A ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO NO BRASIL

FACULDADES OPET

CURSO DE PEDAGOGIA

A ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO NO BRASIL

CURITIBA

2018

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     FERNANDA DA SILVA PATRUNI

                         JULIANA SCHWANKA RODRIGUES

                         LUCIANA PRADO CARVALHO DOS SANTOS

                         PRISCILA REGINA DE ARAÚJO

A ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO NO BRASIL

Trabalho apresentado com requisito para a conclusão da disciplina de Pesquisa da Prática Pedagógica – Investigação da Ação Docente do curso de Licenciatura em Pedagogia realizado pela Faculdade Opet. Professora Orientadora Flavia Luiza Percegona Zanoni.

CURITIBA

2018

A Erradicação do Analfabetismo no Brasil – UT4        

O Plano Nacional de Educação (PNE-2014-2024) tem como primeira diretriz (Art. 2º, inciso I) a erradicação do analfabetismo. Para atingir este objetivo possui duas metas: a meta 5, que diz “alfabetizar todas as crianças, no máximo até o final do 3º ano do ensino fundamental” e a meta 9, que pretende “elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015.

Foram propostas várias estratégias para atingir estas metas, como por exemplo, a qualificação e valorização dos professores; apoiar a alfabetização de crianças do campo, indígenas, quilombolas; assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos; apoiar projetos inovadores na educação de jovens e adultos; entre outras. Porém, o Brasil ainda está muito longe de erradicar o analfabetismo, sendo que, conforme os dados do IBGE em 2016, ainda existem 11,5 milhões de analfabetos, portanto, a meta não foi cumprida.

O governo deixa a desejar em seus programas sociais e educacionais, não havendo real interesse, responsabilidade e investimento adequado na educação. Dentre os vários fatores da evasão escolar, é que os jovens, devido à situação de miséria e pobreza, precisam trabalhar para auxiliar no orçamento da família ou bancar seus estudos, contudo, se torna pesada a jornada de trabalho – escola e acabam abandonando os estudos.

          Ao alfabetizar as crianças, evitando o problema do analfabetismo no futuro, mas para isso, se faz necessário que o professor seja devidamente qualificado e valorizado, para que assim, possa transformar o aluno num indivíduo que pensa, atua e modifica a sociedade em que vive, ou seja, um cidadão emancipado, que saiba resolver problemas do seu cotidiano, que saiba lutar por seus direitos.

Infelizmente o indivíduo analfabeto é frágil intelectualmente, suscetível às promessas políticas que jamais serão cumpridas. Devemos, nós cidadãos, cobrar dos governantes de estados e municípios para que estas metas sejam cumpridas, lutar por melhorias no sistema educacional, pois é através da educação que teremos uma sociedade mais justa e igualitária.