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ADEUS PROFESSOR , ADEUS PROFESSORA

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Por:   •  26/9/2013  •  2.388 Palavras (10 Páginas)  •  889 Visualizações

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ADEUS PROFESSOR , ADEUS PROFESSORA

INTRODUÇÃO

José Carlos Libâneo é doutor em filosofia e História da Educação pela PUC-SP.  Em São Paulo, até 1972, foi diretor de escola pública, professor em instituições de ensino superior e colaborar em projetos da Secretaria de Educação Estadual. Em Goiânia, trabalhou na Secretaria de Educação em programas de formação e capacitação profissional de professores. Professor titular da Faculdade de Educação na Universidade Federal de Goiás. Coordenou por quatro anos o Mestrado de Educação. Atualmente é professor na Universidade Católica de Goiás. Escreveu Democratização da escola Pública; a pedagogia crítico-social dos conteúdos (ed. Loyola), didática (Cortez, 1994), Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente (2001) co-autor em seis livros. Pesquisa e publica artigos em revistas especializadas sobre teoria da Educação, Didática e Organização Escolar.

Nesta obra o autor conta em 3 capítulos, cada capítulo sub-dividido em temas. O autor narra os fatos na Ciência da Razão Temporal, numa concepção Crítico-Dialética entre o concreto e o abstrato, em uma abordagem Crítica-Social dos conteúdos, em que os objetivos de conhecimentos são relacionados com outros fatos e fenômenos da realidade, isto é, contextualizar um tema com a prática da realidade.. Nessa perspectiva dialógica , Libâneo evidencia suas idéias sobre as novas exigências educacionais para os professores, fomentando as reflexões que cada professor deverá incorporar para acompanhar as mudanças. Cabe ao professor assumir a mediação das interações professor-aluno-tecnologia de modo que o aluno possa construir o seu conhecimento em um ambiente desafiador, em que os professores com as novas tecnologias possam desenvolver a autonomia, criatividade, criticidade e auto-estima dos alunos.

Será que a profissão de professor está fora de moda, de que ela perdeu seu lugar na sociedade repleta de meios de comunicação e informação, afirma também que, além do que, existem dificuldades, através dos meios convencionais, para se preparar professores para usar adequadamente as novas tecnologias. É preciso formá-los do mesmo modo que se espera que eles atuem.

Terá chegado o tempo em que não serão mais necessários os professores? Se ainda forem uteis, serão capazes de competir com os meios de comunicação, recursos muito mais poderosos na motivação dos estudantes do que a sala de aula?

Haveria necessidade de formar professores, ainda mais se considerando os baixos salários que lhe são pagos e o desprestigio social da profissão?

São perguntas embaraçosas que confundem a cabeça das pessoas. Muitos professores temem perder o emprego, outros se apavoram quando são pressionados a lidar com equipamentos eletrônicos. Por outro lado, setores ligados a órgãos oficiais (Secretarias de Educação, exemplo) imaginam que a utilização das novas tecnologiaseria suficiente para formar ou capacitar professores.

CAPÍTULO I

No primeiro capítulo o escritor , expõe diversas questões sobre o papel do professor diante das multimídias e a dificuldade da escola em melhorar a qualidade do ensino exigida por conta das transformações políticas, econômicas, sociais, culturais e tecnológicas. Por conta do mundo globalizado o novo paradigma produtivo exige pessoas preparadas para atuar no mercado de trabalho. É função da escola atender as exigências do sistema produtivo, preparar o aluno no uso nas capacidades cognitivas e na formação ética em que possam exercer a cidadania critica. Libâneo argumenta sobre a formação docente no domínio das tecnologias informação. Segundo o escritor os educadores precisam se alfabetizar em termos científicos e tecnológicos. O professor tem que ensinar o aluno a pensar, ensinar a aprender a aprender, isto é, dar autonomia aos alunos para produzir novos conhecimentos, além de atuar na integração das diversidades culturais.

Portanto para finalizar a primeira seção o escritor José Carlos Libâneo, relata que é preciso o professor mudar a postura diante das maquinas de informações e incorporar os assuntos escolares com os assuntos reais do cotidiano para que o aluno possa discutir os problemas sociais. Logo para se ter um ensino de qualidade a escola deve atender as exigências do mundo contemporâneo.

A escola precisa contribuir recolocando valores humanos fundamentais, como justiça, solidariedade, honestidade, além de proporcionar uma formação geral sólida que os auxiliem na sua capacidade de pensar cientificamente, de colocar cientificamente os problemas humanos.

A escola não é a única responsável pelas transformações sociais, ela possui junto com várias esferas de atuação da sociedade um papel importante na preparação de novas gerações na sociedade moderna ou pós-industrial. A escola tem a responsabilidade de diminuir a distância entre a ciência e a cultura do cotidiano e a cultura provida pela escolarização. Tem também o compromisso de ajudar os alunos a tornarem-se sujeitos pensantes, e críticos de realidade.

A escola precisa oferecer um serviço de qualidade e um produto de qualidade, a fim de que o aluno possa exercer condições de liberdade política e intelectual.

Diante à tudo isso, são necessários professores que saibam interagir com os novos métodos e com as novas exigências educacionais. É preciso resgatar a profissionalidade do professor, melhorar suas condições de trabalho, ampliar o alcance dos sindicatos, envolvendo busca por formação de qualidade, com um aprender contínuo.

A idéia de escola também é repensada segundo o autor, para isso é necessário que se crie o pensamento de que a educação não só acontece na sala de aula, a educação acontece em todos lugares.

A atuação dos professores também é repensada, criando assim novas atitudes para o corpo docente, entres essas estão: o compromisso de assumir a mediação do aluno com a disciplina e seus procedimentos de aprendizagem; buscar o esforço dos educandos no empenho críticos dos conteúdos; promover a comunicação e a interação no trabalho da sala de aula; reconhecimento de novas metodologias para a aplicação de conteúdos, englobando assim as novas tecnologias.O professor do novo milênio precisa antes de tudo aceitar que os métodos antigos são “antigos”, a globalização transformou o mundo numa vizinhança onde ao menor “clic” num “mouse” leva você a qualquer lugar do planeta onde tudo está acontecendo.Existem alguns educadores que se recusam a admitir inovações como a técnica

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