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A questão da interação social como o elemento mais importante para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento de crianças

Artigo: A questão da interação social como o elemento mais importante para o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento de crianças. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/4/2014  •  Artigo  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  432 Visualizações

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1.) Criança:

As reformas educacionais brasileiras dizem que cresce o reconhecimento da infância na conquista de seus direitos. A concepção de criança em cada momento histórico é fundamental para a compreensão dos cuidados e atenção voltada para as crianças. Todas essas coisas ocorreram após progressivas contribuições trazidas por conquistas sociais, tais como a Constituição de 1988 de lei de diretrizes e bases da educação brasileira e o estatuto da criança e do adolescente. Sendo assim, percebemos que desde cedo as crianças se envolvem em situações que podem ser entendidas como troca de mensagens, antes de poderem construir suas próprias vontades, elas constroem uma ação, por meio de estratégias. Usam posteriormente, procedimentos como explicações ou exigência de precisão para esclarecer suas construções.

Com a experiência no ambiente de comunicação, criam procedimentos a respeito das formas de provocações e desafios, que oferecem ocasião para testar suas possibilidades, fazer justificações ou justificar ações no seu ponto de vista, desenvolvendo atitudes reflexivas que lhes permitem aprimorar os procedimentos da inteligência e aumentar o campo dos conhecimentos.

A criança tem dificuldade de juntar os conteúdos provenientes das fontes não apenas em virtude de um estado de imaturidade, mas também pela experiência a que cada conceito se refere, na verdade o ambiente em que ela vive desempenha papel fundamental no aumento ou superação para sua vida.

Os exemplos dos pais, professores e meios de comunicação educativa interagem com as condições psicológicas das crianças em cada idade, produzindo importantes combinações de processos pelos quais saberes culturais são pessoalmente interpretados e apropriados por ela.

Assim no processo educativo, as iniciativas das crianças de atribuir sentidos são confrontadas não apenas com aspectos perceptivos dos objetos e com relações que elas podem sozinhas com base neles, mas também as associações e explicações de senso comum, mitos ou representações sociais e com as definições dos professores.

Na realidade a capacidade da criança de recombinar sinais e sentidos, responde de forma sempre nova a cada situação, característica de criatividade humana interage com a tentativa sistemática das instituições educacionais de controlar suas respostas, incluírem ás em moldes determinados que ofereçam compartilhas sentidos, provisória estabilidade constantemente desafiada.

Para superar essa barreira, deve se transformar as formas como a prática educativa, pensado e considerar a interação social como o elemento mais importante para promover oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento.

A criança de seis anos ao sair da pré-escola leva um choque ao lidar com as novas rotinas e com a mudança radical no ensino. Para amenizar essa situação é necessária uma atenção especial por parte do professor. Reorganizar as formas de gestão, os ambientes, os espaços, os tempos, os materiais, os conteúdos, as metodologias, os objetivos, o planejamento e a avaliação, de sorte que as crianças se sintam inseridas e acolhidas num ambiente prazeroso e propício à aprendizagem são algumas ideias a serem seguidas.

É necessário assegurar também que essa transição das crianças da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ocorra de maneira mais natural possível, para que não haja rupturas e impactos negativos no seu processo de escolarização. De igual modo, o planejamento para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social deve ser levado em conta.

O grande desafio é fazer com que essas crianças que vieram de um ambiente e com rotinas totalmente diferenciadas do que encontrarão no fundamental se adaptem facilmente sem maiores problemas. Temos então duas vertentes: uma criança recém saída da pré-escola, onde na maior parte do tempo brincava em parques e que agora vê-se obrigada a sentar-se enfileirado, um atrás do outro, tendo horários a serem seguidos, lições de casa, diversos professores etc. Um ponto positivo é pensar que com isso existirão maiores oportunidades de aprender e uma aprendizagem muito mais ampla.

2.) Educação Infantil:

No que se refere à educação da criança pequena em creches e pré-escolas, práticas educativas e conceitos básicos foram sendo constituídos com base em situações sociais concretas que, por sua vez geraram regulamentações e leis como partes de política pública historicamente elaborada.

A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em todos os seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, juntamente com a ação da família e da comunidade na qual a criança está inserida. De acordo com a Lei, a educação deve ser oferecida em creches para as crianças de 0 a 3 anos, e em pré-escolas para as crianças de 4 e 5 anos. Porém ela não é obrigatória.

As redes públicas de diferentes regiões nos mostram resultados preocupantes em relação à qualidade do trabalho realizado. Com isso, uma retomada de identidade conceitual legal sociopolítica da Educação Infantil

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