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PSEUDOINTELECTUAIS DO LIVRO DE CARAS

Por:   •  16/12/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.113 Palavras (9 Páginas)  •  156 Visualizações

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Instituição:   Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL Campus Açailândia

Tema:           Literatura nas redes sociais

Título:         PSEUDOINTELECTUAIS DO LIVRO DE CARAS

 Autores:       Adriely Almeida do Nascimento

Ananda Kardyelle da Silva

Jaires Fernando Silva da Costa dos Santos

Tatiana Ferreira de Freitas

Thamires Diandra Brasil Santos

Orientador:   Algenôra Cantanhêde do Vale Filha Duarte

Período:       7º (sétimo)


A rede social facebook, “cara do livro”, é um dos melhores intermédios para expor as informações, ideias, conhecimentos, comportamentos e também sentimentos. O termo “FACE”, popularmente chamado, é um caminho para praticarmos a leitura, uma vez que essa rede possui várias informações. Portanto, como tem-se uma enorme massa de indivíduos conectados ao facebook, qualquer informação é compartilhada rapidamente, e, porque não compartilhamos a literatura? Todavia, não somente compartilhar, mas procurar conhecer a mesma na íntegra.

É muito visível encontrar em vários usuários uma literatura superficial, usada de forma rasa e sem aprofundamentos. A partir dessa afirmação, percebe-se um pseudoconhecimento. Esse é o principal fator que se tem para estudarmos, analisarmos e tirarmos algumas considerações, exaltando os motivos pelos quais essas ações ocorrem. Esse ponto de vista também é visto por Maurício de Sá, mestrado em Ciência da Política na Universidade Nova Lisboa, quando o mesmo alude:

Externar e defender de forma consistente uma ideia requer leitura de muitos livros e não apenas de retalhos virtuais. Necessita diariamente estar observado e ativando recursos, para que na hora da necessidade, esses construtos sejam utilizados de forma primorosa e assim, de modo dinâmico, poder jogar com suas ideias de diversas formas.

A população virtual está muito acomodada com a atitude de “colar “sem nem ao menos procurar conhecer a raiz ou a origem de determinada publicação para poder compartilhar. Consequentemente tem-se apenas uma leitura fútil, e foi por esse exato motivo que o projeto teve como base esse tema “pseudointelectuais” por haver intelectos falsos e para comprovar isso, utilizamos essas afirmações e fomos em busca de dados que automaticamente nos deram resultados significantes.

Além do mais, vale ressaltar que a relevância do projeto está não somente em enfatizar uma literatura rasa na rede social “facebook”, mas também instigar a população acerca do poder do conhecimento por meio da literatura. Que o discernimento não é adquirido simplesmente por “colagens literárias” que vimos em vários sites ou páginas, pois para desfrutarmos de ideias consistentes temos que passar por várias leituras, à vista disso é que sairemos de um patamar de pensamentos rasos e iremos para uma literatura eficiente e eficaz.


Neste mundo conectado em que o indivíduo busca a qualquer custo se autopromover: A literatura pode estar sendo utilizada de forma superficial apenas para garantir essa autopromoção nas redes sociais, então surge um questionamento: Esses indivíduos que publicam fragmentos de autores realmente são leitores?


  • A inclusão de obras e autores mais reconhecidos nas redes sociais na grade curricular do alunado.
  • Implantação de projetos literários na escola que enfoquem especificamente os autores que o educando mais se identifique. Conforme Savioli & Fiorin (2006, pag. 361), a mensagem literária em projetos é autocentrada, isto é, o autor procura recriar certos conteúdos na organização da expressão.
  • Criação de fórum próprio da escola na internet para alunos da mesma, discutirem obras que leram e se identificaram, e conhecer os demais autores na troca de experiências. Segundo José Carlos ANTÔNIO (2009), o fórum que é conhecido também como grupo de discussão é um espaço interativo assíncrono para a troca de mensagens e arquivos.
  • Elaboração de uma página coletiva do facebook, para que os alunos a utilizem para postagens com assuntos literários, sejam eles: escolas literárias, os autores dessas escolas, as características de cada autor dentro das suas obras, vídeos de pessoas declamando poesias, trailer de filmes que foram baseados em obras literárias, curiosidades sobre a literatura, compartilhamentos de outras páginas que também enfocam a literatura, etc. Essas movimentações na página coletiva serviriam principalmente para incentivar e instigar outros usuários a buscarem e conhecerem a literatura.

5.1 Geral

Conscientizar os alunos quanto à utilização dos recursos tecnológicos com responsabilidade social.

5.2 Específicos

  • Analisar a postura dos usuários do facebook nas publicações de trechos de obras literárias.
  • Buscar exemplos de fragmentos literários publicados no facebook.
  • Investigar através de questionamentos, o conhecimento sobre a literatura publicada pelos internautas.
  • Incentivar o conhecimento profundo acerca da literatura: Autor e obra.

6.1 Literatura superficial no facebook

Falando dessa temática: literatura superficial no facebook, pode-se refletir que na maioria dos casos essa forma usurpada da literatura amputa o tempo de nossas experiências reais para uma distração descontrolada. Para que um trecho de uma obra, um poema ou qualquer outra literatura seja postada no facebook, os usuários fazem cortes, para que se encaixe no emocional dos perfis, recriando assim o texto que por muitas vezes chegam as redes sem sua integridade e veracidade.

Dessa forma é que o Mestre em política e ciências de Lisboa Mauricio Sá afirma:

As novas discussões que têm sido travadas no mundo virtual são dignas de tristeza e algumas outras chegam a ser ultrajantes. Os memes (aquilo que é copiado ou imitado e que se espalha com rapidez entre as pessoas) tornaram-se “bibliografia recomendada” de conteúdo irrefragável – acredite, tem gente que acha que aquilo é informação credível. A falta de entendimento é esquizofrênica. Um simples corte epistemológico é impossível. A falta de compreensão e interpretação do que está sendo dito é chocante, aquilo que se chama exegese é impraticável. É o império do analfabetismo funcional onde sabe-se juntar letras e sílabas, apenas. Interpretá-las, jamais!

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