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Estágio Supervisionado No Ensino Fundamental: Português Relatório De Desempenho

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Por:   •  26/8/2014  •  6.796 Palavras (28 Páginas)  •  1.210 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS

CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

LICENCIATURA EM LETRAS

Tatiane Catarina de Oliveira

Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental: Português

Relatório de desempenho

Professora Ms Maria Helena Albé Veppo

São Leopoldo

2008

Introdução

O presente projeto de ensino objetiva desenvolver uma estratégia de leitura e escrita do gênero Divulgação Cientifica (DC) para alunos da sétima série do Ensino Fundamental, como alternativa de ensino-aprendizagem de textos na disciplina de língua portuguesa, utilizando o modelo de seqüência didática proposto por Dolz; Noverraz; Schneuwly.

Os alunos irão realizar como produção final um caderno de divulgação científica que será doado a biblioteca da escola, para apreciação dos alunos e professores.

A seqüência didática é um processo educacional importante no aprendizado escolar, constituído de um conjunto de atividades escolares que visam à aprendizagem significativa através de um gênero textual, seja ele oral ou escrito. De acordo com Dolz; Noverraz; Schneuwly (2004, p. 97): "Uma seqüência didática tem, precisamente, a finalidade de ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situação de comunicação." Seguindo esta concepção, a seqüência didática será utilizada como um instrumento educacional importante no aprendizado escolar.

O gênero DC serve como um instrumento comunicativo que auxilia no processo ensino-aprendizado, além de ter por objetivo divulgar a ciência para vários públicos de forma mais acessível; também consiste na troca de idéias, o que enriquece e amplia o aprendizado, e de acordo com Going public, 1996, p. 5 apud Vieira, p. 10, “Um dos objetivos da divulgação científica é motivar a vocação para as carreiras científicas e tecnológicas. “A ciência depende do constante fluxo de jovens brilhantes.” Conhecer este gênero implica um conhecimento a mais na vida do aluno.

Planejamento Global

Nome do Projeto: “Explorando o gênero Divulgação Científica na sala de aula”

Série: 7ª

Duração: 22

Materiais empregados:

 Filme (Dvd) “Eu sou a lenda”

 Aparelho de Dvd

 Televisor

 Revistas de Divulgação Científica (DC)

 Folhas de ofício, caneta hidrocor, cola, tesoura, lápis de cor

Etapas Previstas

Neste projeto iremos propor uma estratégia de leitura e escrita através do modelo de seqüência didática proposto por Dolz; Noverraz; Schneuwly:

• Apresentação da situação

• Produção inicial

• Módulos

• Produção final

Situação comunicativa:

 Leitor: alunos da escola, professores.

 Autor: alunos de uma turma da 7ª série do ensino fundamental.

 Objetivo: Devido à grande e crescente exposição do público a temas científicos, acredita-se ser relevante abordar o gênero na escola, objetivando formar cidadãos capazes de refletir e opinar sobre questões relacionadas à ciência. De acordo com Zamboni:

As motivações imediatamente se colocam, portanto: é preciso chegar ao homem comum, mantido distanciado e, por isso, alienado do mundo cada vez mais especializado das ciências; é preciso vencer a "ruptura cultural" instalada entre a elite à qual se outorgou o direito de saber e uma massa relegada à exclusão do saber (muitos, inclusive, excluídos até da aprendizagem das primeiras letras e da aritmética mais elementar). (Zamboni, 2001, p. 49)

Aprofundar o estudo do gênero divulgação científica (DC), mais especificamente textos DC, fazendo com que o aluno reconheça as características desse texto: os elementos que compõem o texto DC, explorando a estrutura do gênero. O aluno irá observar a estrutura do gênero DC, forma e linguagem empregada nesse gênero.

Cronograma

Aula Conteúdo

Aula 1 - 01/10/08

(1 período): Apresentação

Técnica de sensibilização: "Presente surpresa”

Aula 2 – 02/10/08

(2 períodos): Apresentação da situação

Exibição do filme: “Eu sou a lenda”

Gênero ficção científica.

Aula 3 – 03/10/08

(1 período) Continuação do filme.

Palavras-chaves – Levantar questões relacionadas ao filme

Produção Inicial

Após, os alunos imaginando serem cientistas produzirão um texto DC, expondo a seguinte tarefa: Produção inicial: “Como age o vírus VK no organismo humano”, e deverão ilustrar uma pessoa sadia e uma pessoa contaminada pelo vírus. (1 ponto)

Aula 4 – 08/10/08

(1 período) MÓDULO 1: Apresentação e caracterização do gênero.

Aula 5 – 09/10/08

(2 períodos) “Técnica do liquidificador”

Aula 6 – 10/10/08

(1 período) MÓDULO 2: Observação e análise de textos DC.

Trabalho escrito sobre os textos DC (Vale 2 pontos).

Aula 7 – 16/10/08

(2 períodos) Término e entrega da atividade anterior.

Aula 8 – 17/10/08

(1 período) Conversa com os alunos sobre o andamento da atividade, discussão oral.

Aula 9 – 22/10/08

(1 período) Devolução dos trabalhos e correção.

Módulo 3: Trabalhando com ilustrações no texto DC.

Aula 10 - 23/10/08

(2 períodos) Módulo 4: Trabalhando com o uso de analogias.

Aula 11 – 24/10/08

(2 períodos) Módulo 4: Trabalhando com Sujeito e predicado.

Aula 12 – 29/10/08

(1 período) Continuação dos exercícios sobre sujeito e predicado.

Aula 13 – 30/10/08

(2 períodos) Continuação dos exercícios sobre sujeito e predicado.

Aula 14 – 31/10/08

(1 período) Teste ou trabalho sobre predicado e sujeito (Valendo 3 pontos).

Aula 15 – 05/11/08

(1 período) Produção Final: Os alunos em grupos de no máximo 4 alunos irão produzir um caderno de divulgação científica. (4 pontos)

Aula 16 – 06/11/08

(2 períodos) Entrega e correção da prova ou trabalho.

Finalização da atividade anterior (Produção dos textos DC) e exposição na biblioteca da escola. Entrega das avaliações e comentários. Encerramento com a dinâmica do abraço.

Planejamento das aulas:

 Aula 1 – 01/10/08 (1 período): A professora aplicou com os alunos uma técnica de sensibilização: “O presente surpresa”, que foi apresentada na aula de Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental: Português.

Após a realização da técnica, a professora levantou questões oralmente relacionadas com a atividade desenvolvida, como a importância de conhecer os colegas, de respeitar as diferenças que existem, de escutar o que cada um tem a dizer, e assim por diante.

Apresentação da situação: Na primeira aula, a professora conversou com os alunos a respeito do trabalho que pretende construir com os alunos (um caderno contendo textos de divulgação científica, elaborado pelos alunos), a importância deste projeto de ensino, e como ele será conduzido. Se eles já conhecem o gênero divulgação científica, onde eles encontram textos DC, para que servem e qual a sua importância. Para se criar uma melhor situação de comunicação os alunos irão assistir na próxima aula o filme Eu sou a lenda, a fim de ajudar na produção inicial que os alunos irão desenvolver.

Comentários: No primeiro dia de aula foi muito importante à aplicação da técnica de sensibilização “Presente surpresa”, foi um momento de reflexão para a turma, que mesmo convivendo diariamente não haviam pensado como pequenos detalhes, existentes em cada colega fossem tão importantes para conhecermos mais sobre cada um. A aplicação da técnica de sensibilização ajuda muito na aproximação do professor com os alunos, pois é um momento de descontração, de alegria e reflexão.

A apresentação da situação inicial é muito importante para o andamento da seqüência didática, pois é o momento em que será apresentado ao aluno o projeto final. Após a apresentação do projeto, os alunos entenderam a proposta final de produção. Em um primeiro momento da aula, os alunos apresentaram dificuldades em reconhecer o gênero Divulgação Científica (DC), e não conseguiram responder algumas questões como: Vocês conhecem o gênero Divulgação Científica? Onde podemos encontrar os textos DC? Para que servem e a sua importância?

 Aula 2 – 02/10/08 (2 períodos): Nesta aula, os alunos assistiram ao filme: “Eu sou a lenda”, gênero ficção científica.

Duração: 101 min.

Sinopse: Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus. (Fonte: wwws.br.warnerbros.com/iamlegend).

Comentários: Os alunos gostaram muito do filme. Todos contribuíram para o andamento da aula.

 Aula 3 – 03/10/08 (1 período): Depois de assistirem ao filme, os alunos levantaram questões importantes sobre o filme.

Após, os alunos imaginando serem cientistas produziram um texto DC, expondo a seguinte tarefa: Produção inicial: “Como age o vírus VK no organismo humano”, e deveriam ilustrar uma pessoa sadia e uma pessoa contaminada pelo vírus. (Vale 1 ponto)

Comentários: A produção inicial foi um momento muito importante para o andamento da proposta de seqüência, pois pude observar através das produções, qual o nível de dificuldade apresentada pelos alunos, em relação ao gênero DC. Com base nas produções, observei que os alunos apresentaram grande dificuldade na caracterização do gênero DC, em diferenciar o gênero DC de outros gêneros. Também apresentaram dificuldades em relação ao tipo de texto, de como seria escrever um texto DC. Acredito que as dificuldades apresentadas pela turma, em relação ao gênero DC são uma questão de familiarização com o gênero, já que os alunos não tem o hábito de trabalhar com produção textual, apesar de já terem lido revistas de DC, como Ciência Hoje das Crianças, os alunos não sabiam que o gênero empregado em textos desta revista era o DC. A partir das dificuldades apresentadas pelos alunos foi possível moldar, quais as atividades e exercícios seriam aplicados ao longo da seqüência.

 Aula 4 – 08/10/08 (1 período): Módulo 1: Apresentação e caracterização do gênero. A professora pediu aos alunos que refletissem sobre as seguintes perguntas: Qual a finalidade do gênero DC? Qual a sua importância? Nesta aula, a professora irá apresentar diferentes gêneros textuais aos alunos, entre eles o DC, e pedir que eles observem e estabeleçam diferenças entres estes textos.

Comentários: Os alunos puderam, através dos exercícios propostos, a conhecer melhor o gênero DC e compreender que existem diferenças entre os gêneros. Foi uma atividade importante no processo de aprendizagem do gênero DC, pois observaram na prática que existem diferenças distintas entre os textos apresentados.

Textos utilizados na atividade:

TEXTO 1 (Gênero Receita culinária)

Pé-de-moleque

Ingredientes:

1 lata de leite condensado

1 xícara (de chá) de açúcar

1 xícara (de chá) de leite

1 xícara (de chá) de amendoim torrado e sem pele

Modo de preparo:

Leve ao fogo o leite condensado, o açúcar, o leite e mexa sempre, até dar o ponto de

doce de leite macio (mais ou menos 20 minutos em fogo médio). Experimente o ponto colocando um pouco num pires: remexendo com um garfo, a massa do doce ficará opaca. Misture o amendoim, retire do fogo e bata o pé-de-moleque até ficar

opaco. Despeje em pia de mármore ou inox bem untada, iguale com a faca ou rolo e corte - em losangos.

TEXTO 2 (Gênero Fábula)

Três touros, amigos desde longa data, pastavam juntos e tranqüilos no campo. Um Leão, escondido no mato, espreitava-os na esperança de fazer deles seu jantar, mas receava atacá-los enquanto estivessem em grupo. Finalmente, por meio de ardilosas e traiçoeiras palavras, ele conseguiu criar entre 11 - eles a discórdia e separá-los. Assim, tão logo eles pastavam sozinhos, atacou-os sem medo algum, e um após outro, 15 - foram sendo devorados sempre que sentia fome.

Autor: Esopo

Moral da História:

União é força.

TEXTO 3 (Gênero Divulgação Científica)

Zunzunzum pelo país

Conheça a febre amarela, doença transmitida por mosquitos que tem deixado o Brasil em alerta.

Em regiões urbanas, a febre amarela é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que propaga a dengue (foto: Wikimedia Commons).

Febre amarela. Está aí uma doença sobre a qual muita gente, até bem pouco tempo atrás, pouco tinha ouvido falar. Mas, há alguns meses, a TV e os jornais têm dedicado um espaço cada vez maior a ela. Pudera! Até o início de março, 19 pessoas já haviam sido vítimas fatais da enfermidade em diferentes estados. Por conta disso, houve uma corrida aos postos de saúde, já que a febre amarela pode ser prevenida com o uso de uma vacina. Talvez você até já a tenha tomado, para não ficar doente. Mas será que sabe como ela funciona e também que moléstia é essa que ela previne?

A febre amarela é uma doença típica das florestas tropicais, mas ela não ataca apenas as pessoas que vivem ali. Embora a maioria dos casos registrados até agora tenha ocorrido em áreas rurais, a doença também pode chegar às cidades. Isso porque, em regiões urbanas, a moléstia é transmitida por meio do Aedes aegypti, o mesmo mosquito que propaga a dengue. Nas matas, por sua vez, a febre amarela é transmitida pelo Haemagogus capricornii, uma outra espécie de mosquito, com sete milímetros de comprimento, que pica sobretudo os macacos, mas também o homem.

Os macacos, assim como os insetos, naturalmente podem hospedar o vírus que causa a febre amarela: o flavivírus. Você sabia que, nas florestas, de tempos em tempos, costumam ocorrer epidemias de febre amarela entre os macacos? E sabe o que acontece se o mosquito Haemagogus capricornii pica um macaco que apresenta o flavivírus e, depois, pica uma pessoa que não foi vacinada para prevenir a febre amarela? Em três a sete dias, ela irá apresentar os sintomas da doença, como febre, dor de cabeça e vômito. Nesse caso, um médico deve ser logo procurado, porque podem surgir sintomas ainda piores, como hemorragias, problemas no coração e também icterícia, uma síndrome que faz a pele e os olhos ficarem amarelados.

Esses sintomas são perigosos porque não existe um remédio específico para combater o flavivírus que causa a febre amarela. “Por essa razão, o que os médicos fazem diante de uma pessoa com a doença é tratar os seus sintomas, esperando que o sistema imunológico reaja, produzindo proteínas chamadas anticorpos, para, assim, eliminar o vírus”, explica Luciano Toledo, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.

O sistema imunológico é uma defesa natural do nosso organismo, que entra em ação assim que o vírus da febre amarela chega à corrente sangüínea. Sua atuação, porém, pode demorar, fazendo com que o doente tenha que encarar os terríveis sintomas da moléstia por um longo período. Por isso, a vacina é tão importante. Nela, os anticorpos já estão prontinhos e, durante dez anos, o nosso corpo fica preparado para se defender do vírus, caso sejamos contaminados por ele.

Não é todo mundo, porém, que precisa correr aos postos de saúde. Isso porque a vacina que previne a febre amarela deve ser tomada principalmente por pessoas que vão visitar ou já vivem nas chamadas ‘áreas de risco’, ou seja, em regiões cobertas por matas, como o Norte e o Centro-oeste, o estado de Minas Gerais, o Maranhão, o sul do Piauí, o oeste e o sul da Bahia, o norte do Espírito Santo, o noroeste de São Paulo e o oeste do Paraná, além de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Além disso, é muito importante usar repelente no corpo todo para espantar os mosquitos e também telas que impeçam sua estrada nas casas. Outra forma de prevenção que não pode ser esquecida (não só contra a febre amarela, mas também contra a dengue) é não deixar água parada em caixas d´água, pneus, garrafas e vasos de plantas, porque os mosquitos adoram colocar seus ovos nesses esconderijos. Afinal, vale tudo para continuar saudável e longe da febre amarela, não é mesmo?!

Juliana Marques

Ciência Hoje das Crianças - 14/03/2008

Quadro de perguntas sobre os textos trabalhados em sala de aula.

Situação de produção Texto 1 Texto 2 Texto 3

1. Qual o assunto do texto?

2. Identifique o objetivo de cada texto

3. Quem escreve o texto?

4. Onde encontramos este texto?

5. Quem é o narrador do texto “O leão e os três touros”?

6. Que elementos em cada texto você acha importante?

7. Quem são os personagens principais?

8. O que chamou mais a sua atenção no texto?

9. Identifique no texto os principais passos para desenvolvimento do texto.

10. Que recursos o autor usa para chamar a atenção do leitor?

11. Para quem é direcionada esta leitura?

12. Que diferenças você encontrou neste texto em relação a outros tipos de textos que você já leu antes?

13. Que gênero textual é o texto 3?

Aula 5 – 09/10/08 (2 períodos): “Técnica do liquidificador”: Nesta aula os alunos formaram grupos de no máximo cinco colegas. A professora distribuiu três tiras de papéis, cada grupo teve 15 minutos para formular três perguntas sobre o texto “Zunzunzun pelo país”, texto trabalhado na aula anterior, depois a professora recolheu as tiras contendo as perguntas, e colocou dentro de um saco plástico. Por ordem de sorteio, cada grupo retirou três tiras e um membro do grupo sorteado foi até o quadro e escreveu e respondeu a pergunta que foi sorteada, os outros integrantes do grupo poderiam auxiliar o colega, caso ele não soubesse a resposta, e se o grupo não conseguisse responder, os demais colegas de outros grupos também poderiam ajudar.

Comentários: Esta técnica ajudou muito os alunos a identificar partes importantes e centrais no texto, e a levantar discussões em relação às perguntas e respostas levantada por cada grupo.

 Aula 6 – 10/10/08 (1 período): MÓDULO 2: Observação e análise de textos DC.

A professora distribuiu aos alunos textos DC retirados do site da revista Ciência hoje das crianças, ano 2008, e pediu que fosse lido, após a professora promoveu uma discussão oral com os alunos, e um trabalho escrito com perguntas sobre os textos. (Vale 2 pontos)

TEXTO 1

Por que ficamos tontos quando giramos?

Saiba o que acontece nas várias partes do nosso corpo responsáveis pela noção de equilíbrio

(ilustração: Alvim)

Quem é que nunca fez a experiência de girar, girar e girar de braços abertos, e acabou com a sensação de que, na verdade, o mundo é que tinha começado a rodar? Toda criança faz isso! Mas nem todo mundo sabe que essa sensação acontece porque girar nos tira o equilíbrio, que conseguimos graças à atuação de diferentes partes do nosso corpo.

Para nós, que andamos sobre duas pernas, o equilíbrio – isto é, a referência que temos da posição do nosso corpo em relação ao ambiente que nos cerca – depende de informações passadas pelo apoio dos pés no chão, pela visão, por um segmento do sistema nervoso chamado cerebelo e, ainda, por três estruturas do nosso ouvido interno, ou melhor, orelha interna, para usar o termo mais atual.

Os pés informam, por meio de vias nervosas específicas, se estamos adequadamente apoiados no solo. A visão permite definir nossa posição em relação ao conjunto de elementos presentes no ambiente que nos cerca. O cerebelo dá tônus, isto é, firmeza, aos músculos e coordena o equilíbrio. E, por fim, três estruturas em forma de tubo que fazem parte da nossa orelha interna, os canais semicirculares, também dão a sua contribuição.

Se pudéssemos olhar dentro da nossa orelha interna, veríamos que os canais semicirculares se reúnem em uma dilatação chamada utrículo (observe o desenho). Além disso, perceberíamos que o interior dos canais semicirculares e do utrículo é coberto por pequenos cílios – ou seja, por pêlos muito finos – e também é preenchido por um líquido em que flutuam cristais de carbonato de cálcio. Pois bem: de acordo com a posição da cabeça, esses cristais tocam os cílios dos canais semicirculares e o utrículo. A partir disso, é transmitida a informação que permite ao cerebelo interpretar a posição do corpo.

(ilustração: Nato Gomes)

O que acontece, no entanto, quando giramos em torno de nós mesmos? Isso faz com que o líquido que existe dentro dos canais semicirculares do utrículo acelere os movimentos dos cristais de carbonato de cálcio, que pressionam de forma desordenada os cílios, o que acaba por gerar, no cerebelo, uma perda da noção do equilibro.

Além disso, por estarmos girando em torno do nosso próprio corpo, o apoio rápido e inconstante dos pés no chão não transmitirá de modo adequado a nossa posição em relação ao solo. Para complementar, não conseguiremos obter, com a visão, um ponto fixo como referência.

Portanto, todos os ingredientes para uma boa tontura estarão presentes nessa brincadeira. A boa notícia é que esse tipo de desconforto passa depressa. Até que ele desapareça, porém, é fundamental ter cuidado para não sofrer qualquer acidente.

Milton Costa

Departamento de Anatomia

Universidade Federal do Rio de Janeiro

REVISTA CHC 193 :: AGOSTO DE 2008

TEXTO 2

Tesouro da praia

Conheça o formigueiro-do-litoral, uma ave que vive em restingas e corre risco de desaparecer.

(Foto: Carlos Humberto Oliveira)

Procura-se!

Nome popular: formigueiro-do-litoral

Nome científico: Formicivora littoralis.

Tamanho : aproximadamente 13 centímetros.

Peso: cerca de 13 gramas.

Local onde é encontrado: algumas restingas da costa leste do estado do Rio de Janeiro, entre os municípios de Saquarema e Armação de Búzios.

Hábitat: exclusivo das restingas arbustivas da Região dos Lagos, estado do Rio de Janeiro.

Motivo da busca: animal ameaçado de extinção.

Existe um tesouro escondido no estado do Rio de Janeiro que quase ninguém conhece. Não, não se trata de um baú de ouro, mas de uma espécie de ave da família dos papa-formigas (ou tamnofilídeos, como preferem os ornitólogos) que só existe em algumas restingas brasileiras, o formigueiro-do-litoral.

Essa relíquia do mundo animal foi apresentada ao público em 1990, quando dois ornitólogos cariocas descreveram a espécie, tornando-a famosa entre os especialistas em aves. O formigueiro-do-litoral costuma se abrigar em meio à vegetação e, por isso, passa facilmente despercebido aos olhos das pessoas. Esta ave geralmente é vista aos casais, deslocando-se pelos arbustos de restinga em busca de alimento ou patrulhando seu território.

Os machos são negros com pintas brancas nas asas, enquanto as fêmeas são mais claras, com dorso marrom-acinzentado, partes inferiores esbranquiçadas, supercílio branco, uma faixa negra que cobre os olhos e pintas brancas nas asas.

O formigueiro-do-litoral é muito agressivo com outros machos de sua espécie ou indivíduos de outras espécies que, porventura, entrem em seu território, particularmente, no período de reprodução. Repete, em seqüência, sons que parecem com um “tchó-tchó-tchó”, intimidando e perseguindo os intrusos.

Ao contrário de outros “verdadeiros” papa-formigas, que levaram esse nome por perseguirem formigas-de-correição – insetos nômades que marcham no chão da floresta em busca de alimentos –, o formigueiro-do-litoral é assim denominado somente por fazer parte da mesma família. A alimentação desta ave inclui outros insetos, como lagartas, grilos e mariposas, que capturam no solo, na folhagem ou mesmo em vôo.

O ninho do formigueiro-do-litoral é construído, geralmente, em forquilhas – pequenos galhos de arbustos em forma de Y – a poucos metros do solo. O ninho parece um cesto aberto, confeccionado pelos pais com pequenas raízes, fibras vegetais, finas cascas de árvores e casulos de insetos. Ali são postos, geralmente, dois ovos. Logo que os filhotes nascem são alimentados com larvas e insetos adultos. Os pais são muito cuidadosos com o ninho para evitar que predadores o descubram.

O formigueiro-do-litoral está ameaçado de extinção porque, além de viver em uma área muito reduzida do estado do Rio de Janeiro, muitas casas de praia e condomínios são construídos nestes locais. Aos poucos, as edificações vão substituindo as restingas em que vive a ave, tornando o seu futuro incerto.

Carlos Humberto Oliveira e

Maria Alice S. Alves

Departamento de Ecologia

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

REVISTA CHC 189 :: ABRIL DE 2008 :: GALERIA DE BICHOS AMEAÇADOS

TEXTO 3

Recordistas por natureza

Em ano de Olimpíada, conheça animais e plantas que se destacam em meio a tantos outros

Sabe qual é a maior flor do mundo? Onde vivem os menores sapos do planeta? Ou qual bicho tem a maior língua entre todos os mamíferos? Em ano de Olimpíada, é hora de conhecer animais e plantas que quebraram recordes – e descobrir que alguns deles são do Brasil!

Uma flor gigante e malcheirosa

A maior flor do mundo é bonita, mas cheira a carne podre (foto: Jeremy Holden/ Science).

Ela é uma flor, mas não é pequena nem perfumada. Ao contrário: é gigante e... fedorenta! Estamos falando da Rafflesia arnoldii. Encontrada nas florestas tropicais da Ásia, essa espécie tem mais de um metro de diâmetro e cheira a carne podre. Eca!

Sem caule, folhas ou raízes, a flor gigante, além de fedorenta, é parasita: tem de prender-se a outras plantas para conseguir água e comida. Mas o mais curioso é saber que a maior flor do mundo pertence à família da seringueira, da mandioca e de outras seis mil espécies – todas, na maioria, donas de flores minúsculas.

Mas por que a flor gigante é diferente dos outros membros de sua família? Acredita-se que seja por conta de sua moradia: locais poucos iluminados das florestas asiáticas. Ali, só mesmo sendo bem grande e com um cheiro marcante para atrair a atenção dos insetos, que levam o pólen da flor gigante para outras flores da mesma espécie, garantindo, assim, a sua reprodução – e a sua existência na Terra.

Minúsculos sapos das montanhas

Os menores sapos do mundo são encontrados no Brasil.

Os menores sapos do mundo não são maiores do que a unha de um adulto: medem de 10 a 12 milímetros, ou seja, pouco mais de um centímetro. Porém, legal mesmo é saber que eles vivem aqui, no Brasil, em estados como Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Habitantes de regiões serranas, os menores sapos do mundo – que fazem parte da família Brachycephalidae (olha que nome complicado!) – comem pequenos insetos, larvas, ácaros e até aranhas. Suas cores fortes – laranja, vermelho, amarelo – são um aviso aos predadores: indicam que esses sapinhos têm uma substância tóxica em sua pele. Para você ver que eles são pequenos, mas não indefesos!

Linguarudo!

Só o camaleão tem uma língua maior do que a deste morcego (foto: Murray Cooper).

Quanto você mede? Um metro e meio? Então, imagine ter uma língua que ultrapassa os dois metros de comprimento. Impossível? Pois saiba que há um animal que vive mais ou menos essa situação. Trata-se de um morcego que habita as florestas da cordilheira dos Andes, no Equador.

Chamado Anoura fistulata, ele tem uma língua que se estica e pode atingir cerca de uma vez e meia o tamanho do seu corpo: se o morcego mede de cinco a seis centímetros, sua língua alcança 8,5 centímetros. Isso o torna o mamífero com a língua proporcionalmente mais comprida do mundo, além de lhe reservar a segunda posição entre os animais com coluna vertebral que têm as maiores línguas do planeta. De fato, entre os vertebrados, o morcego do Equador só perde para o camaleão, cuja língua pode ser até duas vezes maior do que o seu corpo. Dá para acreditar?

Um tatu e tanto

O tatu-canastra cava tocas que podem ter mais de cinco metros de extensão (ilustração: Mario Bag).

Adivinhe onde vive o maior tatu do mundo! Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três. Muito bem: acertou quem disse “Brasil”. Habitante das regiões Norte, Centro-oeste e Sudeste do nosso país, onde vive em áreas abertas ou de floresta, o tatu-canastra leva o título por conta de suas medidas nem um pouco modestas. Ou não é impressionante saber que esse tatu tem, aproximadamente, um metro e meio de tamanho, pesa cerca de 40 quilos, possui unhas que chegam a medir 20 centímetros e, ainda por cima, 80 dentes? Não é à toa que os cientistas batizaram esse bicho com o nome de Priodontes maximus...

Mas o máximo mesmo é saber que o tatu-canastra cava tocas que podem ter mais de cinco metros de extensão, onde é capaz de se esconder por mais de 15 dias. Pena que isso não é suficiente para manter esse curioso bicho em segurança. Infelizmente, o tatu-canastra é um dos animais que estão ameaçados de extinção por conta da caça e da destruição dos locais onde vive.

Mara Figueira

Ciência Hoje das Crianças

07/07/2008

Questões discutidas oralmente:

Qual o assunto dos textos?

Por que é importante divulgar um estudo científico?

Quais revistas de divulgação científica vocês já leram?

Vocês já produziram algum texto de divulgação científica?

Falem dois recursos que o autor do texto usou e que vocês acharam interessante.

Vocês já conheciam este gênero?

Feita esta primeira parte, a professora solicitou que cada aluno, por meio de questões escritas, analisasse os seguintes elementos encontrados nos textos e que compõem o gênero DC.

O que o título do texto nos diz? Que recurso ele usa para chamar a atenção do leitor?

No primeiro parágrafo, que informação o autor traz e que é importante para o desenrolar do texto?

O que o texto 1 pretende mostrar?

Observe o trecho a seguir (texto 3) e responda que recurso o autor usou para explicar que cheiro a planta possui?

Ela é uma flor, mas não é pequena nem perfumada. Ao contrário: é gigante e... fedorenta! Estamos falando da Rafflesia arnoldii. Encontrada nas florestas tropicais da Ásia, essa espécie tem mais de um metro de diâmetro e cheira a carne podre. Eca! (CHC, Recordistas por natureza).

O texto 3 tem como título: Recordistas por natureza, por quê? Que relação há com o texto? Explique.

Nos textos, os autores dão nomes científicos às plantas e animais. Quais são? E por quê?

Observe o trecho sublinhado e responda por que o autor usou este recurso?

Adivinhe onde vive o maior tatu do mundo! Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três. Muito bem: acertou quem disse “Brasil”. (Revista CHC, Recordistas por natureza).

Por que o formigueiro-do-litoral recebeu este nome?

Qual a alimentação do formigueiro-do-litoral?

Por que o formigueiro-do-litoral está ameaçado de extinção?

O texto 1 apresenta um desenho da parte interna e externa do ouvido humano. Por que o autor usou o desenho?

Observe os nomes a seguir, retirados do texto 3: Uma flor gigante e malcheirosa; Minúsculos sapos das montanhas; Linguarudo!; Um tatu e tanto. Por que o autor usou estas expressões para se referir a cada espécie? Explique.

Que outros títulos poderiam ser dados aos textos?

Todos os textos aqui apresentados nos mostram a divulgação, exposição de algum tipo de estudo realizado por um cientista. Você acha importante este tipo de trabalho? Por quê?

Se você fosse um cientista, que assunto gostaria de divulgar? Por quê?

Em sua opinião, o que caracteriza o gênero DC? Onde encontramos estes textos?

Comentários: O módulo 2 foi importante, pois os alunos tiveram a oportunidade de explorar mais sobre o gênero DC, a conhecer melhor os elementos que compõem este gênero. Através da discussão oral os alunos puderam trocar informações a respeito dos textos DC e sobre o que seria um estudo cientí

 Aula 7 – 16/10/08 (2 períodos): Término e entrega da atividade anterior.

 Aula 8 – 17/10/08 (1 período): Conversa com os alunos sobre o andamento da atividade, discussão oral.

 Aula 9 – 22/10/08 (1 período): Devolução dos trabalhos e correção.

Módulo 3: Trabalhando com ilustrações no texto DC.

[...] na pressa do dia-a-dia, o leitor muitas vezes prefere olhar só para arte que acompanha uma matéria, deixando o texto para depois, para quando tiver tempo. Boa parte das vezes, ele vai ficar só com a informação veiculada na arte. (VIEIRA, 2006, p. 35).

Um texto bem ilustrado atrai mais a atenção do leitor, por isso é importante que o aluno saiba a importância que a ilustração traz para o texto de DC.

A) A professora distribuiu aos alunos uma folha contendo ilustrações de textos de DC e pediu que os alunos associassem as imagens ou figuras aos seus respectivos textos de DC.

1. Observe as imagens e associe a que assunto elas pertencem.

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Figura 5

Textos para a associação das imagens:

Texto 1

Entretanto, não foi essa a descoberta que mais chamou a atenção dos astrônomos, mas sim a de um planeta bem próximo à Terra. O novo astro ainda não tem nome. Ele é mais ou menos do tamanho de Júpiter, o maior planeta do nosso Sistema Solar, e gira em torno de uma estrela chamada Epsilon Eridani, que fica logo ali, a 10,5 anos-luz (ou 100 trilhões de quilômetros) da Terra. Achou muito? Para os astrônomos, é como se estivesse na esquina. Ou, como disse um deles, "é como se encontrássemos um planeta no nosso quintal"! (Revista CHC, Planetas para todos os lados)

Texto 2

Uma espécie de raposa que vive no Brasil e não gosta de comer galinhas, mas, sim, cupins. Isso existe? Sim. E, pela primeira vez, o dia-a-dia de uma família dessa espécie foi fotografado e filmado. Estamos falando da raposa-do-campo (Pseudalopex vetulus), animal que vive apenas no nosso país, em áreas de cerrado, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Tocantins e, provavelmente, também no Piauí. (Revista CHC, Álbum de família).

Texto 3

Estas diferenças fazem com que o diamante e o grafite, embora formados unicamente do mesmíssimo material, sejam minerais distintos, com diferentes características. E a diferença está na estrutura. (Revista CHC, Você sabia que o grafite e o diamante são feitos do mesmo material?).

Texto 4

A planta que tem truques para se esquivar da água é nativa da Amazônia. Seu nome, Victoria regia, era uma homenagem à rainha Vitória, que ocupou o trono na Inglaterra por mais de 60 anos. Mas um pesquisador chamado Sowerby decidiu renomeá-la, criando uma relação com seu hábitat. Assim, a Victoria regia passou cientificamente a se chamar Victoria amazonica. (Revista CHC, Victoria, a planta aquática que dribla a água).

Texto 5

Para entender como esses microrganismos formam as verrugas é preciso saber que a pele humana é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme (veja o desenho). E que as duas primeiras apresentam uma região em que se encaixam uma à outra! Pois bem: o papiloma vírus humano faz com que a porção da derme que se encaixa com a epiderme cresça para fora, formando as verrugas! (Revista CHC, Por que temos verrugas?).

2. Por que é importante o uso de imagens no texto?

3. Leia o trecho a seguir e depois faça um desenho para ilustrar o que se fala:

Eles não são maiores do que um palmo. Comem cupins e formigas. Costumam ficar entocados em buracos no solo para se proteger do sol e de seus predadores: animais como o gavião e a siriema. Têm hábitos diurnos, vivem em ambientes abertos, longe de florestas, e ficam à espreita de suas presas. Mas o melhor é que acabam de ser estudados e descritos por dois pesquisadores como duas novas espécies de lagartos brasileiros. Meninos e meninas, a CHC tem o prazer de apresentar o Stenocercus quinarius e o Stenocercus squarrosus ! (Revista CHC, Novas peças de um antigo quebra-cabeça).

4. Explique o que cada imagem mostra:

Imagem 1 Imagem 2

Imagem 3

Aula 10 - 23/10/08 (2 períodos): Módulo 4: Trabalhando com o uso de analogias.

Na linguagem de divulgação científica o uso de analogias é um elemento muito importante, pois torna concretos conceitos abstratos, possibilita ao leitor uma base de comparação.

1) Observe a seguinte frase, com o que você compararia a árvore:

a) A árvore é um ser vivo. Tem metabolismo e reproduz-se.

Leia o trecho a seguir, e sublinhe com o que o autor comparou a seiva que é liberada pelas árvores quando elas sofrem algum dano?

1. A primeira coisa que Rex descobriu é que o pingente do colar não era uma pedra, mas um âmbar, ou seja, uma resina formada pela seiva de árvores existentes há milhões de anos. Segundo ele, quando a casca dessas árvores sofria algum dano, a planta liberava uma seiva que funcionava como uma casquinha de machucado: um meio natural de facilitar a cicatrização e evitar infecções.

Com o que o autor comparou a planta Victoria amazônica? Sublinhe.

2. Assim, a Victoria regia passou cientificamente a se chamar Victoria amazonica. Essa planta, que parece uma bandeja redonda, possui nervuras em sua parte inferior que a ajudam a flutuar sobre os lagos onde vive. Apenas o pecíolo, algo como um caule flexível que se prende no fundo do lago, a mantém em seu lugar. Por flutuar e ter uma borda que pode chegar a 12 centímetros é difícil ocorrer o contato direto das águas do lago com as folhas da Victoria amazonica, o que causaria o apodrecimento delas.

Observe a imagem e diga com o que você a compararia para melhor explicar?

Encontrado no Parque Nacional da Serra das Confusões, no Piauí, o Stenocercus squarrosus é outra espécie de lagarto recém-descoberta no Brasil. (Foto: André Pessoa)

• Aula 11 – 24/10/08 - Neste dia foi concedido um período a mais de aula, pois o professor do período seguinte faltou (2 períodos): Trabalhando com “Sujeito e predicado”: Apresentação e explicação do conceito. (O que é o sujeito, tipos de sujeito, o que é predicado, tipos de predicado, exemplos). A professora irá pedir para que os alunos identifiquem no texto de DC sujeitos e predicados encontrados. (Valendo 1 ponto)

 Aula 12 – 29/10/08 (1 período): Continuação dos exercícios sobre sujeito e predicado.

 Aula 13 – 30/10/08 (2 períodos): Continuação dos exercícios e correção.

 Aula 14 – 31/10/08 (1 período): Teste sobre predicado e sujeito (Valendo 3 pontos).

 Aula 15 – 05/11/08 (1 período): Correção da prova ou trabalho. Produção Final: Os alunos em grupos de no máximo 4 alunos produziram um caderno de divulgação científica. Cada grupo primeiramente escolheu um assunto sobre DC (Efeito estufa, doenças, corpo humano etc) e com base em textos DC, retirados de revistas de DC, produziram um texto DC. Os trabalhos foram expostos na biblioteca da escola para apreciação dos alunos e professores e funcionários da escola.

 Aula 16 – 06/10/08 (2 períodos): Finalização da atividade anterior (Produção dos textos DC) e exposição na biblioteca da escola. Entrega das avaliações. Encerramento com a dinâmica do abraço e da escultura.

Avaliação: A avaliação consiste em um processo contínuo, participativo, cumulativo e interativo. Os alunos realizando todas as tarefas solicitadas pela professora, tem a oportunidade de totalizarem dez pontos, que serão multiplicados por três, pois o último trimestre da escola vale trinta pontos.

CRONOGRAMA DE PLANO DE AULA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Aula Conteúdo

Aula 1 - 01/10/08 (1 período): Apresentação

Técnica de sensibilização: "Presente surpresa”

Aula 2 – 02/10/08 (2 períodos): Apresentação da situação

Exibição do filme: “Eu sou a lenda”

Gênero ficção científica.

Aula 3 – 03/10/08 (1 período) Continuação do filme.

Palavras-chaves – Levantar questões relacionadas ao filme

Produção Inicial

Após, os alunos imaginando serem cientistas produzirão um texto DC, expondo a seguinte tarefa: Produção inicial: “Como age o vírus VK no organismo humano”, e deverão ilustrar uma pessoa sadia e uma pessoa contaminada pelo vírus. (1 ponto)

Aula 4 – 08/10/08 (1 período) MÓDULO 1: Apresentação e caracterização do gênero.

Aula 5 – 09/10/08 (2 períodos) “Técnica do liquidificador”

Aula 6 – 10/10/08 (1 período) MÓDULO 2: Observação e análise de textos DC.

Trabalho escrito sobre os textos DC (Vale 2 pontos).

Aula 7 – 16/10/08 (2 períodos) Término e entrega da atividade anterior.

Aula 8 – 17/10/08 (1 período) Conversa com os alunos sobre o andamento da atividade, discussão oral.

Aula 9 – 22/10/08 (1 período) Devolução dos trabalhos e correção.

Módulo 3: Trabalhando com ilustrações no texto DC.

Aula 10 - 23/10/08 (2 períodos) Módulo 4: Trabalhando com o uso de analogias.

Aula 11 – 24/10/08 (2 períodos) Trabalhando com “Sujeito e predicado”.

Aula 12 – 29/10/08 (1 período) Continuação dos exercícios sobre sujeito e predicado.

Aula 13 – 30/10/08 (2 períodos) Continuação dos exercícios sobre sujeito e predicado.

Aula 14 – 30/10/08 (1 período) Teste ou trabalho sobre predicado e sujeito (Valendo 3 pontos).

Aula 15 – 31/10/08 (1 período) Correção da prova ou trabalho.

Produção Final: Os alunos em grupos de no máximo 4 alunos irão produzir um caderno de divulgação científica.

Aula 16 – 05/11/08 (2 períodos) Finalização da atividade anterior (Produção dos textos DC) e exposição na biblioteca da escola. Entrega das avaliações. Encerramento com a dinâmica do abraço.

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