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Estado Laico

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Por:   •  14/4/2013  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  701 Visualizações

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Estado Laico

O que as pessoas não entendem sobre Estado lacaio, é que não se trata de um Estado livre de religião, e sim um Estado que respeita os diferentes tipos de religião e os assegura.

Já ouvi muitos questionamentos por haver em repartições públicas a presença de crucifixos nas paredes, uma simbolização característica católica. Contudo se entende que ali há católicos e não que todos são católicos ou devam ser católicos, simplesmente católicos existem e devem ser respeitados pelo Estado laico. Assim, como a democracia prever a liberdade de expressão de um deputado evangélico preconizador daquilo que acredita, que dentro das suas convicções emite sua opinião, certa ou errada, assegurada pelo Estado laico. Assim como prevê a discordância do ateu, do judeu, dos islamistas ou de quem quer seja, até do satanista.

Assim como entendeu-se a necessidade de um feriado evangélico, perante aos feriados católicos, herdados de longo de tempo, é mesmo o tendo, logo virou motivo contenda, pela “quantidade”, sendo a questão remetida a uma simples indagação: por que a necessidade de afirmação por meio da discórdia? Uma vez que, o direito está sendo preservado. E o ateu questiona onde fica a imparcialidade, diante ao dia do evangélico, dia do santo isso ou aquilo. Mas a questão é justamente essa, o Estado não tem que ser imparcial, e sim, justamente o contrário, deve ser parcial ao representar o direito de cada um, precisa agir com a parcialidade em assegurar a representatividade do pensamento de convicção.

Questionaram a frase: Deus seja louvado! – nas cédulas, qual é a grande ofensa contra aqueles que não acreditam em Deus? Tal inscrita intervém na sociedade de forma negativa? Se baseado por meio da tolerância, é uma representatividade para aqueles que possuem uma religião, na qual Deus é o foco, quem não acredita é só relevar, isso é democracia! O Estado não é obrigado a se omitir a presença dos religiosos, porque eles fazem da parte da sociedade, e são respaldados pela Constituição. Mas a nossa visão diferencialista tendem a nos levar ao conflito.

O problema é que cada indivíduo parece se afirmar por meio da intolerância, da diferenciação, e aquilo que não se adapta aos seus conceitos deve ser sumariamente expurgado, o que tende a ser hipocrisia, uma hipocrisia coletiva e irracional. Logo não se trata de defender direitos, mas sim cultivar mesquinharias.

A democracia é falha porque poucos entendem seu significado e poucos estão dispostos a renunciar suas convicções para respeitar o direito de outrem. No fundo esperamos que toda a sociedade se curve ao que acreditamos e viva de acordo com o que achamos ser o certo, o problema é que no meio dessa fenda introduziu-se a corrupção, que com dinheiro, poder e favorecimentos, transformou democracia numa prostitua alienada, surda pelo eco do seu próprio grito consternado.

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