A História da Dança Brasileira

Dança brasileira

        Podemos nós expressar de diversas formas, umas das maneiras mais conhecidas é a dança, e conforme evoluímos a dança se adapta com o período, ela é algo essencial em toda sociedade, caracteriza povos, lugares, nações e épocas, tem sua própria identidade.

        Com expressões leves ou fervorosas, gestos que não se limitam em grupo ou individual conseguem impor seu pensamento, e abrangem o mundo todo, incluindo o Brasil.

        Nosso país é rico em estilos de dança, durante sua história várias pessoas de renome contribuíram e ainda contribuem para o crescimento dessa obra de arte, cada vez mais unindo as pessoas, sem distinção de raça, cor e credo. Na leitura do texto um ponto histórico que muda o curso da dança no Brasil foi a primeira escola oficial de dança criada no Rio de Janeiro em 1927, pois assim foi confirmado a profissionalização de ensaiadores, diretores artísticos, coreógrafos, entre outros. Essa escola tinha como principal atividade aulas de ballet, portanto conseguimos ter figuras importante desse estilo, marco histórico dessa afirmação é a o ballet do teatro municipal do Rio de Janeiro. Historicamente esse estilo de dança não foi criado no Brasil, logo, vários imigrantes tiveram sua importância por trazer conhecimento para os alunos brasileiros. E durante muitos anos o balé e balé moderno foi muito forte no Sudeste.

        A importância dos coreógrafos imigrantes é visualizada na gama de profissionais qualificados que foram descobertos e profissionalizados (Ana Mondini, Tuca Pinheiro, Tindaro Silvano, Luís Arrieta, Sônia Mota, Suzana Yamauchi, Sandro Borelli, João Mauricio, Ivonice Satie entre outros)  e   na criação da primeira faculdade de dança do Brasil fundada por Yanka Rudska e Rofl Gelewski. Assim, a dispersão do estilo em cada ano aumentava mais no Brasil em todo seu território, criando profissionais históricos em diversos estados.

        Podemos destacar na nossa região centro-oeste Quasar e Henrique Rodovalho que conseguiram estabelecer de maneira forte o estilo contemporâneo que começou a ser mais difundido em todo o Brasil. Logo, festivais, eventos, mostras começam a se espalhar em todo o território abrindo espaço para grupos amadores, melhorando a qualidade dos profissionais da área.  Esses grandes encontros, abriram espaço para outros tipos de dança como “dança de salão” e “dança de rua”, apoios institucionais fizeram com que esse cenário crescesse ao longo dos anos.

        Um trecho importante que podemos destacar é que “fica a tentativa de homenagem a muitos outros criadores de diversos cantos do país que brava o contemporaneamente constroem suas trajetórias”, a escolha dessa parte reforça a ideia que tivemos inúmeras pessoas que não mediram esforços para o crescimento da dança do país e que construíram um legado que é passado a cada geração.

        Vários festivais no extenso território brasileiro e a gama de pessoas que “abraçaram” essa causa cooperaram para que houvesse estratégias políticas culturais para os diversos tipos de artes melhorando, portanto, o suporte aos artistas, mas ainda distante do necessário, mais respeito e seriedade da sociedade e governantes para profissionais que dão o suor a essa arte corporal.