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A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA FORMAÇÃO ESTÉTICA

Por:   •  24/6/2015  •  Dissertação  •  1.823 Palavras (8 Páginas)  •  194 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA FORMAÇÃO ESTÉTICA:

Tarsila do Amaral

INTRODUÇÃO

Neste trabalho, faz-se uma reflexão sobre importância das artes na formação estética dos profissionais da área da educação. Trata-se de um estudo de pesquisas realizadas com docentes e estudantes de pedagogia com o intuito de levar os sujeitos pesquisados a refletirem suas práticas pedagógicas, por meio da arte.

Os textos de cunho reflexivo, apontam a importância da formação do professorado para o trabalho coma arte. Apontam, ainda, que a educação estética constitui uma abordagem transdisciplinar, não restrita aos conteúdos artísticos, mas a construção de práticas que superem essas restrições e apresentem elementos de formação estética dos profissionais e do alunado. A partir do momento que se passa a ter contato com a arte, torna-se um sujeito, profissional que percebe seu entorno de forma diferente.

A experiência estética pode ser um meio pelo qual o sujeito percebe melhoria a si mesmo e em seu entorno. Esse desenvolvimento dos sentidos humanos é o elemento principal no processo de humanização do indivíduo. Por meio da formação e das vivencias artística, os professores podem ter novas experiências e, por meio delas, sensibilizar-se e refletir sobre sua atuação no âmbito escolar. Constituindo o acesso como primeiro passo para a formação de um público.

DESENVOLVIMENTO

Vivemos numa sociedade que visa o tipo de educação lógica, o pragmatismo e o tecnicismo. A palavra sentimento não é muito bem vista, para muitos significa fragilidade. Pretende-se que usemos apenas a nossa intelectualidade e não percamos tempo com sentimentalismos.

As escolas e seus sistemas de ensino tem se rendido a reproduzir as relações sociais, sem despertar em seus alunos a humanização, muito pelo contrário, ao negar o sentimento tem provocado uma crescente desumanização.

Atualmente, vivemos cercados de inúmeros estímulos sonoros, visuais, táteis, olfativos e do paladar que nos chegam real ou mesmo virtualmente e apelam para que respondamos experimentando comprando ou consumindo. Ao oposto do que se poderia imaginar, ao invés de nos tornamos mais sentimentais e receptivos vamos nos tornando como que anestesiados, respondendo sem sentir, seguindo tendências de mídia e de mercado e sendo, cada vez mais falidos de sentidos pessoais.

Percebe-se a necessidade de uma educação que valorize o desenvolvimento pleno do ser humano, que vá além do desenvolvimento de competências e habilidades que privilegiem apenas a lógica, então surge a educação estética.

A parir de uma educação estética temos a oportunidade de nos ligar a capacidade de sentir, de deletar-se, de deixar-se tocar pelas experiências, ou seja, com a capacidade humana de maravilhar-se ou repugnar-se frente a um gesto, a uma paisagem, ou frente a uma obra de arte. Retribuir a um momento em que o indivíduo, exercitando suas capacidades sensíveis e inteligentes, se deixa tocar e frui entregando-se a uma experiência única.

Ao refletir sobre a educação, considero fundamental abordar questões que digam respeito também as capacidade de percepção e sensibilidade, imprescindíveis na capacitação para ler e sentir a realidade.

Ao refletir sobre a educação estética na escola, me refiro ao ambiente escolar no qual se encontra a disciplina de arte como o espaço destinado para sua prática. Mas, esta disciplina carrega em si todas as diversidades e contradições que a própria escola e sistema educacional encerram. Através do fazer, ler e contextualizar, pretende relacionar arte como saber consciente, presente na vida dos educandos.

Na pratica escolar, propiciar ao aluno conhecer artes, oportuniza que ele se aproprie de saberes culturais e estéticos inseridos nas produções e apreciações artísticas, além disto, possibilita o desenvolvimento do humano através da experiência sensível e criativas do estudante.

Gradativamente a arte vai garantindo e expandido seu espaço na escola sinalizando que a dimensão sensível faz parte, e não pode ser desprezada, da constituição do homem.

A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio assim como muitos pintores fazem. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.

A arte é uma maneira de demostrar o que cada um sente no seu coração. Ela traduz as experiências de vida além de conduzir a pessoa ao conhecimento. Cada trabalho artístico é percebido uma certa tendência, um estilo de época marcado por fatos que atingem a sensibilidade do artista, ou seja, o artista coloca suas emoções na obra.

Neste trabalho ponderarei um pouco da vida e obra da artista Tarsila do Amaral, uma importante, pintora e desenhista brasileira, uma das figuras centrais do modernismo no Brasil. Modernista eram pintores cujo objetivo consistia em romper com os padrões antigos da pintura. Os artistas modernos buscavam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica

Conhecida principalmente pelas suas características diferentes para época com o uso de cores vivas, a influência do cubismo, abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil, bem como uma estética fora do padrão por influência do surrealismo na fase antropofágica.

Durante sua carreira pintou mais de 270 quadros, número esse que não é tão grande para quem viveu 86 anos de vida. Compreende-se que as obras da artista retratava os sentimentos, emoções e conhecimento das fases de sua vida. Entre suas inúmeras pinturas destaca-se algumas na qual aprofundaremos um pouco na tela “Operários” pioneira das telas pintadas da temática social no Brasil.

A tela foi pintada no ano de 1933, após a artista participar de reuniões do Partido Comunista brasileiro, influenciada pela vigem que fez no início dos anos 30 a União Soviética. A obra exibe a força do estilo da artista ao retratar a diversidade cultural de um povo oprimido pelas elites, representado pelo um grande número de rostos colocados lado a lado, todos sérios sem nenhum sorriso, pois a preocupação não daria lugar para alegria. As chaminés e fábrica em formas geométricas vistas no fundo da tela no faz lembrar que é duro trabalhar nas fábricas.

A obra é um precioso exemplo da etnia brasileira e das migrações de pessoas de diferentes

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