ser vista como um objeto de sensações e agora deve apresentar além da estética valores psicológicos como impressão, intensidade. O objetivo da arte agora é subjetivo estimulando a experiência e as sensações. A partir disso o homem justifica através da filosofia o direito de experimentar e fazer algo diferente substituindo a estética neoclássica e mobilizando a forma da arte.

O segundo capítulo da análise “As Experiências da liberdade”, como o próprio nome já diz as sensações assim como os ideais da época propunham são variadas e as vezes contraditórias. Como dito logo no início do primeiro capítulo em uma breve análise para que o leitor possa se situar no pensamento e nos acontecimentos do período. Os atos eram alternados entre vezes de guerra e de libertinagem. No entanto, o termo guerra não se trata só dos combates físicos, a guerra também aconteciam no ideias ao mesmo tempo em que se tinham os abusos da vaidade havia os protesto contra os abusos da vaidade, a alusão à apreciação dos prazeres e as apelações à moralidade. É perceptível os embates, principalmente os de âmbito social, político e religioso, que o homem não mais considerava justa certas relações. Aos poucos o homem vai percebendo a dualidade

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