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Produçao De Texto

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Por:   •  23/4/2014  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  223 Visualizações

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EVANIS NOVAIS PEREIRA BATISTA – RA 440166

LUCIMEIRE DA CRUZA MARQUES BRÁZ – 440167

JULIANA CARDOSO BARBOSA – 440179

GRACIELLE SUSIANE RODRIGUES DURÃES – 430975 INELY SILVA DE SOUZA – 440165

A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA PRÁTICA DOCENTE

MONTES CLAROS/MG

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

EVANIS NOVAIS PEREIRA BATISTA – RA 440166

LUCIMEIRE DA CRUZA MARQUES BRÁZ – 440167

JULIANA CARDOSO BARBOSA – 440179

GRACIELLE SUSIANE RODRIGUES DURÃES – 430975 INELY SILVA DE SOUZA – 440165

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito de avaliação da disciplina Língua Brasileira de Sinais.

Tutora a Distância:

MONTES CLAROS/MG

2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata-se de um estudo dirigido a surdez, o qual nos proporcionou um conhecimento muito especial de pessoas e sua cultura, no âmbito histórico, clínico e educacional, conhecimento muito importante na área pedagógica levando em consideração o dia a dia do professor e a diversidade de alunos que por ele passarão, com características peculiares e desenvolvimentos diferenciados e únicos para cada um.

Este trabalho vem com a proposta de conhecer e contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural. Divulgando a Libras no sistema de ensino, visando à formação continuada e possibilitando reflexões teórico-práticas.

Amenizando barreiras de acessibilidade e situações discursivas entre ouvintes e surdos, conhecendo metodologias, meios, estratégias e recursos, possibilitando o uso de Libras em diferentes contextos. Além de estimular e encorajar ideais voltadas à resolução de problemas, promovendo o trabalho em grupo, possibilitando adaptação aos procedimentos de maneira adequada ao exercício de sua função.

O trabalho de sinas de libras tem como proposta a inclusão de crianças com deficiência auditiva ao ingressar no ambiente escolar. Tendo como prioridade discutir o letramento e alfabetização através da Língua Brasileira de Sinais, seguindo as práticas pedagógicas que os educadores se apoiam no ensino da alfabetização.

A maioria dos deficientes auditivos apresentam dificuldades para aprender o sentido da leitura, ou seja, elas aprendem, mas possuem limitações em interpretar e compreender um texto. Tem que ser analisado as práticas sociais de leitura e escrita de forma significativa para os alunos com deficiência. O letramento aborda aspecto sócio histórico na aquisição de um sistema de escrita e suas consequências para as pessoas que convivem na sociedade.

A educação dos surdos passou por profundas transformações no decorrer do seu desenvolvimento e podemos dizer que em muitos momentos foi traumatizante para alguns sujeitos surdos em virtude de uma imposição ou vintista que privilegiava o oralismo e o treinamento auditivo, não respeitando a sua cultura e língua.

ETAPA I – A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A CULTURA SURDA

Surdez é mais do que uma condição médica. Para os indivíduos que são surdos, a surdez não é apenas ter "ouvido doente". Ele pertence a uma comunidade, a uma cultura, neste sentido a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal.

Segundo a Lei n. 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, Libras e dá outras providências: Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Com base nesse trecho do artigo vimos que os Surdos/Mudos teriam seus direitos garantidos pela Constituição Federal, mas na realidade do dia a dia não é bem o que se vê e coloca-se em prática.

É importante entendermos que as Línguas de Sinais, segundo afirma Quadros (1997, p.47):

São naturais internamente e externamente, pois refletem a capacidade psicobiologia humana para a linguagem e porque surgiram da mesma forma que as línguas orais – da necessidade específica e natural dos seres humanos de usarem um sistema linguístico para expressarem ideias, sentimentos e emoções. As línguas de sinais são sistemas linguísticos que passaram de geração em geração de pessoas surdas. São línguas que não se derivam das línguas orais, mas fluíram de uma necessidade natural de comunicação entre pessoas que não utilizam o canal auditivo oral, mas o canal espaço-visual como modalidade linguística.

Na medicina a surdez é caracterizada através da perda ou da diminuição da percepção auditiva que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural. Os médicos por motivos óbvios interessaram-se na causa da surdez, assim começaram a desenvolver pesquisas para descobrirem a cura dessa deficiência, e pontuaram que a surdez pode ser classificada em quatro categorias: os que nasceram surdos; os que adquiriram antes de falar ou escrever;

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