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RESUMO DO LIVRO “HISTÓRIAS DAS IDEIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL” CAPÍTULO VIII - “Equilíbrio entre a pedagogia tradicional e a pedagogia nova.”

Por:   •  19/6/2019  •  Resenha  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  722 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO “HISTÓRIAS DAS IDEIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL”[pic 1]

CAPÍTULO VIII - “Equilíbrio entre a pedagogia tradicional e a pedagogia nova.”

        São três os principais pensadores da nova pedagogia, Lourenço Filho, Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo. No início de 1931 foi decretada a Reforma de Francisco Campos, uma reforma feita a partir de sete decretos que organizaram e reformularam todo o ensino nas escolas.  Tornando a educação de vez uma preocupação de nível nacional. Esta reforma trazia consigo o Decreto n. 19.941 que tornava o ensino religioso nas escolas agora matéria oficial (nas escolas oficiais).

        Todo o conflito de interesses com a igreja católica levou a uma ruptura na aliança em 1932, com a publicação do “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”. Os educadores católicos então fundaram sua própria “Confederação Católica Brasileira de Educação”. O estado novo foi instaurado em 1937 por Francisco Campos, Lourenço Filho colaborou como o até então novo regime, enquanto Lourenço Filho considerou tudo extremamente revolucionário e que a constituição de 37 levaria o Brasil ainda mais ao progresso do que a de 1934.

O maior objetivo do ensino novo era o ensino técnico como primeiro dever do estado e cooperação entre as indústrias e o governo na educação. Juntamente a Anísio Teixeira e Fernando Azevedo, Lourenço Filho idealizou a Escola Nova, foi um projeto que defendia a ideia da escola "sob medida", uma escola mais preocupada em adaptar-se a cada criança do que em encaixar todas elas no mesmo molde, o projeto julgava que o interesse e as atividades dos alunos tinham papel determinante na construção de uma "escola ativa". Defendida principalmente pelo suíço Claparède e sob a influência do filósofo norte-americano John Dewey, a Escola Nova era para Lourenço Filho de grande importância, não só para a aprendizagem dentro dos limites da sala de aula: "As classes deixavam de ser locais onde os alunos estivessem sempre em silêncio, ou sem qualquer comunicação entre si, para se tornarem pequenas sociedades, que imprimissem nos alunos atitudes favoráveis ao trabalho em comunidade".

        Fernando Azevedo ajudou a colocar a educação como prioridade na agenda nacional, educador, e sociólogo, Fernando de Azevedo foi o principal introdutor das concepções do sociólogo francês Émile Durkheim no Brasil. Durkheim pretendeu dar um sentido positivo à sociologia e procurou demonstrar a possibilidade de uma ciência objetiva da sociedade, assim como faziam às ciências naturais. Em decorrência de suas idéias a respeito do homem e da sociedade, o sociólogo francês acreditava que a educação deveria ter como objetivo integrar os indivíduos, situação em que teriam consciência das normas de conduta social e do valor da coletividade a que pertencem. Assim como Durkheim, Azevedo achava que o sistema educacional moderno ainda tem necessidade da disciplina própria da vida em sociedade, mas que essa disciplina deve deixar espaço para a autonomia, a reflexão crítica e a capacidade de escolha. Já Anísio Teixeira pretendia a universalização de uma nova escola, aquela proposta no Centro Popular, comum para todos, a chamada "escola única", onde as crianças de todas as posições sociais iriam "formar a inteligência, a vontade, o caráter, os hábitos de pensar, de agir e de conviver socialmente".

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