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AD2 LINGUA PORTUGUESA CEDERJ

Por:   •  14/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.915 Palavras (8 Páginas)  •  1.171 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - CCH LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/CEDERJ

AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD 2) LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 1 2016.2

Nome:Giane Madalena Fernandes                                                 Polo:  Rio das Flores                                                                                          

Prezada aluna, prezado aluno:

Eis a nossa segunda AD deste semestre. Você vai perceber que o objetivo desta Avaliação é auxiliá-lo em seus estudos no que se refere aos temas trabalhados em nossa disciplina. Ela traz na formulação de suas questões a busca por um diálogo crítico e reflexivo entre teorias e práticas, pois acreditamos que esse diálogo é fundamental para nossa construção como professores-pesquisadores capazes de intervir na realidade em que estivermos atuando. Acreditamos que, desta forma, você terá mais elementos para estudar determinados pontos relevantes da disciplina e, se necessário, discuti-los com o tutor ou a tutora de LP1, em seu polo ou na tutoria a distância, pelo telefone ou pela plataforma.

E atenção: Temos percebido, cada vez com mais frequência que, durante a elaboração das ADs de nossa disciplina, alguns alunos simplesmente copiam, palavra por palavra, trechos retirados do material didático da disciplina, de artigos e/ou capítulos de livros e, ainda, de quaisquer materiais encontrados em buscas, pela Internet. Apesar desses casos ainda serem poucos, eles vêm nos dizendo que, provavelmente, alguns alunos desconhecem que essa prática é considerada “plágio” e que “plágio” é crime... Por isso, se precisar de ajuda, procure os tutores! Eles estão sempre dispostos a ajudá-lo, para que não seja necessário recorrer a essa prática. Caso qualquer plágio seja notado em sua AD, ela será zerada.

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Na semana 9, publicamos, em nossa plataforma, uma charge do Ivan Cabral, na qual ele faz uma crítica bem-humorada à relação que os eleitores têm com os políticos em nosso país. Nós podemos utilizá-la também para criticar as práticas tradicionais de ensino de Língua Portuguesa nos anos iniciais. Já na semana 10, compartilhamos, no mesmo ambiente, uma tirinha da personagem Mafalda, escrita pelo cartunista argentino “Quino”, em que, novamente, as práticas tradicionais de ensino de língua materna (originalmente, do espanhol, na Argentina) são criticadas, principalmente, por se desvincularem completamente da realidade dos alunos, onde efetivamente, usarão a língua que buscam desenvolver dentro e fora da escola. Esses dois textos nos remetem à discussão levantada nas semanas 9 e 10 de nosso curso sobre o ensino de gramática e a prática da análise linguística nos anos iniciais do


ensino fundamental.

Sobre a análise linguística, os PCN dizem que: “Quando se pensa e se fala sobre a linguagem mesma, realiza-se uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de análise lingüística. Essa reflexão é fundamental para a expansão da capacidade de produzir e interpretar textos. É uma entre as muitas ações que alguém considerado letrado é capaz de realizar com a língua. A análise lingüística refere-se a atividades que se pode classificar em epilingüísticas e metalingüísticas. Ambas são atividades de reflexão sobre a língua, mas se diferenciam nos seus fins” (BRASIL, 1997, p.30).

Pensando nesses dois textos citados anteriormente, nas relações que se podem estabelecer entre eles e nos textos teóricos estudados, produza um texto, analisando as atividades propostas no material didático abaixo apresentado. Para isso, em seu texto, (a) diferencie as atividades epilinguísticas das atividades metalinguísticas; (b) apresente a visão que os PCN trazem sobre a prática de reflexão sobre a língua e como elas se articulam a esses dois tipos de atividades; (c) analise as atividades do material didático em relação ao que propõem os PCN e; (d) descreva como você trabalharia com a temática nelas apresentadas em turmas dos anos iniciais.

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Em texto lido na semana 11 de nossa disciplina, Ângela Kleiman, ao se problematizar as práticas de leitura desenvolvidas na escola, nos lembra que “As práticas desmotivadoras, perversas até, pelas consequências nefastas que trazem, provêm, basicamente, de concepções erradas sobre a natureza do texto e da leitura e, portanto, da linguagem. Elas são práticas sustentadas por um entendimento limitado e incoerente do que seja ensinar português, entendimento este tradicionalmente legitimado tanto dentro como fora da escola” (KLEIMAN, 2001, p.16).

Ao ler o texto da semana 12, de Renilson José Menegassi, podemos refletir sobre como o trabalho com a leitura, através de execução de perguntas de leitura, pode, dependendo de como é feito, representar as práticas desmotivadoras citadas por Kleiman. Sobre o trabalho com perguntas de leitura, o autor afirma que: “As perguntas apresentadas pelo professor, em sala de aula, quando do trabalho com textos diversos, orientam a leitura dos alunos, muitas vezes direcionando a sua compreensão. (...) Por sua vez, esse desenvolvimento será a premissa para o despertar de um leitor crítico, que interage com o texto que lê, ou de um leitor inerte, que apenas realiza uma leitura a partir da direção dada” (MENEGASSI, 1999, p.87).

Pensando nisso, e no material estudado ao longo de nossa disciplina, analise a atividade de leitura abaixo, apresentada em um livro didático. Para isso, (a) introduza seu texto descrevendo a atual situação do ensino de leitura na escola brasileira, apresentando seus problemas, de acordo com os textos lidos na disciplina; (b) apresente as alternativas apontadas pelos PCN e pelos textos lidos para uma melhor prática de ensino de leitura na escola; (c)  disserte sobre o papel do trabalho sistematizado com estratégias de leitura, a partir das questões de leitura; (d) analise a atividade; (e) descreva como você desenvolveria o trabalho em sala de aula com o texto nela apresentado.


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Ainda sobre o ensino de leitura, os PCN apontam que “A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do  texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias” (BRASIL, 1997, p.41). Pensando nisso, no que os parâmetros trazem como concepção de leitura e na leitura do texto “Conhecimento Prévio, metacognição e leitura: como os alunos acionam as informações nas atividades do Livro Didático?, de Patricia Ferreira Botelho, lido na semana 12, disserte sobre como o trabalho metacognitivo com o conhecimento prévio dos alunos, em atividades de leitura (mas não apenas nelas), nos possibilita romper com a lógica desmotivadora descrita por Ângela Kleiman.

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