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ARTIGO DE OPINIÃO DO FILME UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA E O DOCUMENTÁRIO GUERRA SEM FIM

Por:   •  13/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  207 Visualizações

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TRABALHO DE PORTUGUÊS

           A VIOLÊNCIA ÀS MARGENS BRASILEIRA

ARTIGO DE OPINIÃO DO FILME UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA E O DOCUMENTÁRIO GUERRA SEM FIM

 

A VIOLÊNCIA ÀS MARGENS BRASILEIRA

A palavra violência pode ser entendida, no seu significado direto, como um tipo de ação, reação, conivência ou omissão que envolva abuso, violação, conflito violento, exclusão ou degradação, com potencial de agravantes sejam físicos, emocionais, econômicos, ambientais ou mesmo sociais. Nem sempre é provocada por pessoas físicas, mas também se faz presente em Instituições Governamentais ou não e na própria cultura, manifestando, por exemplo, o preconceito, o medo e as desigualdades.

A violência no Brasil surge desde a época da sua colonização quando os navegantes portugueses vieram para o continente americano em busca de matérias primas a serem processadas na Europa e assim comercializadas. Essa vinda dos então colonizadores foi feita por meio de repressão e violência dos povos nativos chamados pelos europeus de índios. Tribos e raças inteiras indígenas foram brutalmente extintos por meio da violência.

Seria mesmo que o Brasil foi descoberto? Ou foi invadido? É muito discutido que na época das Grandes Navegações esses marinheiros buscavam o “paraíso” em que aumentariam seus lucros, pois evitariam pagar tantos impostos pelo Mar Mediterrâneo até chegar as Índias tudo isso motivados pelo forte capitalismo europeu e que quando obtinham sucesso diziam que tinham descoberto as Índias, ou melhor, novos caminhos para as Índias. É fácil notar que com esse objetivo não queriam na verdade descobrir uma terra nova e sim colonizar uma terra já existente e extrair o melhor que a mesma poderiam oferecer para suprir as suas próprias necessidades. Na verdade, o que mais fica óbvio é que esse capitalismo europeu se instalou no Brasil pelos portugueses em forma de uma invasão a qual foi realizado através da sua brutal violência contra os verdadeiros donos da terra.

O termo às margens deste artigo significa inicialmente margem do mar com a terra no momento em que os navegantes portugueses chegam ao Brasil e posteriormente à população desfavorecida ficar as margens do que pelo conceito imposto pelos europeus de desenvolvimento, ou seja, as margens excludentes da sociedade como favelas, subúrbios entre outros conceitos. Acredita-se que a forma a qual os portugueses tratavam os índios foi a maneira correta de civiliza-los, será mesmo? Como podemos civilizar um povo ou mesmo uma pessoa por meio da violência? As escolas funcionam dessa maneira? Ainda bem que não, pois a evasão escolar seria enorme. Um bom exemplo é quanto a boas maneiras: comer com a mão é falta de educação porque atualmente existem diversos talheres e tudo mais, entretanto existem pessoas hoje que comem com a mão até mesmo você, duvida! Então vamos lá: um almoço informal em um final de semana prolongado naquele churrasco quando a pessoa que serve com um petisco de churrasquinho na maioria das vezes as pessoas pegam um pedaço com a mão. Ou seja, depende muito da ocasião em que as pessoas se encontram para que se defina o que é falta de educação ou não.

Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade atual, uma questão que não pode ser colocada em segundo plano certamente é a violência. Existem os que defendem a ideia de que o povo brasileiro seja pacífico e outros os quais acreditam que seja um povo cordial. Os que defendem tal pacifidade afirmam que o povo sabe o que quer na hora correta e que prova disso foram os movimentos revoltosos em toda a historiografia brasileira. Porém, os que não concordam com essa cordialidade discorrem de estudos estatísticos de toda a violência praticada por todos os anos da existência do Estado Nacional Brasileiro com números de mortos cada vez maiores.

Atualmente, a violência urbana no Brasil mata mais do que muitos países em guerras, como Iraque, Israel, entre outros. Segundo o historiador Luís Mir, a década de 90 do século passado foi a mais violenta da História do Brasil que ocorreram 516.000 (quinhentos e dezesseis mil) assassinatos. Já nos últimos 20 anos ocorreram ao todo 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) assassinatos.

Será mesmo que o povo brasileiro é pacífico? Não. Estudos estatísticos mostram a dura realidade brasileira. O rótulo para esconder essas lutas foi criado praticamente desde os primeiros europeus a pisarem em solo Americano, principalmente na América Latina onde foram criadas as colônias de exploração com o objetivo de ocupar e explorar por força bruta. Essa disputa se estendeu a outros povos europeus como no caso do Brasil que franceses disputaram terras com os portugueses.

Já o conceito populista do ex presidente Luís Inácio Lula da Silva considera que o povo brasileiro é pacífico, o qual chegou a dizer em entrevista no documentário indicado, e que tem uma índole de saber o limite das coisas que ele faz. Ainda ressalta que os brasileiros não são neutros e que em vários momentos da História brasileira foram organizadas diversas revoltas em estados diferentes como em Canudos, Revolta de 1964, Balaiada, Sabinada, Guerra dos Farrapos. Esse conceito na verdade não passa de uma forma de governar conhecida como populismo muito utilizado pelo então ex presidente da República do Brasil.

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