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Por:   •  27/6/2014  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  365 Visualizações

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INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO NO BRASIL DEVE CAIR EM 2012, DIZ ESPECIALISTA

Competitividade do Brasil, primarização da pauta de exportação e o déficit crescente dos manufaturados foram alguns dos temas discutidos na reunião mensal do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex), nesta terça-feira (20), na sede da Fiesp.

Segundo o diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luís Afonso Lima, nos últimos anos a economia mundial registrou uma tendência de desconcentração do fluxo de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) para economias emergentes, com destaque para o Brasil. Em sua avaliação, o crescimento da classe C, as reservas de Pré-Sal e a organização dos eventos esportivos - Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016 - serviram como chamariz para os investidores internacionais.

Apesar do otimismo, o especialista alertou que o volume das transações correntes tende a diminuir nos próximos anos. "Até 2013, o Brasil continuará sendo um dos maiores destinos de IDE, porém, nossa expectativa é que haja uma baixa nas receitas. Nos últimos meses registramos uma queda nos anúncios de IDE. Se não houver alterações neste cenário, no final de 2012 teremos uma surpresa desagradável", alertou.

Internacionalização

Lima afirmou que a participação da indústria brasileira no exterior, principalmente das micro e pequenas empresas, aumentou de maneira significativa nos últimos anos, impulsionada pela competitividade internacional e a conquista de novos mercados. "As principais formas de internacionalização contemplam a instalação das unidades produtivas, além de escritórios de suporte à atividade exportadora", sublinhou.

No entanto, o número excessivo de tributo, a ausência de tratados para evitar a bitributação e a falta de programas de incentivo financeiro representam um grande entrave para a competitividade da indústria no exterior, apontou. "Metade das empresas utilizam capital próprio para investir lá fora, e isso já nos coloca em desvantagem. As ações brasileiras são tímidas comparadas a Coreia e China, que ganharam muito espaço nos últimos anos."

Desindustrialização

O diretor-titular-adjunto do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp, Thomaz Zanotto, chamou atenção para o déficit crescente dos produtos manufaturados. "O governo não realizou nenhuma reforma estrutural e as margens de manobras estão diminuindo. A situação está muito difícil", afirmou.

Visão compartilhada pelo conselheiro Hebert Schimid, que comparou a situação vivida pelo Brasil com o processo de desindustrialização ocorrido nos Estados Unidos nos últimos 12 anos. Conforme dados apresentados por ele, em 1997, 70% dos brinquedos vendidos nos Estados Unidos eram fabricados em outros países. Hoje essa porcentagem subiu para 99% e, no caso dos calçados esportivos, os importados dominam 100% do mercado norte-americano.

"O que nós assistimos nos Estados Unidos acontecerá na metade do tempo por aqui. Temos que buscar a competitividade internamente. Os outros países não vão resolver

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