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A Educação e o Estado Novo: a ratificação da ordem dominante e a construção do imaginário político brasileiro

Por:   •  6/9/2018  •  Resenha  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  209 Visualizações

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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Resenha crítica de artigo             

                                               

Aluna: Isis Ligneul Macedo de Victa

Matrícula: 2014103059 Turma: 351 2018/1

Prof: Michael George Costa Carneiro

Curso: Administração

Unidade: Bento Ribeiro

Rio de Janeiro

2018

Resenha Crítica de artigo de Michael George Costa Carneiro:

O artigo "  Educação e o Estado Novo: a ratificação da ordem dominante e a construção do imaginário político brasileiro", foi escrito pelo autor Michael George Costa Carneiro, que atualmente é professor do Centro Universitário Carioca e da Faculdade Gama e Souza, atua também como Consultor da AERC Consultoria e Treinamento. 

O estudo do autor sobre o modo de organizar as correlações de domínio no âmbito pedagógico brasileiro durante o Estado Novo, descreve como aconteceu o progresso financeiro nesta etapa, a inserção de um comando absoluto no país conduzido por Getúlio Vargas e a idealização do regime de governo ligado a população, foram cruciais para a adequação dos interesses das autoridades prevalecentes por meio da Reforma Capanema, que conservou o ensino local dualista. Mesmo que o autor levante boas questões, o artigo é tendencioso e contém interpretações subjetivas sobre os dados analisados. Além disso, questiona a intenção política de inserir um sistema padronizado de ensino na educação brasileira.

Segundo  Michael,  a inserção de um novo sistema pedagógico teve um papel na educação nacional de implementar estratégias de interesse político, que tinha por objetivo a separação das classes sociais para favorecer o governo da época. Funcionava como um divisor de interesses, onde  o ensino secundário público era  destinado às "elites condutoras" e o ensino profissionalizante para as classes populares. Dessa forma, o governo  definiu as ligações de trabalho por meio da CLT, em contrapartida , obrigou a instituição  pública  de ensino a aderir uma legislação que separa os que deveriam estudar, dos que estudavam pouco para ganhar o mercado de trabalho mais rápido . Essa sequência de acontecimentos beneficiou em partes as classes mais baixas , pois de que maneira conseguiriam acesso a educação se não pelas instituições criadas na época ,que até bolsas eram oferecidas para atraí-los a elas. Em uma realidade com pouquíssimas oportunidades, mesmo de maneira errônea por parte do governo, alavancou as condições de vida de uma massa popular até então totalmente desfavorecida e contribuiu fortemente para mudar a realidade socioeconômica que vivia o país na época.

A intenção de Getúlio Vargas de passar uma imagem de um sistema onde cada um tinha uma função na sociedade, foi literalmente uma manipulação para a população , até então ignorante, para que aceitassem as novas regras . Assim, ele seria visto como um propulsor que elevaria a política e a economia do país através da educação manipulada. O que na prática aconteceu, mas trouxeram consequências que perpetuam até hoje o país e que de longe estão perto de serem resolvidas. Todo esse trabalho para implementar essas regras levou a educação brasileira contribuir diretamente com a divisão das classes sociais e a deficiência no ensino que se mantém com os mesmos métodos de quando foram criados a anos atrás em uma realidade bem diferente da atual.

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