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A Aplicabilidade da Avaliação formativa ensino fundamental I

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Por:   •  30/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.297 Palavras (10 Páginas)  •  394 Visualizações

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A AVALIAÇÃO

A Aplicabilidade da Avaliação formativa ensino fundamental I

RESUMO:

O presente artigo tem por objetivo investigar as metodologias e as estratégias de avaliação utilizadas nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O pressuposto teórico adotado consiste na idéia de que, os métodos de avaliação deveriam ser utilizados pelo professor com a intenção de diagnosticar o processo de construção da aprendizagem dos educandos. Na escola, a avaliação, deve ter como finalidade dar um juízo de valor, o que significa uma afirmação qualitativa sobre um dado objeto, sendo este satisfatório o quanto mais se aproximar do ideal estabelecido. A atual prática da avaliação escolar tem mostrado como sua função classificação e não o diagnóstico. O julgamento de valor, que teria função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, tem uma função estática de classificar um objeto a um ser humano histórico num padrão definitivamente determinado. Essas classificações são determinadas em números que somadas ou divididas tornam-se médias. Sendo assim, enquanto classificatória, a avaliação não tem a finalidade de auxiliar na reflexão sobre a prática e retornar a ela, mas sim, como um meio de julgar a prática e torná-la estratificada.

Palavras Chave: Avaliação – Metodologias-Educando - Aprendizagem

INTRODUÇÃO

O ato de avaliar implica na coleta, na análise e na síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou de qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. O valor, ou, a qualidade atribuídos ao objeto conduz a uma tomada de posição a seu favor ou contra ele. Esta tomada de decisão é o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso da ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova: manter o objeto como está ou atuar sobre ele.

A avaliação ocorre de diversas formas em diferentes momentos da vida; algumas vezes de maneira consciente, outras de forma completamente inconsciente. Todavia, na escola, passa a ser objeto de muitas preocupações por ser um processo complexo e difícil, inerente ao trabalho docente, pois envolve procedimentos que requerem uma ação conjunta de todos aqueles que, direta ou indiretamente, a ela estão ligados,bem como representa um dos pontos vitais para o alcance de uma prática pedagógica mais efetiva no cumprimento de seus propósitos.

As discussões e estudos, centrados na avaliação da aprendizagem,têm sido numerosos nas últimas décadas. Valiosas contribuições foram incorporadas ao referencial teórico que orienta – ou tenta orientar – a ação docente no interior das salas de aula. Entretanto, parece existir uma força maior que dificulta, quando não impede, que as idéias propugnadas se transformem em novas formas de pensar e fazer avaliação na escola.

Identificar dentro da gestão escolar como é realizado o processo avaliativo dentro da abordagem formativa si é concretizada de forma eficaz. Como se da o diagnostico de acordo com o perfil e condições dos alunos serie idade. Analisar como se da a gestão e acompanhamento qualidade de ensino e aprendizagem. Organizar através dos dados levantados as principais situações de avaliações diagnosticadas na pesquisa.

Portanto, torna-se essencial refletir e tentar responder a algumas questões que se interpõem: Que fatores, hoje, dificultam a transformação da prática avaliativa no interior da escola? Por que não interpretamos processos contínuos e nos contentamos em registrar resultados? Como os diferentes professores que compartilham de um mesmo cenário escolar definem e explicam os aspectos limitadores à transformação das práticas avaliativas que desenvolvem?

Muitas são as causas, variados são os fatores que obstaculizam a transformação das práticas avaliativas. A identificação e a compreensão dessas causas podem contribuir para que as mudanças almejadas conquistem progressivamente mais espaço na dimensão do real.

Como si da a aplicabilidade da avaliação no ensino fundamental de forma efetiva?

Assim, o foco central deste estudo é identificar, descrever, analisar e refletir sobre os fatores que dificultam a emersão de uma prática avaliativa compromissada com os processos de aprendizagem, pretendendo enunciar possibilidades de ação que auxiliem na superação e/ou na transformação do fazer avaliativo.

1. Como se da a gestão e acompanhamento qualidade de ensino e aprendizagem.

A preocupação não é nova. Muitos já se voltaram para o estudo dos fatores que dificultam ou impedem a efetivação de uma avaliação da aprendizagem mais centrada nos processos vivenciados pelo aprendiz do que nos produtos aferidos. Todavia, diferentes momentos e contextos geram, também, respostas outras – diversas, talvez pelos esclarecimentos que trazem e pelas possibilidades que geram.

Segundo Luckesi (1995, p. 27), o objetivo principal de uma análise centrada na avaliação é “[...] desvendar a teia de fatos e aspectos patentes e latentes que delimitam o fenômeno que analisamos [para], em seguida, tentar mostrar um encaminhamento que possibilite uma transformação de tal situação”.

O ato de avaliar implica na coleta, na análise e na síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de mesmo uma atribuição de valor ou de qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. O valor, ou, a qualidade atribuídos ao objeto conduz a uma tomada de posição a seu favor ou contra ele. Esta tomada de decisão é o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso da ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova: manter o objeto como está ou atuar sobre ele.

Segundo Luckesi (2002), a avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer com ele. A verificação é uma ação que “congela” o objeto; a avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica da ação.

A avaliação da aprendizagem não se constitui matéria pronta e acabada, neste sentido que esta pesquisa foi desenvolvida com o intuito de conhecer e buscar os subsídios que fundamentem

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