A Crônica Argumentativa

CRIANÇAS LIVRES PARA VIVER A INFÂNCIA

Valdineide Moura de Oliveira da Silva

Viver a infância, como será que podemos aproveitar essa fase maravilhosa e bela da vida? Tempo em que as pessoas desfrutam intensamente de todos os instantes do viver, aproveitando as oportunidades, vivendo sem preocupações, porque “ser criança é ser feliz”.

Fases da vida onde crianças precisam de liberdade para viver sua infância, da melhor maneira possível, como assim?

 À sua maneira de ser, livres para viver, no sentido de direitos e deveres, sendo respeitados no convívio social, na moral. Será que os medievais sabiam o que era direito, moral e respeito? Tenho dúvida! pois conta a história social da criança, que até o século XVII, a ciência desconhecia a infância, isso era demais e a prova disso, estava  na forma de tratá-los, muito cruel, sem carinho, sem amor, sem identificação e os devidos cuidados necessários durante essa fase tão frágil e dependente de auxílio importantes para sobreviver, ao invés de assim reconhecê-los, andava era longe de assim considerar, os tinham como fracos e incapazes, essa política era boa, né? Só se fosse para os adultos, que eram beneficiados e nunca tiveram o interesse de buscar melhorias para essa fase tão fantástica da vida. Até o fim do século XVIII, nem as escolas eram particularmente frequentadas dentro de suas faixas etárias adequadas, absurdo viu! também só visavam a parte técnica, onde as crianças poderiam trabalhar e dar lucros, apenas isso interessava aos patrões, ah, e tem mais um detalhe: as crianças das classes mais baixas eram ainda piores e mais tardio o ingresso na escola, claramente percebe-se. __ Eita política de educação egoísta e escravizadora!

Enfim, os tempos mudaram! E é? Será mesmo que não estava bom do jeito que era?  Tá na cara que não. E agora temos dias melhores para os pequeninos, eba! viver de maneira digna, sendo cuidados de forma especial em cada faixa etária, visando à preparação no geral para suas vidas. As crianças, na atualidade, estão protegidas por muitos projetos sociais que buscam defender os seus direitos, como a “Declaração dos Direitos das Crianças”, que foi aprovada pelo fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no dia 20 de novembro de 1989. Essa declaração pode-se dizer que contribuiu bastante, vejam só:

A Declaração instituiu dez princípios e direitos fundamentais às crianças:

I - Direitos garantidos, sem distinção de cor, sexo, língua, religião ou opinião;

II - Proteção e direito ao desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social;

III - Direito a nome e nacionalidade;

IV - Direito à alimentação, moradia e assistência médica;

V - Direito a tratamento, educação e cuidados especiais para toda criança portadora de necessidades especiais;

VI - Direito ao amor e à compreensão;

VII - Direito à educação elementar gratuita;

VIII - Direito a ser socorrido em primeiro lugar em catástrofes;

IX - Direito à proteção contra a crueldade e exploração;

X - Direito à proteção contra atos de discriminação.

Valendo também lembrar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA ( Lei n.8.069), que é um conjunto de leis específicas para cuidar das pessoas menores de 18 anos que vivem no Brasil, pois veio dar um fim ao código de menores da época do militarismo no Brasil, esse estatuto trás a proteção integral às crianças e aos adolescentes brasileiros, pois da mesma forma, estabelecem direitos e deveres do estado e dos cidadãos responsáveis pelos mesmos. Eita tempo bão! Com todo esse amparo, aí quero ver não serem respeitados os direitos dessas crianças.