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Por Um Mundo Melhor

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Por:   •  2/11/2014  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  355 Visualizações

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O livro “Por uma Vida Melhor” defende a causa da aceitabilidade das variantes lingüísticas populares como em “ Os livro ilustrado”, no entanto, não deixa de alertar que a utilização da variante popular pode gerar preconceito lingüístico e que devemos estar atentos ao seu uso de acordo com a situação vigente.

Acredito que por mais que tentemos inserir o uso do informal dentro do livro didático, ele não será devidamente aceito, porque até então, o sistema se mantém rígido e apesar de mostrar uma aparente flexibilidade, conceitos de “certo” e “errado” predominam ainda dentro da sociedade. Podemos verificar isso nos processos seletivos para o ingresso de estudantes em instituições públicas: o que se exige nada mais é do que a norma culta, extremamente elitizada e conservadora e é com base nessas exigências que a escola deve formar os alunos, ou seja, prepará-los como indivíduos capazes de se valer no mundo por meio do conhecimento.

Sem dúvida nenhuma, a cultura e o meio social que cerca o estudante é de extrema importância, mas só isso não basta, é por meio dos estudos que o ser humano alcança o progresso intelectual e se torna autônomo da própria vida.

Busca-se o tempo todo um material que esteja de acordo com as normas pré-estabelecidas nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) - que garanta uma integração do estudante a partir da sua própria vivência, mas com isso há o esquecimento de que para garantir essa integração deve-se primeiramente gerar inclusão, inserindo o alunato nos saberes formais, para que assim eles possam competir no mercado de trabalho e que se tornem preparados à situações desafiadoras, sem isso, regras, diretrizes ou parâmetros não se fortificam.

O livro didático, uma vez que torna aceitável o emprego da variante popular, expondo-a em suas páginas, faz com que os estudantes tenham contato com aquilo que já sabem, ou seja, o coloquialismo que já vivenciam no dia-a-dia. A necessidade é outra, é de aprender o culto, o prescritivo, porque esse sim é exigido continuamente nos mais diversos meios em que freqüentamos.

Se a norma padrão não fosse tão necessária, não seria preciso freqüentar escolas, nem tão pouco aprender todos os tempos e modos verbais, o que devemos fazer é conscientizar nossos alunos que apesar do respeito à individualidade, cultura e ritmo de vida de cada um, o papel da escola é de agir na construção de saberes do indivíduo, incentivando-os à educação e aprimoramento de ideias, na plena busca do conhecimento.

Se não há incentivo a normatização tão exigida no mundo de hoje, há consequentemente uma automática exclusão daqueles que não há seguem, visto que quanto mais preparação se têm, mais oportunidades surgem nessa sociedade tão competitiva. É claro que isso, não elimina a importância das variações lingüísticas, já que elas revelam a diversidade da nossa pátria. O que devemos fazer é encontrar um contraponto- o livro didático é instrumento para o ensino e por essa razão deve seguir e incentivar a utilização da norma culta afim de que o aluno possa aprender aquilo que se é exigido, enquanto a variante popular esta é vivenciada a toda hora e todo momento, é a comunicação no ato da fala, ocorrida de forma espontânea mas com a qual devemos ter cuidado quando, onde e de que maneira utilizar.

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