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RAÍZES DO BRASIL

Por:   •  23/2/2016  •  Resenha  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  172 Visualizações

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Raízes do Brasil

Autor: Sergio Buarque de Holanda

Acadêmica: Camila Stropa Meireles

Resumo

O livro de Sergio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil aborda, a passagem do meio rural para o meio urbano, que tracejava em meados do século XX no Brasil. É possível que se perceba o cenário centralizado onde o livro foi escrito e as alterações de poder local e regional, depois da Revolta de 1930.

É possível perceber que Holanda adolesce um entendimento a partir de uma visão macro e contínua, até a chegada das válidas “Raízes do Brasil”. Deu-se início a partir da crítica do que de fato seriam Portugal e Espanha, do que vinha a ser fronteiras europeias, cultura e personalidade, descreve a herança dos brasileiros em relação ao contato com essas fronteiras, fala sobre o afeto de um povo para com o outro, atentando se para o novo tempo.

O assunto a ser compreendido é qual tipo de urbano constituirá em tal sociedade que de certa forma ainda corrobora várias exterioridades e comportamentos do que era o meio rural, pensando assim, Holanda busca uma análise em um lugar longe daquela atual realidade e para ele, Portugal e Espanha não faziam parte daquele mesmo meio, vindo a escrever passo a passo esse novo caminho, iniciando assim com o primeiro capítulo do livro, que é “Fronteiras da Europa. Para Sérgio a Ibéria, descrita no seu livro, traz uma cultura de miscigenação, ou seja, um acoplado de raças e influencias de diversas religiões e invasões de outros povos que eram desligados dos povos centrais do continente europeu.

Era desejável que na sociedade Ibérica houvesse uma elevação social, era possível que houvesse e era também incentivada. O feudalismo da região europeia era muito forte e foi preciso que os burgueses montasse uma organização partindo de uma revolução para assim ter condições de adentrar nas classes mais arquimilionárias da estrutura social existente. Já na Ibéria era diferente, até mesmo os indivíduos colocados como escravos, tinham permissão subir socialmente, crescendo de tal forma que os mesmos podiam possuir outros escravos.

As ideias de na compreensão Ibérica da natureza humana, era de valorizar o dito-cujo que cresce e se desenvolve ao decorrer da vida, Holanda entende isso como Cultura da Personalidade, ou seja um sentimento de independência de uma pessoa que se destaca em relação as outras, tido como valoroso, desejável e admirável como tal, dando ao indivíduo possibilidade da movimentar socialmente na estrutura da sociedade Ibérica.

O regime feudal da Espanha e de Portugal não eram tão rígidos, por isso não houve revolução, assim como aconteceu na Inglaterra e na França. O Brasil teve como herança essa cultura, acomodando-se dos regimes, Brasil como herdeiro dessa cultura, apresenta uma acomodação desses regimes, requerendo uma mudança afetuosa, sem extrusão. A figura do homem cardial, pode ser uma das características mais marcantes dessa tal “acomodação” tendo em vista que a afabilidade não tem afinidade com modo afável e sim se cristaliza pelo trato flexível que o brasileiro por si só se relaciona no seu cotidiano, sendo de certa forma conhecido pelo seu jeitinho brasileiro de ser, pela conjuntura banal de uma pessoa procurando se favorecer

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