Aspectos Linguísticos

Existe um questionamento muito grande em relação ao ato de ensinar gramática ou não nas escolas, dentro desse mesmo depara-se com o cumprimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o qual serve de base para a formação do discente em seus três níveis de formação, baseada no modelo funcionalista, ou seja, os elementos linguísticos e suas funções dentro do contexto.

No geral, o que se ensina são paradigmas e classificações que pouco colaboram para que o aluno se torne um usuário competente da língua, isto é, um usuário capaz de produzir e capaz de compreender textos com eficiência.

O ensino da gramática no âmbito escolar ainda ocorre de forma obsoleta, devido à aplicação de procedimentos completamente teóricos, sem nenhum significado para os alunos que, por sua vez, não conseguem formar uma relação entre a teoria gramatical e a prática de texto.

Entretanto, alguns autores hoje postulam que se pode aprender a ler e a escrever valorizando a leitura e a escrita no cotidiano, e que através desta metodologia venha a aprender a função das regras gramaticais, e que os professores de língua portuguesa devem adotar novos meios didáticos, pois o ensino da gramática normativa por si só não habilitará seu uso com eficácia, o que poderá acarretar desinteresse devido aos seus conteúdos.

Importante ressaltar a valorização das diferentes culturas existentes dentro do contexto escolar, fundamentado suas possibilidades de leitura e escrita levando em consideração o potencial gramatical que cada um tem ampliando, isto é, enriquecendo o poder linguístico pelo meio do ensino da gramatical que tem como finalidade preparar o aluno para uma produção textual obedecendo à norma padrão.

Neste contexto, pode-se dizer que a mudança ao empregar textos jornalísticos ou científicos, é realmente uma excelente proposta a ser seguida, pois a clareza das notícias depende da maneira compreensível como chega ao receptor, pois o uso de frases curtas agilizam a leitura e facilita também o entendimento. Nesse caso o professor tornar-se um mediador do conhecimento através de uma maneira mais prazerosa e não somente obrigatória, fazendo com que o aluno possa a interiorizar a conhecimento da estrutura gramatical, não somente através da norma culta mas também da coloquial, pois o uso de frases curtas agilizam a leitura e facilita também o entendimento.

Outro fator importante a ser ressaltado, e que é o mais significativo no ensino e aprendizagem é que o ensino deva estar focado na real necessidade do aluno, ou seja, que se propicie a capacidade de enfrentar a sociedade.

Todavia, só se poderá alcançar determinado objetivo com a prática constante da leitura e da escrita, mediante a aplicabilidade de uma didática voltada ao interesse do aluno, que o faça despertar para uma aprendizagem significativa, sem normas impetradas diariamente com o ensino da gramática, mas que ela venha ocorrer de forma gradativa no ensino aprendizagem. Não com decorebas, que não condizem com a realidade, o que acarretam dificuldades na elaboração de um texto, pois a gramática estudada separadamente, não contextualizada em consenso com o uso da própria linguagem, cria grandes dificuldades na hora dos alunos elaborarem um texto.

O que se pretende na realidade é que o aluno aprenda a refletir sobre o uso efetivo da língua, levando em conta as variantes linguísticas

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