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O Consumo e Sustentabilidade

Por:   •  4/4/2017  •  Abstract  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  330 Visualizações

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Resumão P1 - Consumo e Sustentabilidade

Conteúdo das aulas basicamente falam sobre:

  • Reflexão sobre a sociedade de consumo e a consequente degradação ambiental.
  • Discussão sobre consumo consciente, desenvolvimento social, comércio justo, tecnologia e preservação do meio ambiente.
  • Análise das propostas do Marketing Sustentável e seu real impacto na sociedade de consumo.

Contexto Histórico:

  • Preocupação ambiental aumenta após o fim da Segunda Guerra (uso de recursos nucleares).

  • 1969: primeira foto da Terra: entendimento do planeta como um ecossistema frágil e interdependente.

  • A preocupação em relação aos recursos naturais passa a ser global.
  • Em 1972 a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia).

“Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas…”

Trecho da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), parágrafo 6

  • Em dezembro de 1972, foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que coordena os trabalhos da ONU em nome do meio ambiente global.

  • Prioridades do PNUMA: 
  1. Os aspectos ambientais das catástrofes e conflitos;
  2. A gestão dos ecossistemas;
  3. A governança ambiental;
  4. As substâncias nocivas;
  5. A eficiência dos recursos;
  6. As mudanças climáticas.
  • 1987: criação do relatório “Nosso Futuro Comum”.
  • 1992: ECO 92 e a definição da “Agenda 21”.
  • A Agenda 21 corresponde a um plano de ação para os governos, em busca de um modelo sustentável de crescimento econômico, abrange:
  1. Proteger a atmosfera;
  2. Combater o desmatamento, a perda de solo e a desertificação;
  3. Prevenir a poluição da água e do ar;
  4. Deter a destruição das populações de peixes e promover uma gestão segura dos resíduos tóxicos;
  5. A questão da pobreza e da dívida externa dos países em desenvolvimento.
  • 1997: estabelecimento do Protocolo de Kyoto (estabelecimento de metas para redução de gases do efeito estufa).
  • Cúpula do Milênio (2000): dentre os objetivos, há o destaque para a sustentabilidade ambiental.
  •  O Pacto Global da ONU envolve a comunidade empresarial internacional no cumprimento dos princípios ambientais, e uma iniciativa da GEF (Facilidade Ambiental Global), do Banco Central, PNUMA e PNUD, ajuda a financiá-lo.

O papel das empresas na RSE:

  • Uma das grandes questões que são levantadas em relação aos temas sociais e ambientais é se estes afetam a competitividade das empresas. Segundo a visão clássica da empresa, incorporar as questões sociais e ambientais além da obrigação legal eleva os custos e reduz o lucro das empresas. O debate sobre o conteúdo e extensão da responsabilidade social nos negócios é intenso, no sentido de contrapor o desempenho econômico ao social e ambiental.

  • O papel das empresas incluiria lucros, mas, em vez da maximização do lucro de curto prazo, os negócios deveriam buscar lucros de longo prazo, obedecer às leis e regulamentações, considerar o impacto não mercadológico de suas decisões e procurar maneiras de melhorar a sociedade por uma atuação orientada para a responsabilidade e sustentabilidade dos negócios.

  • O conceito de desenvolvimento sustentável está hoje totalmente integrado ao conceito de responsabilidade social: não haverá crescimento econômico em longo prazo sem progresso social e também sem cuidado ambiental. Todos os lados devem ser vistos e tratados com pesos iguais. Mesmo porque estes são aspectos inter-relacionados. Da mesma forma que o crescimento econômico não se sustenta sem uma equivalência social e ambiental, programas sociais ou ambientais corporativos não se sustentarão se não houver o equilíbrio econômico da empresa.
  • Ou seja: trata-se de uma nova forma de fazer negócios, com pensamentos a longo prazo, priorizando aspectos sociais e ambientais, respeitado os limites do crescimento proposto. Assim, a inovação se torna um fator chave para novas oportunidades.
  • As empresas listadas no índice Dow Jones de sustentabilidade, por exemplo, tiveram uma valorização de 44%, entre dezembro de 1993 e fevereiro deste ano. Já as que estão fora dessa lista, tiveram valorização média de 21%. São empresas mais bem vistas pelo público, já que são éticas, preocupadas com meio ambiente, funcionários e não se utiliza de trabalho escravo, por exemplo. 64% dos investidores considerou importante para a empresa ter a imagem vinculada à responsabilidade social. Além disso, 60% afirmaram que tendem a comprar bens produzidos por empresas responsáveis.
  • Nos Estados Unidos, os fundos socialmente responsáveis formados por ações de empresas com certificados de responsabilidade social chegam a 13% do total do patrimônio gerido no mercado e cresceram 50% entre 1995 e 2002. Na Europa, esses investimentos chegam a 15,4 bilhões de euros.
  • Para ter um certificado de responsabilidade social as empresas têm que desenvolver ações que sejam consideradas de acordo com as exigências do mercado como programas ambientais e sociais e boa governança corporativa. Essas ações são acompanhadas por especialistas contratados pelas bolsas de valores para terem a certeza de que o compromisso está sendo cumprido.

Conceito de Responsabilidade Social

  • Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviços, fornecedores, governo e meio ambiente) e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às necessidades de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários.

  • Foca toda a cadeia de negócios. Engloba preocupações com um público maior, cujas demandas a empresa deve buscar entender e incorporar aos negócios. Dessa forma, a Responsabilidade Social trata diretamente dos negócios da empresa e como ela os conduz.

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A Responsabilidade Social é importante para a competitividade? Por que?

A importância da Responsabilidade Social

  • Aumento da influência do ambiente internacional.

  • Crescimento da importância e do papel da comunicação.
  • Aumento da influência de grupos externos à organização.
  • Fortalecimento de Sindicatos e Associações de Classe.
  • Mudança nos valores e ideologias sociais.
  • Mudança na atitude das sociedades em relação ao papel da empresa.
  • As empresas, na contemporaneidade, possuem o maior poder em relação aos recursos, sejam eles econômicos, ambientais ou sociais. Por isso, tornam-se responsáveis pelos rumos que as sociedades tomam.
  • Senso de urgência (não atendimento das metas estabelecidas em 2015 pela ONU, ao traçar os “Objetivos do Milênio”).
  • Quando o ambiente competitivo se transforma e novos desafios se apresentam, a organização necessita alterar o seu modelo de gestão.

As empresas possuem diferentes visões sobre seu papel na sociedade e moldam suas estratégias, recursos e competências segundo esta visão.

  • Iniciativas empresariais - Kotler e Keller:

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Qual a diferença fundamental entre os perfis das empresas?

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