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FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E PROFESSORAS DE LÍNGUA INGLESA DO AGRESTE PERNAMBUCANO: IMPLICAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

Por:   •  2/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  315 Visualizações

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E PROFESSORAS DE LÍNGUA INGLESA DO AGRESTE PERNAMBUCANO: IMPLICAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES À PRÁTICA PEDAGÓGICA

        SOUZA,  RAFAELA SIMONE SANTOS DE

RESUMO

 A pesquisa tem por objetivo compreender as implicações e contribuições dos Programas de Formação Continuada de professores e professoras de Língua Inglesa, desenvolvidos na última década, refletidas no processo de ensino e aprendizagem de escolas públicas do Ensino Médio, situadas no Agreste Pernambucano. Estão sendo mapeados cinco professores e professoras de quatro municípios do agreste pernambucano (central), Tacaimbó (1), Belo Jardim (1), Brejo da Madre de Deus(1) e Caruaru (2), esta escolha tenta priorizar a proporcionalidade dada pela representação de professores de Língua Inglesa, na região. Este trabalho está em andamento, mas diante das primeiras entrevistas é possível perceber as contribuições trazidas para os professores envolvidos nos referidos programas.

PALAVRA CHAVE: Formação de Professores, Programas de Formação, Programas de Língua Inglesa

INTRODUÇÃO

        A institucionalização de novas políticas educacionais, deflagradas nas últimas duas décadas no Brasil, tem ressignificado o entendimento sobre a formação de professores e professoras para a educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases, promulgada em dezembro de 1996 (LDB 9394/96), torna-se o marco inicial para a construção de outros entendimentos sobre a formação docente, o referido marco legal institui novas orientações que passam a normatizar essa formação, obrigando a União, os Estados e  Municípios brasileiros a se enquadrarem dentro das novas exigências. Assim sendo, a adoção de novos sentidos e significados aos processos de Formação Docente contribuem para a construção de entendimentos sobre uma formação que se faz processo, oriunda de uma necessidade permanente de construção de reflexões sobre o pensar e o fazer pedagógicos.

A ideia deste trabalho recebe inspiração nas minhas próprias experiências, incubadas na formação e militância como professora de Língua Inglesa, há 10 anos. A inserção nos processos de Formação Continuada e as práticas pedagógicas vivenciadas, cotidianamente, nas aulas de Língua Inglesa, produziram diversas inquietações e desejo de entendê-las.

Minha participação no PSTDP (Public School Teacher Development Program), um Programa de Formação Continuada com professores especialistas norte-americanos e no PDPI (Programa de Desenvolvimento para Professores de Inglês), oportunizou-me um intercâmbio na Universidade Internacional da Flórida. Além dessas experiências, os relatos trazidos por colegas da área, associados ainda às experiências na gestão de uma instituição pública pernambucana, colocaram-me diante de um conjunto mais robusto de indagações sobre a  articulação dos Programas de Formação Continuada de professores e professoras e as vivências diversas do cotidiano escolar.

Neste sentido, este trabalho de pesquisa coloca-se no horizonte da construção de entendimentos sobre as contribuições e implicações da Formação Continuada de professores e professoras de Língua Inglesa, de escolas situadas em municípios do Agreste Pernambucano, ocorrido no período observado entre 2004 e 2014[1]. Tornando-se, este, o objetivo principal deste trabalho.

Estão sendo mapeados cinco professores e professoras de quatro municípios do agreste pernambucano (central), Tacaimbó (1), Belo Jardim (1), Brejo da Madre de Deus(1) e Caruaru (2), esta escolha tenta priorizar a proporcionalidade dada pela representação de professores de Língua Inglesa, em cada espaço geográfico aqui representado, assim sendo, reservar-se à Caruaru uma maior participação no processo investigativo proposto por este trabalho. 

        É comum, no meio docente, afirmar-se que os cursos de Formação Inicial, dados nas Licenciaturas, são desarticulados das práticas desenvolvidas nas salas de aulas, afirmando-se haver um distanciamento entre o lócus da formação e o chão da escola básica. Essa falta de diálogos e aproximações entre teoria e prática tem se transformado em lamentações e queixas constantes, levantadas por considerável representação docente no dia-a-dia da profissão.

Tentando suprir as lacunas dessa formação e garantir atualização no campo do conhecimento específico, propiciando uma constante reflexão sobre a prática pedagógica, surgem novos marcos legais que vão instituir o surgimento de Programas de Formação Continuada, construído noutra perspectiva. Para Pimenta (2012): “As recentes pesquisas entendem que as transformações das práticas docentes só se efetivam na medida em que o professor amplia sua consciência sobre a própria prática.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394/96), em seu artigo 62, no texto do  § 1º, orienta que: “A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).” (BRASIL, 1996, p.23)

As políticas de formação implantadas após a promulgação da atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases) assumem uma nova concepção de formação docente, dada na perspectiva de algo em permanente construção.

           Em Pernambuco as primeiras experiências são registradas eletronicamente, tão somente, a partir de novembro de 2011, destacando um convênio firmado entre a Secretaria de Educação do estado de Pernambuco e o Consulado dos Estados Unidos, com o objetivo de capacitar professores e professoras de Língua Inglesa, que visava a abordagem de novas técnicas para a motivação dos estudantes. Na ocasião participaram cerca de 30 professores da Região Metropolitana do Recife.

        Em maio de 2012 o edital para seleção do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Inglês de Escolas Públicas, o edital foi publicado. O programa foi uma parceria do Governo de Pernambuco, que por meio da Secretaria de Educação, e da Embaixada Americana com a ABA (Assossiação Brasil América) realizou uma capacitação destinada aos professores e professoras de inglês do ensino médio da rede estadual.

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