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A Educação brasileira

Por:   •  17/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  132 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

PEDAGOGIA

EDUCACAO BRASILEIRA

DOCENTE: FÁBIO ALVES DOS SANTOS

DISCENTES: FILIPE MATHEUS CONCEIÇÃO CARVALHO, LARISSA SIMONE DO CARMO LIMA

TAREFA: SINTETIZAR O QUE APRENDEU NA DISCIPLINA ANTERIOR

Por que a História da educação- Antônio Nóvoa

António Nóvoa ressalta que para estudar o passado devemos pensar que os vestígios deixados foram feitos em um espaço-tempo, pois em cada momento da história a educação atendeu a determinados objetivos que correspondia a visão do homem e do mundo.

O mínimo que se exige de um educador é que seja capaz de sentir os desafios do tempo presente, de pensar a sua ação nas continuidades e mudanças do trabalho pedagógico, de participar criticamente na construção de uma escola mais atenta às realidades dos diversos grupos sociais. (NÓVOA, 1996, p. 01).

Para Nóvoa a história da educação terá que ser entendida com um ato de conhecimento das modificações que foram feitas na educação, assim o futuro educador deve estudar a história da educação para entender o passado, por meio das representações construídas naquele tempo, para que construa um conhecimento bibliográfico para  quando  preciso explicar sobre o papel do educador na educação e entender os fatos importantes do passado no âmbito educacional e com isso será possível fazer uma reflexão do que se passa nos dias de hoje.

Notas de lugar nenhum

A escola moderna não teve ancestrais institucionais, ou seja, não veio de lugar algum. David Hamilton argumenta por meio de pesquisa historiográfica, o ambiente institucional. Hamilton expressa que a formação da escola moderna não é uma continuidade dos tempos antigos, mas uma formação composta de rupturas e diferentes organizações. Com ajuda de escritos de Hoole e Comenius o texto contribuir para a reconfiguração da política e a ascensão do estado moderno.

A escolarização moderna surgiu da fusão parcial de pensamentos diferentes, e o processo que aconteceu esta fusão educacional foi a separação gradual das premissas teológicas e políticas. A responsabilidade pela manutenção da ordem social, através dos esquemas de santificação, foi cada vez mais adotada pelas instituições públicas, deixando a igreja à responsabilidade pela pregação do evangelho, de fato, a igreja luterana voltou sua atenção da pedagogia domestica para a didática pública.

O desenvolvimento institucional da escola

Inicialmente, a escola não foi uma criação pensada em um lugar e tempo especifica. Existiam primeiramente mosteiros que passavam os conhecimentos religiosos e ensinamentos da leitura em latim para os padres, os protestantes defendiam a ideia de que todos deveriam ter a oportunidade de ler e interpretar a bíblia de forma autônoma, e não exclusivamente em latim como era defendido pela igreja católica, isso gerou conflitos que resultam no aparecimento das escolas católicas e protestante.

A escola foi sendo desenvolvida à medida que ela ia sendo construída por pensadores. Em momentos e lugares totalmente diferentes, vários acontecimentos geraram o aparecimento das escolas. Com o passar do tempo o poder da escola foi retirada da mão da igreja e dada ao estado, que não tinha o intuito de levar os ensinamentos ao povo.

A escola moderna ia se construindo a medida que o estado moderno ia se construindo, de acordo com suas necessidades. Ao passar do tempo à educação foi modificada de acordo com sua sociedade, já que cada sociedade tem a sua educação.

Friedrich Froebel (1782-1852).

O alemão Friedrich Froebel (1782-1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos. O nome reflete um princípio que Froebel compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável.

As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Froebel. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em auto-educação, um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros.

Froebel previu uma educação que ao mesmo tempo permite o treino de habilidades que elas já possuem e o surgimento de novas. Dessa forma seria possível aos alunos exteriorizar seu mundo interno e interiorizar as novidades vindas de fora - um dos fundamentos do aprendizado, segundo o pensador.

Entendia ser necessário deixar a criança livre para expressar seu interior e perseguir seus interesses. Froebel adotava, assim, a ideia contemporânea do "aprender a aprender". Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos. 

Froebel não fez a separação entre religião e ensino, consagrada atualmente, mas via a educação como uma atividade em que escola e família caminham juntas, outra característica que o aproxima da prática contemporânea.

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827).

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século 19 para o 20, Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação.

A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com o elogio da razão humana. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade.

Tanto a defesa de uma volta à natureza quanto a construção de novos conceitos de criança, família e instrução a que Pestalozzi se dedicou devem muito a sua leitura do filósofo franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), nome central do pensamento iluminista. Ambos consideravam o ser humano de seu tempo excessivamente cerceado por convenções sociais e influências do meio, distanciado de sua índole original - que seria essencialmente boa para Rousseau e potencialmente fértil, mas egoísta e submissa aos sentidos, para Pestalozzi.

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