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A Natureza politica da gestão e as disputas pelo poder na escola

Por:   •  3/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  977 Palavras (4 Páginas)  •  726 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá – Campus Recreio

Pratica E Pesquisa Em Educação V

1- Referencia

SOUZA, Ângelo Ricardo de. A natureza politica da gestão e as disputas pelo poder na escola. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n.49, p. 159-179, abr. 2012. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782012000100009. Acesso em: 04 abr. 2018.

FICHAMENTO

2- Síntese

O texto tem uma visão sobre gestão escolar e o seu envolvimento com a política, gestão escolar pode ser compreendida como um processo político, de disputa de poder, explicita ou não, no qual as pessoas que agem na ou sobre a escola pautam-se predominantemente pelos seus próprios olhares e interesses acerca de todos os passos desse processo.

Temos uma tentativa de inicial de entender a gestão escolar não como ela pode ser ou deve ser, mas como ela demonstra ser, considerando sobre o que ela recai e com quais objetivos opera. Não é possível separar a administração do governo, como é impossível separar a prática de teoria.

Na escola, o diretor, dirigente do processo político da gestão escolar e chefe de uma repartição pública, é uma autoridade dominadora. Nesse sentindo, é feito por ele próprio, mas para o seu desempenho utiliza centralmente a política e o conhecimento técnico. Os demais sujeitos na escola reconhecem essa autoridade dominadora e a obedecem. Assim, poder desempenhado pela condução da gestão escolar é uma forma de dominação.

Um dos autores citados no artigo nos diz que a dois lados, o lado burocrático, como o tipo mais puro de dominação racional-legal, que é “a forma mais racional de se exercer uma dominação; e o é nos sentidos seguintes: em precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiança.

O outro lado é a anarquia suas características são os objetivos pouco claros seus processos não são tão poucos compreendidos e a participação não bem definida das pessoas. Na anarquia a escola é tida como um sistema debilmente articulada, ou seja, “como uma organização em que muitos dos seus elementos são desligados, se encontram relativamente independentes, em torno de intenções e de ações, processos e tecnologias adaptados e resultados obtidos, administrados e professores, professores e professores, professores e alunos.

O texto também fala sobre o poder simbólico que é referida como faces. Sempre presente, e menos evidente ele se expressa de várias formas esse poder é invisível só pode ser exercido através de cumplicidade de pessoas que não querem saber de são sujeitos ou mesmos que o exercem.

Umas das formas muito, mas particular é através do gênero. O mundo é regido de forma masculinizada onde o poder se concentra nas mãos dos homens ou tem tido como algo natural essa regência, mas também ele passa a ser reproduzido no universo feminino, a educação escolar.

A política em questão é um mercado no qual a liberdade máxima parece ser, muitas das vezes apenas a de escolha entre duas opções, mas não se é um espaço de construção e participação coletiva.

Na gestão escolar isso ainda parece mais evidente, pois não há um consenso aparente sobre a política do diretor da escola, a confiança que os governados querem ter é de uma “boa” gestão escolar parece residir justamente no domínio técnico-administrativo que os dirigentes escolares possam ter.

Todavia, a luta pelo poder não se dá em uma arena fixa, com papeis definidos.na disputa pelo poder muito das vezes toma decisões para seu próprio bem visando apenas em manter o poder, estratégias e táticas são feitas exclusivamente para se ter no controle, seja ela na sociedade política, seja na escola.

3 Trechos importantes

Nas escolas muitas vezes parece

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