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Resenha critica sobre o livro cultura,inclusão e diversidade

Por:   •  24/3/2020  •  Resenha  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  265 Visualizações

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FRANCO, Silvia Cintra. Cultura, Inclusão e Diversidade. São Paulo, Moderna 2006,(Coleção polêmica).p.53-58

Paulistana nascida em 26 de janeiro de 1952. Graduou-se em  Letras e Literatura Portuguesa e Latina pela Faculdade de Filosofia. Autora de livros de aventuras, dirigidos ao público juvenil. Publicou sua primeira obra em 1984 e desde então não parou mais de escrever e publicar.

     A autora não dá uma definição concreta do que seria a cultura, porém apresenta alguns conceitos de autores e filósofos como Fernando Pessoa, Aristóteles e a pensadora Susan Sontag, provando que a concepção de Cultura é diversificado e amplo. Gerando grandes discussões na atualidade. Ela apresenta o significado de arte e cultura com base na perspectiva da antropologia e da sociedade. Segundo franco[2006] as conceituações de arte são profusas e dependem da visão dos que as escrevem, ocorrendo transformações na arte de acordo com a mentalidade e o tempo em que o artista vive. Ela deixa explícito que a "arte é também uma visão do mundo’’[franco,2006].

A pensadora Susan Sontag afirma que no inicio “ A arte era um instrumento de ritual”(Susan Sontag, p.11), pois a arte era experimentada como magia, explanado com as pinturas rupestres de idade de Lascaux. A antropologia cultural válida esse conceito pois a arte além de ser uma expressão da visão do mundo para as sociedades primitivas, servia à religião.

A arte de acordo com antropologia distingue-se de cultura para cultura conforme o caráter de sua expressão artística. Em cada cultura a compreensão do significado de uma obra de arte pode acontecer dentro dos termos do sistema de símbolos daquela cultura, visto que a arte “ está entranhada na cultura  e é usada ativamente na performance do rito, de seu significado ritual e da mitologia associada  a ela”(Abraham Rosman e Paula G.Rubel, p.229).Nas culturas pré-escritas os objetos de arte servem como meio de armazenamento de informações.

Um objeto útil de caráter instrumental, se for adicionado a ele desenhos, entalhados elegantes ou marcas, elementos que não lhe  darão mais utilidade, mas lhe acrescentariam beleza, proporcionam uma experiência estética, resultando arte. A estética é o prazer e a emoção possibilitados pela arte.  De acordo com o antropólogo cultural estadunidense Marvin Harris : “Define-se por Estética a universal capacidade humana  de reagir com emoção ao prazer e à  apreciação de uma obra de arte”(Marvin Harris,p.246).

 Para os filósofos gregos a arte é mimese ,imitação da realidade. Platão acreditava que a arte não é em particular útil e nem verdadeira, pois a pintura de uma maçã não serve para comer e a figura da maçã não é a maçã. Contraponto a isso Aristóteles defendia que a arte verdadeira ou não possui um certo valor porque constrói uma forma de terapia, ela é útil do ponto de vista medicinal “por despertar e purgar as emoções perigosas ”(Susan Sontag, p.12).

Um turista norte americano admira as qualidades estéticas de uma obra de arte nordestina sem entender seu significado na cultura local. A beleza das obras universais independente do conhecimento sobre a cultura  que a produziu, causam um impacto emocional. Acontece em visitas a museus, quando admiramos a beleza de obras de artes produzidas por sociedades desconhecidas por nós.

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