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Diferenças das Versões de Frankenstein

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  2.802 Visualizações

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Comparação do romance Frankenstein de Mary Shelley com o filme Frankenstein

                

O livro Frankenstein de Mary Shelley teve sua primeira publicação em 1818. Com o certo reconhecimento que o livro recebeu por parte de alguns, acabou sofrendo várias adaptações cinematográficas, e ainda sofre até hoje, sendo uma das mais famosas a adaptação feita pela Universal Pictures, Frankenstein, de 1931, que recebeu sua sequência, A Noiva de Frankenstein, de 1935.

Comparar a obra original com as adaptações feitas para o cinema é complicado, pois vários aspectos devem ser considerados na hora do filme ir do papel para a tela, alguns detalhes da estória que conseguimos imaginar na hora da leitura são limitados pela visão quando o filme é visto. Mas existem adaptações realmente impressionantes que ultrapassam as nossas expectativas, que utilizam incrivelmente os recursos visuais, auditivos e muitas vezes subjetivos para passar a estória ao público da forma correta.

Pegando o exemplo dado, quando comparamos o romance de Mary Shelley ao filme Frankenstein, percebemos algumas diferenças bem marcantes. A “criatura” que é mostrada no filme, ao contrário do livro, aparece como uma criatura que não fala, apenas emite alguns barulhos e tem uma aparência que foge bastante da dos humanos. No começo do filme o assistente de Victor derruba acidentalmente a jarra com o “cérebro normal”, que deveria ser colocado em Frankenstein, no chão e acaba pegando a jarra com o cérebro de um criminoso, o que nos leva a entender que algumas ações erradas cometidas pelo mostro são determinadas por esse fator, mas também pela rejeição da sociedade sobre ele, em um ataque de fúria o ajudante de Victor acaba sendo a primeira vitima de Frankenstein, o que faz com que Victor se arrependa de tê-lo criado. No final do filme o mostro morre em um moinho , e a cidade fica feliz, pois a justiça foi feita e agora tudo voltara a ser como antes.

Já no livro, a estória já começa diferente com as cartas, que não aparecem no filme. Frankenstein é achado no mar, não é contado como foi dada a vida ao mostro, ao contrário do filme, onde a criatura ganha vida com um raio. Ele sabe falar e se comunicar muito bem, parece bem mais humanizado, sofre apenas com o fato da rejeição e não com a troca de cérebros. O ajudante que faz a troca não existe no romance, o irmão de Victor é o primeiro a ser morto pela criatura, que retira o colar de Victor e o coloca na mão de uma menina para incrimina-la. O final do livro é ao contrário, o Victor morre após contar toda a história, mas a criatura não.

        

As semelhanças não são tão marcantes como as diferenças, mas elas existem. Os personagens são a principal semelhança, além do mostro, a maioria deles está presente no livro e no filme. A morte da esposa também acontece em ambos.

Comparação do filme Frankenstein e o filme Frankenweenie

A base da ideia é semelhante, um “ser” voltando dos mortos, mas as diferenças são marcantes. Primeiramente, o que mais se destaca é que a criatura dessa vez não é um “homem”, e sim um cachorro. Toda a estória começa quando o cachorro do menininho é atropelado, e por gostar de ciência ele tem a incrível ideia de juntas o útil ao agradável, e então ele tem a ideia de ressuscitar o seu cãozinho, mas sem nenhuma pretensão de querer ser reconhecido por ter feito algo grandioso como vemos em Frankenstein, onde o doutor até pronuncia a frase “Agora eu sei como é sentir ser Deus”. Diferente da adaptação de 1931, em que várias partes, de vários corpos compõem a criatura, em Frankenweenie, ele utiliza o mesmo corpo do seu real cachorro para trazê-lo de volta a vida.

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