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Relatório

Por:   •  12/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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Na faculdade Unespar- Campus de Campo Mourão, no dia 14-11-2014 realizou-se a palestra “Os sertões: Tradução e Recepção” com o palestrante Júlio César Neves Monteiro.

Seu público alvo eram os estudantes do curso de Letras que já possuem certo conhecimento de traduções e a literatura escolhida como tema, onde estavam todos os esperados.

A palestra se iniciou com a apresentação do palestrante Júlio que é professor doutor e pós-doutor em teoria da literatura e também em tradução e atualmente leciona no curso de tradução na faculdade de Brasília, é também professor do curso de pós-graduação em estudos da tradução, coordenador do núcleo de estudos de língua e cultura germânica da universidade de Brasília, além de um dos representantes da tradução do Brasil no exterior.

Ter uma obra brasileira traduzida para o inglês é uma grande conquista para a escrita brasileira. Os sertões teve sua primeira tradução para o inglês em 1944 e a segunda em 2010. Além disso, teve outras traduções em diversos idiomas. E foram essas referências utilizadas na palestra.

O primeiro tópico levantado foi sobre as criticas feitas à obra aqui no Brasil escritores um deles foi: José Verissimo em 1902 que chamou o livro de O livro Vingador devido a sua carga da verdadeira identidade brasileira, onde a modernidade não chegou, além de dar voz a um Brasil que não tinha voz. É um livro de cunho social, pertencente a um gênero chamado romance de viagem.

O palestrante nos fala do equivoco de Walnice Nogueira Galvão em um de seus artigos talvez por desconhecer a fundo as traduções, onde ela diz que o livro quase não teve impacto fora do Brasil. Entretanto, o livro teve grande impacto na intelectualidade dos leitores nos Estados Unidos e Canadá.

O leitor americano da obra em discussão não é um leitor do dia-a-dia e sim estudiosos de questões brasileiras ou interessados nos estudos sobra a América Latina. Isso porque apenas 4% das obras presentes nos Estados Unidos são traduzidas. Como dito na palestra os americanos são exportadores de literatura e não importadores temos como exemplo disso os best-sellers.

Em 2010 teve-se outra tradução de Elizabeth Lowe que foi considerada pela critica uma tradução boa, entretanto foi considerada correta demais perdendo a essência cultural da obra o que a tornou chata demais.

Por fim há uma curiosidade sobre a obra que foi considerada plágio devido a outra obra na qual foram mantidas somente as melhores partes segundo o gosto dos leitores do dia-a-dia e depois de estudos foi constatado que a veracidade da obra Os Sertões.

Quando se abriu o espaço para perguntas, diversos alunos participaram com questionamentos interessantes além da resposta que tiveram assim como toda a palestra foi de muito bom grado e simples sem deixar desejar no conteúdo, um professor como este com tanta experiência e conhecimento seria impossível.

A palestra para mim como enriquecedora aprendi muitas coisas não somente da obra, mas de tradução, critica e da recepção que as obras têm em diferentes lugares do mundo.

Além disso, no evento de diálogos literários houve um minicurso também sobre a obra Os Sertões, mas era sobre sua interpretação e gênero então poder unir dois pontos de vista de uma mesma obra tão importante e rica como essa foi um grande aprendizado.

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