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Resenha Do Livro Norma Culta

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Por:   •  23/11/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  738 Visualizações

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A NORMA OCULTA.

RESENHA DO LIVRO: A NORMA OCULTA.

LINGUA E PODER NA SOCIEDADE BRASILEIRA.

A obra “A norma oculta” trata das possíveis ameaças á língua vinculada da ascensão ao poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que são estigmatizadas pelos ocupantes das camadas de prestígio. Segundo (BAGNO–(2012), as mídias foram preconceituosas com a linguagem utilizada pelo presidente Lula, quem diz que o preconceito linguístico não existe, e sim acredita ser um preconceito social que existe.

O autor afirma, embora os estudiosos da língua padrão relatarem aquele que não domina a língua culta, e considerado “defeituoso”. Negar a existência da língua materna é o mesmo que dizer alguém possui olfato mais não ouve, ou ainda negar a essência da “língua”.

O sentido da denominação de “norma culta” também é questionado pelo autor, que a língua não é uma abstração, a sua concretização ocorre quando passa de fala língua, para que isso corra, é necessário não apenas ouvir a língua, mas olhar e identificando a realidade histórica, cultural social ao contexto que ela será falada.

Bagno evidencia que a norma culta pode ser normativa, “língua” inspirada em uma literatura clássica, ou pode ser a norma culta descritiva, que seria a atividade linguística “falantes cultos”, com maior fluência e entendimento da língua.

Variações que geram erros constates, tanto de estudiosos quanto de quem não tem acesso a orientações gramaticas e ainda é relevante afirmar que qualquer diga apenas aquilo considerado norma culta seja correto, corre grande risco de estar errado, pois deixa de entender que existem outras maneiras de falar e escrever.

A realidade da colonização do Brasil polos portugueses é o motivo crucial para a importação da língua já existem diferenças entre, a norma padrão e o português.

E evidente que a norma padrão não foi feita para classe mais pobre da sociedade, já que não é acessível, se a norma culta é tão diferente da falada, é um claro exemplo de que ela não se encaixa nos padrões da língua portuguesa.

Isso se deve, segundo Bagno, ao claro desejo e poder dos colonizadores quando a língua foi formada e estabelecida. A língua para ser considerada mais correta, deixando excluídas as pessoas que não sejam do poder político do poder de se expressar e falar.

Bagno apresenta uma possível solução para a disparidade entre a “língua” e a “fala da língua”, devem ir além das pesquisas acadêmicas se tornando esses linguistas, não apenas apontadores do que está certo ou errado, mas transformando o senso comum linguístico, além de transmitir a todos os conhecimentos adquiridos em suas pesquisas.

O último parágrafo merece ser lido, com atenção e carinho por alunos do curso de letras, pois existe uma grande necessidade social por novas regras de gramática e acesso a informação, por parte das classes menos privilegiadas.

O autor não quer com esse apelo que sejam jogadas no lixo as obras e os estudos, já efetuados anteriormente, mas quer que os pesquisadores de letras inovem e pesquisem novas adaptações da linguagem para que seja cada vez mais acessível, ao invés de ser o pesquisador de letras um mero fiscal da

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