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O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: UMA REFLEXÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DO PROFESSOR

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Por:   •  10/11/2013  •  3.487 Palavras (14 Páginas)  •  942 Visualizações

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O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: UMA REFLEXÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DO PROFESSOR

Isabel Cristina Gondim Rocha/UERN 326

icristina.gondim@hotmail.com

Robson Frutuoso/UERN

robson.assu.rn@hotmail.com

Deny de Souza Gandour/UERN

dsgandour@yahoo.com.br

Introdução

Ao longo das décadas os estudiosos vêm formulando teorias para explicar como que se

processa a aquisição de uma segunda língua, pois já se sabe que trata-se de um processo

complexo e dificultoso contrastando com a naturalidade da aquisição da língua materna

(KRASHEN, 1982). Esta problemática é observada no âmbito escolar, tanto na perspectiva

dos alunos com suas limitações e “N” fatores externos que influenciam diretamente ou

indiretamente no desenvolvimento da língua alvo. Com relação aos professores, sobre estes

recai a responsabilidade de desenvolver na sala de aula, estratégias mais eficazes que

contribuam para o desenvolvimento dos alunos, perante aos objetivos idealizados.

Partindo desta problemática a nossa pesquisa propõe discutir os principais conceitos

na área de metodologia de ensinos de línguas e identificar esses conceitos no âmbito escolar.

Tomando por base os estudos de Krashen (1982), Moita Lopes (1996), Possenti (1996),

Geraldi (1998), Koch (2004) entre outros, pelo fato desses estudos serem mais pertinentes na

problemática que envolve os métodos de ensino e aprendizagem de uma segunda língua. A

análise foi feita a partir de um vídeo de uma aula de língua inglesa gravado na Escola

Caminho do Futuro, na cidade de Assu, numa turma de 6° ano.

Este trabalho está dividido em duas partes, de inicio apresenta-se o aporte teórico e a

secunda parte é constituída pela descrição dos dados e a análise.

Referencial teórico

1. Função social da leitura

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ANAIS: II Encontro Regional de Estudos Funcionalistas/II Simpósio de Estudos Sistêmico-

Funcionais do Nordeste

Tema: “As (inter)faces do funcionalismo no Nordeste do Brasil”

Açu/RN, 30/10 a 01/11/2013.

ISBN: 978-85-7621-076-4

Segundo Moita Lopes (1996), o ensino aprendizado de LE deveria ser focalizado no ensino da leitura, uma vez que o ensino voltado para as quatro habilidades linguísticas

estabelecidas como objetivos de ensino não tem se mostrado eficiente.

Moita Lopes (1996) defende que a leitura é a única habilidade que os alunos terão 327

acesso, tanto dentro da escola, como fora dela. Como também possui grande importância e

oferece benefícios, pois a mesma colabora para o desenvolvimento da leitura em língua

materna. Conforme aponta Moita Lopes (1996, p: 131), “além disso, os único exames formais

de LE, em nível de graduação pós-graduação, envolvem nada mais nada menos, que o

domínio de habilidades de leitura”.

Segundo Souza (1984), a habilidade da leitura deveria ser prioridade, porque não se

faz necessário, que os alunos possuam conhecimentos anterior da língua que se deseja

aprender, assim como, em termos de conteúdos a leitura esta mais ligada as necessidades e

realidades dos aprendizes. Também, através da leitura, consegue-se diminuir o problema

relacionado às limitações do tempo das aulas. E por último, o aprendiz tem acesso à leitura

em seu próprio meio.

Porém, na aula em questão, o professor não dá importância nenhuma à habilidade de

leitura, pois a mesma não é trabalhada em nenhum momento, nessa aula.

2. Os tipos de ensino de línguas e as concepções de linguagem

Segundo Haliday, Mcintoch e Strevens (1974, apoud TRAVAGLIA, 2000), existem três formas de se ensinar uma língua.

A primeira é através do ensino prescritivo, que segue os padrões da norma culta da língua, não tolerando nenhuma atividade linguística, que não seja a padrão. Sendo assim, ela objetiva substituir os padrões linguísticos dos alunos considerados “errados”, pois são inaceitáveis pela gramática normativa.

Já o ensino descritivo, estuda as habilidades linguísticas já adquiridas pelos falantes sem modificá-las, e sim, tenta explicar o seu funcionamento e o porquê do seu funcionamento.

O ensino produtivo por sua vez, ensina a língua a partir dos conhecimentos já adquiridos pelos alunos, sendo assim, ela não altera padrões, e sim aprimora-os, ensinando novas habilidades linguísticas a partir das carências dos alunos.

Segundo Travaglia (2000),

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