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PRECONCEITO LINGUISTICO: O QUE É, COMO SE FAZ.

Por:   •  8/11/2017  •  Resenha  •  1.434 Palavras (6 Páginas)  •  525 Visualizações

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Discente: VINICIUS HENRIQUE CORREIA SANTOS

RESENHA DO TEXTO

PRECONCEITO LINGUISTICO: O QUE É, COMO SE FAZ.

Autor: MARCOS BAGNO

Trabalho apresentado para a disciplina de língua portuguesa , poder e diversidade cultural pelo  curso de Bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia da UFBA – Universidade Federal da Bahia, como parte de avaliação.

Docente: Ana Lucia Silva souza

Salvador – BA

 2016.1

Resenha livro Preconceito linguístico por Marcos Bagno

O livro “Preconceito linguístico: O que é, como se faz”, publicado por Marcos Bagno por meio da editora Loyola edição de numero 54, aborda de forma critica a situação linguística no Brasil, tentando desmistificar os mitos que envolvem a nossa língua, e principalmente remover os preconceitos ligados a variação linguística existente no país. De forma sucinta Marcos Bagno Exemplifica e trata esse problema em nossa sociedade.

Marcos Bagno é um escritor, tradutor, linguista e doutor em filologia e língua portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) renomado no Brasil pelos seus muitos prêmios recebidos ligados as suas obras, como por exemplo, o Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira em 1988 e, em 1989, o Prêmio Carlos Drummond de Andrade de Poesia.

Na constituição do livro publicado em sua 54ª edição do ano de 2011, o autor busca em quatro capítulos formar uma opinião e trazer uma reflexão nos leitores relacionados aos preconceitos linguísticos presenciados diariamente nos nossos cotidianos, além desta reflexão também é notória nos primeiros capítulos uma tentativa de elucidar o leitor de como ocorre e de que forma se concebe esse preconceito nas sociedades.

Ao longo do texto, Marcos Bagno aborda com uma certa ordem cronológica o seu desenvolvimento a cerca do assunto, onde inicialmente ele visa explicitar o mitos dos preconceitos linguísticos, posteriormente como ele tende a se manter, logo nos próximos capítulos visa desconstruir o preconceito linguístico e também o preconceito voltado para com os linguistas além dos exemplos citados no sexto capitulo.

Assim em seu primeiro capitulo “A MITOLOGIA DO PRECONCEITO LINGÜÍSTICO ” o texto é dividido em vários subitens, onde cada um deles é um mito a ser desmistificado pelo autor, este capitulo de certa forma é o mais importante pois é a partir dele que todo o livro se desenvolve, e este capitulo foi dividido em oito partes:

O primeiro item é “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente” o que para ele é a maior falácia já inventada, que principalmente pelo fato do pais possuir um vasto território o variedade na forma de falar é extremamente evidente, e esta defesa de que no pais só existe um português falado já evidencia uma forma de suprimir e erradicar regionalismos.

O Segundo item é o “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português” Bagno defende em suma que estas expressões são resquícios de um pensamento de colonizados, pois nem mesmo em Portugal se possui um português extremamente formal, e por esse motivo não se deve tomar como espelho o pais, não é por que a língua de certa forma foi trazida por eles que eles dominam a mesma. .

O Terceiro subtítulo é o “Português é muito difícil” onde o autor critica veementemente o mito e chega a chamar de bobagem, “Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na norma gramatical de Portugal, as regras que aprendemos na escola em boa parte não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil. Por isso achamos que “português é uma língua difícil”: porque temos de decorar conceitos e fixar regras que não significam nada para nós. No dia em que nosso ensino de português se concentrar no uso real, vivo e verdadeiro da língua portuguesa do Brasil é bem provável que ninguém mais continue a repetir essa bobagem.”.

No “As pessoas sem instrução falam tudo errado” item de numero quatro no capitulo, Bagno defende que não são as pessoas que falam e errado e sim a má interpretação de que se diz dominador da forma culta, para ele o “falar errado” nada mais é que um fenômeno fonético onde letras de sons parecidos são trocados, o que também ocorreu ao longo do tempo nas constituições das palavras. Para ele o julgar o certo do errado está simplesmente ligado a aspectos político sociais onde quem fala Bloco é o correto pois possui mais poder, e Broco incorreto por possuir menos poder.

O mito de numero cinco “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão” baseia-se na concepção de que pelo fato do maranhão ainda utilizar muito o “tu” em suas orações e se assemelhar um pouco com o português falado em Portugal, os maranhenses estariam falando o português mais correto, o que de acordo com o item dois já havia sido desmistificado.

Os mitos seis e sete sem assemelham um pouco em suas defesas eles são “O certo é falar assim porque se escreve assim” e “É preciso saber gramática para falar e escrever bem” onde inicialmente ele defende que a ortografia serve apenas para as pessoas se basearem e ela não necessariamente deve constar na forma falada, e posteriormente afirma que a mesma gramática deveria se curvar diante da língua falada hoje em dia já que ela tende a descrever a linguagem e não vice-versa.

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