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CONEPÇÕES MINIMAS SOBRE INSIGNIFICANCIA DESEJO E PODER

Trabalho Universitário: CONEPÇÕES MINIMAS SOBRE INSIGNIFICANCIA DESEJO E PODER. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2014  •  948 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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CONSEPÇÕES MÍNIMAS SOBRE DESEJO, INSIGNIFICÂNCIA E PODER.

Sueide Alves do Nascimento Kloster

UNIP- Universidade Paulista

RESUMO: Este artigo tem por finalidade principal, demonstrar de forma concisa algumas concepções a cerca das diferenças e semelhanças expressas nos discursos empregadas no diálogo entre Michel Foucault e Gilles Deleuze, em Os intelectuais e o poder e o documentário 10% é mentira, sobre Manoel de Barros. Evidenciando a complexidade de um tema em oposição à simplicidade do outro; como diria Manoel: “insignificâncias”.

Palavras-Chaves: Desejo; Insignificâncias; Poder.

Pode parecer estranho, e até um tanto inusitado, mas após analisar os temas propostos para este escrito, é possível afirmar que tanto os intelectuais quanto Manoel falam do “poder”. Cada qual à sua maneira, guiados por um interesse ou desejo oculto no discurso.

Desde os tempos mais remotos o poder vem deixando as suas marcas. A divina criação, o poder de pensar, tomar decisões, transformar, destruir, dominar, etc. Pode-se afirmar que segundo as escrituras bíblicas, baseados na crença influenciada pelo poder do discurso, que quando Deus criou o homem e o deixou no paraíso, a serpente usou do poder do discurso para persuadir a Adão e Eva a comerem o fruto da árvore da sabedoria. Eles movidos pelo desejo de possuir o poder sobre o bem e o mal, desobedecem ao criador sem pensar nas conseqüências. “A serpente era o mais astuto dos animais criados por deus. [...] Não morrereis, disse a serpente, antes Deus sabe que abrir-se-ão seus olhos e se tornarão como Deus, conhecendo o bem e o mal”. (GENESIS 3.1-5) No entanto, é necessário lembrar que a Bíblia, é acima de tudo uma coleção de livros religiosos sem nenhum compromisso com a veracidade dos fatos.

O homem desde sempre desejou o poder, mesmo nas mais simples coisas. Teve interesse continuo em dominar, exercer o controle sobre a natureza, e sobre tudo que existe. “Criou o relógio, o calendário para ter controle sobre o tempo” (SANCHES 2008).

No desejo de possuir o poder o homem encara as mais diversas situações para exercê-lo plenamente. Muitas vezes nem percebe que já possui este poder que tanto busca. São várias as formas de poder, é preciso ver além das aparências. Os poderes que realmente importam são aqueles que passam despercebidos: O poder da vida, de falar, de amar, de ver significado onde ninguém mais vê. De ver “significado nas insignificâncias”. (BARROS 2009).

O poder tratado por Foucault e Deleuze, vai muito além destes aqui citados. É um poder abusivo, explorador e extremista. Não reconhece verdade ou força além da imposta por ele. Segundo Reich: “[...] As massas não foram enganadas, em um determinado momento efetivamente elas desejaram o fascismo!”. (DELEUZE 2006).

A luta pelo poder é tão insana que as pessoas perdem a razão e agem sem escrúpulo algum. São capazes de qualquer coisa para provar deste poder. Segundo Deleuze, “há investimentos de desejo que modelam o poder

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