Influências Principais e Histórias de Vida Um Bom Professor e sua Patica

INFLUÊNCIAS PRINCIPAIS

Este capítulo indaga como questão primeira a respeito dos fatores de influência na maneira de ser do bom professor.

Fala-se aqui a respeito da competência (não com intuito de definir modelo acabado e neutro) desse profissional, acredita-se que ele já tenha nascido em um mundo feito e desse modo ingressa na história, tem posse do modo de conduta e ação.

Com base nisto é que fora feita a análise das principais influências na qual foram levantados dados tais quais: a influência de atitudes positivas (como domínio do conhecimento, organização metodológica da aula, etc.) de ex-professores é lembrada pela grande maioria dos entrevistados, influência de colegas professores (aponta-se a observação de aulas e as discussões em grupo como importantes) e a influência da formação pedagógica (procurando sempre melhorar/atualizar-se, não devendo cair em ceticismo quanto à sistematização de estudos).

Notado isso, o importante é ver que os atuais professores foram influenciados no seu comportamento pelos antigos e, certamente, poderão influenciar os que virão.

HISTORIA DE VIDA

Maria Isabel da Cunha inicia seu texto enaltecendo a importância familiar na formação de um bom professor.

Diversas pessoas foram entrevistadas, das mais variadas classes sociais e formação, mas o mais importante na pesquisa de Cunha foi que todos estes entrevistados se remeteram à família como uma base de “valores” em sua formação pessoal-profissional. Apesar de todas dificuldades Cunha (p. 82) relata que de todos os (professores) entrevistados apenas um teve de começar a trabalhar ao término do primário e o restante pós colegial, não impedindo-os em nada de continuar firmes em seus estudos.

Os entrevistados disseram que a família deu grande apoio na escolha de suas profissões, alguns falaram que tiveram certeza na escolha da profissão que gostariam de abraçar, outros nem tanto... Aqueles (alguns) que seguiram o magistério relataram que escolheram o mesmo como opção primeira de profissionalização, outros afirmaram que escolheram-no porque não foram classificados no vestibular para o curso que queriam.

Cunha ressalta que muitos professores escolhem a profissão por motivos tais quais: valorização do profissional e admiração ao trabalho. A pesquisadora diz ainda que muitos dos que escolheram a profissão tiveram este despertar vocacional ou nas famílias ou no 1º e 2º graus.

A profissão de professor vem de gerações, dos mais velhos aos mais jovens. Aqueles que escolheram o magistério são unânimes em afirmar que gostam do que fazem. “A história de cada professor é própria e única, não havendo dados que permitam generalização, a não ser de que a experiência de vida é fundamental no encaminhamento das pessoas” (CUNHA, 1996, p.85).

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