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Multiculturalismo e educação

Por:   •  2/4/2016  •  Projeto de pesquisa  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  307 Visualizações

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Multiculturalismo e Educação: desafios para prática Pedagógica.

O sistema de educação abrange diferentes dimensões tanto com problemáticas quanto com sua qualidade, pois cada escola tem sua dinâmica interna e também relacionamento com a comunidade.

É um grande desafio trabalhar com as problemáticas, isto porque é preciso abordar assuntos do cotidiano como a violência, criminalidade, drogas entre outros assuntos, sendo um processo de avaliação na formação de profissionais (professores). Há uma grande necessidade de reinventar a educação escolar, oferecendo espaços e tempos de ensino para que a aprendizagem seja significante como um desafio para a transformação das crianças e dos jovens para que tenham uma boa relação entre educação e cultura.

A educação contribui boa parte na compreensão do que é cultura, ou seja, a experiência pedagógica é sempre vinculada á cultura, isto porque estão entrelaçadas pelo simples fato de que a cultura é educação.

Um dos fatores importantes é compreender que a diversidade é respeitar o próximo e encarar a realidade. Deste modo temos a inclusão social que agrega a formação aos menos favorecidos.

Uma interessante contribuição na relação entre educação e cultura é a concepção da escola como um espaço de cruzamento de culturas, fluido e complexo, atravessado por tensões e conflitos.

As escolas sempre tiveram dificuldades em lidar com as diferenças, porque abrir espaços para a diversidade é um grande desafio a ser enfrentado.

No momento em que vivemos as questões culturais jamais podem ser ignoradas pelos educadores, pois há um risco de que a escola se distancie dos universos simbólicos causando a inquietude das crianças e dos jovens, havendo um mal estar entre professores e alunos, por isso é preciso ajustar as escolas para que não entrem em crise e que a educação seja significativa para a nova geração.

AS DIFERENTES ABORDAGENS DO MULTICULTURALISMO

No Brasil a questão multicultural se apresenta de maneira própria, com base multicultural muito forte, advindo de uma história muito dolorosa e trágica em se tratando dos indígenas e afrodescendentes.

Nossa história está marcada pela escravização, pela negação do outro o que não deixa de ser uma forma de negação de direitos e cidadania.

Neste sentido o debate multicultural na América Latina, nos coloca diante de nossa própria formação histórica; ai vem a pergunta? Como construirmos socioculturalmente o que negamos e silenciamos?

Sabe-se que o Brasil negou e calou-se por muito tempo.

A problemática multicultural nos mostra claramente os sujeitos históricos massacrados lutando por seus direitos e cidadania, heróis que lutaram, resistiram e continuam lutando para manter suas identidades e seus direitos de cidadania.

O multiculturalismo nasceu de lutas de grupos sociais descriminados e excluídos especialmente ao que se refere às questões étnicas.

Existe um Plano Nacional do Ministério da Educação (os parâmetros curriculares Nacionais) publicado em 1997.

É sabido que, apresentando heterogeneidade notável em sua composição populacional, o Brasil desconhece a si mesmo. Na relação do país com sigo mesmo é comum prevalecerem vários estereótipos, tanto regionais quanto em relação a grupos étnicos, sociais e culturais.

Historicamente, registra-se dificuldade para se lidar com a temática do preconceito e da descriminação racial – étnica. O país evitou o temo por muito tempo, sendo marcado por “mitos” que veicularam uma imagem de Brasil homogêneo, sem diferenças, ou, em outra hipótese, promotor de uma suposta “democracia racial” (Parâmetros Curriculares Nacionais, vol. 10:22).

O que podemos afirmar é que o Brasil está em construção e o caminho a percorrer é longo, como temos visto a pressão popular impulsiona na tomada de decisões dos governantes; Daí a justificativa da introdução da temática da pluralidade cultural no currículo escolar.

São as lutas dos grupos sociais descriminados e excluídos que batalham pelas por evidência e enfim construção de uma sociedade.  

Segundo a literatura esse movimento ainda não ganhou a importância que merece só recentemente por boa vontade de professores e por iniciativa de ONGs o assunto foi incluso nos cursos de formação inicial.

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