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A PERCEPÇÃO DO MUNDO PELA CRIANÇA AUTISTA

Por:   •  28/1/2019  •  Artigo  •  2.497 Palavras (10 Páginas)  •  225 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

YOHANA VIEIRA GRANADO

A PERCEPÇÃO DO MUNDO PELA CRIANÇA AUTISTA

SÃO PAULO - SP

                2017


                

YOHANA VIEIRA GRANADO

A PERCEPÇÃO DO MUNDO PELA CRIANÇA AUTISTA

Trabalho de Conclusão de Curso direcionado ao Curso

de Pedagogia da Universidade Nove de Julho, em conformidade  

com os requisitos para a obtenção do grau de Licenciatura.

Orientadora: Profª. Maria Carolina Casati Digiampietri

SÃO PAULO - SP

2017


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

1.        REFERENCIAL TEÓRICO        6

1.1.        Definição do autismo: uma breve história        6

1.2.        Histórico de definições        6

2.        AUTISMO NO BRASIL E NO MUNDO        7

2.1 Conscientização sobre o autismo        7

2.2 O quadro do autismo no Brasil e no mundo        7

2.3 Tratamentos e opções diante da realidade brasileira        8

3.        A PERSPECTIVA DO AUTISTA: UM ESTUDO        9

3.1 Como o autista vê o mundo?        9

        10

CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

REFERÊNCIAS        12


INTRODUÇÃO

O estudo sobre o autismo neste trabalho se deu por conta da vontade de me aprofundar mais no assunto. Sempre fiquei fascinada com o comportamento de crianças que possuem essa condição. De fato, é uma condição que jamais deve ser subestimada.

No mundo contemporâneo, muitas mentes brilhantes são autistas, a exemplo de Mark Zuckerberg, o fundador da rede social Facebook, e Andy Warhol, o famoso empresário e cineasta americana. Além desses, vale mencionar os autistas “não classificados”, ou seja, pessoas que eram autistas há muito tempo e que, devido à falta de diagnóstico nos séculos passados, eram vistas como anormais e até excêntricas. Entre esses casos, inúmeras listas incluem o pai da ciência moderna sir Isaac Newton e o gênio da física Albert Einstein na categoria dos mais ilustres.

Certamente, isso já seria mais do que suficiente para explicitar que o autismo não deve ser visto de um modo negativo. Ainda assim, em boa parte da sociedade, persiste a visão de que a criança autista é, de alguma forma, incapacitada. E é para se desfazer esse tipo de visão preconceituosa e arcaica que decidi fazer esse trabalho. Pretendo demonstrar de que forma o autista enxerga o mundo, e por que isso não deve ser visto através de uma perspectiva negativa.

Já trabalhei em um Centro de Atenção Psicossocial Infantil e tive contato com crianças com Transtorno do Espectro Autista – TEA, de forma que pude ver como é complexo o seu diagnóstico e também a dificuldade dos pais em aceitar e lidar com as peculiaridades do distúrbio.

O autista possui um “mundo diferenciado” e precisa estar envolvido com profissionais habilitados, pois, se o mesmo estiver em contato com pessoas que não entendem a realidade dessa síndrome, ele não terá possibilidade de avanços em sua interação e aprendizagem.

Hoje entendemos que o autismo é um transtorno, e que, embora seja isso, são poucas pessoas que conseguem o diagnostico na primeira infância, seja por falta de informação da família ou por falta de capacitação dos profissionais.

Esse tema está ganhando bastante espaço por ser um transtorno sério, um que acomete o indivíduo por toda a sua vida.

O meu objetivo é trazer a todos a história do autismo e as suas características para nortear os leitores sobre os mitos a respeito da doença, tudo isso embasado em pesquisas bem fundamentadas, assim possibilitando que pessoas que possuem parentes com TEA saibam como entender o essencial do transtorno.  

Toda essa intenção vem acompanhada de um olhar humano, que privilegia demonstrar a perspectiva de um autista, a forma como ele vê o mundo e por que ela é tão especial e diversificada.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO
  1. Definição do autismo: uma breve história

Quando se procura falar em autismo, muitos estudantes saltam em direção à definição etimológica. Nisso, pode-se encontrar a origem da palavra autista no termo grego “autós”, que é o equivalente a “aquele que se autogoverna”, “aquele tem controle sobre si”.  

Num nível mais profundo, a palavra foi mencionada pela primeira vez na boca de Eugen Bleuler, em 1911. Bleuler foi um pesquisador suíço notável, um dos primeiros a identificar a condição.

Mencionadas essas definições acadêmicas, o melhor modo de se definir o autismo é como “aquele que vive em seu próprio mundo”.

  1. Histórico de definições

Historicamente, o autismo sempre foi vitimado por um problema classificatório, algo que prejudicou a forma como as pessoas o entendiam. Eugen Bleuler, a princípio, classificou o transtorno como um sintoma de esquizofrenia. Por muitos anos, esse foi o diagnóstico central do autismo. Igualmente, vale mencionar que vários psicólogos e psiquiatras da época avaliavam o autismo sob uma perspectiva de inferioridade, presumindo que as crianças autistas possuíam uma capacidade cognitiva frágil.

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