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O Livro Vidas Secas

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  473 Visualizações

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[pic 1]E.E.E.P. Otília Correia Saraiva

Português/Literatura – Rafael

Fichamento do livro:

VIDAS SECAS

(Graciliano Ramos)

José Luiz Silva Santos – 20

3º ano ‘B’ – Curso Técnico de Manutenção em Redes de Computadores

[pic 2]

Trabalho realizado para obtenção de nota referente ao 3º bimestre do ano letivo.

Barbalha, CE

2015

  1. Resumo

O livro possui 13 capítulos que, por não terem uma linha temporal, podem ser lidos em qualquer ordem, com exceção do primeiro (Mudança) e o último (Fuga), que devem ser lidos nessa sequência, pois apresentam uma ligação que fecha um ciclo. "Mudança" narra os sofrimentos da família sertaneja na caminhada cruel pela aridez da caatinga, enquanto que em "Fuga" os retirantes partem da fazenda para uma nova busca por condições melhores de vida. Pode-se dizer que a miséria em que as personagens vivem em Vidas Secas representa um ciclo, quando menos se espera, a situação se agrava e a família é obrigada a se mudar novamente.

Fabiano é um homem com traços fortes, típico vaqueiro do sertão nordestino. Sendo analfabeto chega a ver a si próprio como um animal. Empregado em uma fazenda, pensa na brutalidade com que seu patrão o trata. Fabiano admira o dom que algumas pessoas possuem com as palavras (comunicação), mas por vezes o teme.

Sem conseguir se comunicar direito com as pessoas, causa confusões em um bar onde estava um soldado, que o desafiara para um jogo de apostas. Irritado por perder o jogo, o soldado provoca Fabiano o insultando de todas as formas por conta das suas condições de vida. O pobre vaqueiro aguenta tudo calado, pois não conseguia se defender. Até que por fim acaba insultando a mãe do soldado e indo preso. Na cadeia pensa na família, em como acabou naquela situação e acaba perdendo a cabeça, gritando com todos e pensando na família como um peso a carregar.

Sinha Vitória é a esposa de Fabiano. Mulher cheia de fé e muito trabalhadora. Além de cuidar dos filhos e da casa, ajudava o marido em seu trabalho também. Astuta sabia fazer contas e sempre advertia ao marido sobre os trapaceiros que tentavam tirar vantagem da falta de conhecimento de Fabiano. Sonhava com um futuro melhor para seus filhos (que não possuem seus nomes revelados, o autor apenas fala “Filho mais velho” e “Filho mais novo”) e não se conformava com a miséria em que viviam. Seu sonho era ter uma cama confortável para dormir.

Nesse cenário de miséria e sem se darem muita conta do que acontecia a seu redor, viviam os dois meninos. O mais novo via na figura do pai um exemplo. Já o mais velho sempre queria aprender sobre as palavras e seus significados. Um dia ouviu a palavra "inferno" de alguém e ficou intrigado com seu significado.

Também se deve citar a pobre cadela Baleia, que é a melhor amiga de Fabiano e por vezes o autor a trata como um ser humano, podendo o leitor identificar sentimentos passados por ela que não dizem respeito aos animais irracionais.

Um dia a chuva chega (o "inverno") e ficam todos em casa ouvindo as histórias inventadas de Fabiano. Para o filho mais novo, as sombras projetadas pela fogueira no escuro deixava o pai com um ar grotesco. Já o mais velho ouvia as histórias de Fabiano com muita desconfiança.

O Natal chegou e a família inteira foi à festa da cidade. Fabiano ficou embriagado e se sentia muito valente, pensando apenas em se vingar do soldado que lhe colocou atrás das grades. Uma hora, cansado de suas próprias fantasias, faz de suas roupas um travesseiro e dorme no chão. Sinha Vitória estava cansada de cuidar do marido embriagado e ter que olhar as crianças também. Em certo momento, ela toma coragem para fazer o que mais estava com vontade: encontra um cantinho e se abaixa para urinar.

No que talvez seja o momento mais famoso do livro, Fabiano vê o estado em que se encontrava Baleia, com pelos caídos e feridas na boca, e achou que ela pudesse estar doente. O vaqueiro resolve, então, sacrificar a cadela. Sinhá Vitória recolhe os filhos, que não queriam aceitar o sacrifício do pobre animal, mas não havia outra escolha. O primeiro tiro acerta o traseiro de Baleia e a deixa sem movimentos. A cadela sentia o fim chegando e ‘pensa’ em morder Fabiano. Apesar da ‘raiva que sentia’ de Fabiano, ‘o via como um companheiro de muito tempo. Em meio a poeira do sertão e da visão de uma espécie de paraíso dos cachorros, onde ela poderia caçar preás à vontade, Baleia morre sentindo dores.

E assim a vida vai passando para essa família sofredora. Até que um dia, com o céu extremamente azul e nenhuma nuvem à vista, vendo os animais em estado de miséria, Fabiano decide que a hora de partir novamente havia chegado. Partiram de madrugada deixando tudo como haviam encontrado. A cadela Baleia era uma imagem recorrente nos pensamentos confusos de Fabiano. Sinhá Vitória tentava puxar conversa com o marido durante a caminhada e os dois seguiam fazendo planos para o futuro e pensando se existiria um destino melhor para eles e seus filhos.

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