ARTES FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA

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Introdução

A fotografia é algo de muita importância para o nosso dia-a-dia, com ela podemos guardar historias e reviver momentos incríveis, através de uma imagem fotografada podemos até despertar a imaginação das nossas crianças em sala de aula. Iremos abordar a história da fotografia e sua evolução, como chegaram ao Brasil, quais foram suas contribuições para a sociedade e como trabalhar através da ludicidade essa tecnologia que vivenciamos em nosso dia-a-dia.

A fotografia foi desenvolvida através de grandes estudiosos, tais como, Joseph Nicéphore Niepce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, James Clerk Maxwell, George Eastman, entre outros. Eles pesquisaram sobre a fotografia para a aperfeiçoa-la e diversas descobertas foram feitas ao longo do tempo para que a fotografia se tornasse o produto que temos hoje. O mais antigo destes conceitos além da pintura feito à mão, foi o da câmera escura.

 Iremos perceber que a mesma passou por várias evoluções acompanhada da tecnologia, uma foto que antes era tirada através de uma exposição solar que durava cerca de 8 horas, hoje apenas com um click, em segundos, registramos diversas fotos.

A digitalização foi muito importante para o processo da fotografia, umas das primeiras câmeras digital, foi desenvolvida pela Kodak, como sempre inovando para um melhor acesso a sociedade.

Usamos desse instrumento uma grande ferramenta para trabalhar em sala de aula, desenvolvendo a auto capacidade dos alunos, oferecendo a eles novas experiência, para que assim conheçam a história da fotografia, podendo então despertar a imaginação de cada imagem vista.

A História da fotografia

Joseph Nicéphore Niepice, físico, francês, nascido em 1765, é o autor da imagem fotográfica mais antiga que conhecemos. Em 1793 iniciou um processo chamado Heliografia (escrito pelo sol), pois o mesmo não podia desenhar então seu objetivo era fazer com que a luz desenhasse, porém, essas imagens desapareciam rapidamente. Com diversos estudos e aprimoramentos em 1826 o Francês consegue então, fixar pela primeira vez uma forma permanente de imagem, utilizando uma placa de estanho que cobriu com Betume branco da Judéia.  A foto foi produzida com uma câmera que exigia uma exposição solar por cerca de 8 horas, chamado assim de gravura com luz do sol.[pic 2]

http://www.camerasantigas.com.br/imagens/camerasantigas_niepce%20(2).jpg[pic 3]

http://camerafotografica.blogspot.com.br/2007/02/primeira-fotografia-heliografia-de_18.htm

Em 1829 Niepice se se associou com Louis-Jacques-mandé Daguerre com o objetivo de aperfeiçoar a técnica Heliográfica. Então um novo processo foi descrito em seu contrato de sociedade com o Parisiense, que substituia as placas de metal por estanho, e escureceria as sombras das fotografias. A sociedade não deu certo. Joseph Nicéphore Niepice Faleceu em 1833, aos 68 anos, na cidade Chalon-sur-Saóne.

Louis-Jacques-mandé Daguerre, nascido em 1789 na cidade de Cormeilles-en-Parise. Daguerre foi o primeiro a registrar em cartório um processo fotográfico, herdando assim os conhecimentos deixados por Niepice. Batizado como daguerreotipo, seu processo foi o primeiro ser anunciado e comercializado ao grande público, porém, anos depois (1860) foi substituído por processos mais práticos e baratos.

Acidentalmente, após quebrar um termômetro de mercúrio sobre uma placa, Daguerre descobre que é possível revelar imagens ainda invisíveis através do vapor do mercúrio, tornando claras as partes da imagem atingidas pela luz, reduzindo assim o tempo de exposição de horas para minutos. Agora com o tempo de revelação já controlada, Daguerre submeteu a placa com a imagem a um banho fixador, inicialmente foi usado o cloreto de sódio, sendo substituído posteriormente por tiossulfato de sódio, que garantia maior duração da imagem, esse processo foi batizado com o nome de Daguerreotipia.

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http://fotografia-como-arte.blogspot.com.br/2011/10/daguerreotipia-fotografia-comeca.html

Em 1839 Daguerre cedeu seu processo ao governo francês em troca de uma pensão vitalícia, sendo assim, seu projeto tornou-se público, facilitando o surgimento de vários daguerreotipistas. No mesmo ano, William Fox Talbot criou mais um processo fotografico, o calotipo. Diferente de Daguerre, Talbot exigiu uma licença para praticar seu processo, tornando assim, seu projeto restrito.

Fotografia tirada por Daguerre.

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http://fotografia-como-arte.blogspot.com.br/2011/10/daguerreotipia-fotografia-comeca.html

William Henry Fox Talbot, Inglês, nasceu em 1880, foi o primeiro a desenvolver o sistema de negativo e positivo, permitindo sua duplicação em alta escala, o processo que chamou de calotipia. Em 1884 Talbot publicou um livro, chamado The Pencil of Nature (O Lápis da Natureza), sendo ele o primeiro livro ilustrado com fotografias. Além de ser o pioneiro neste campo, Talbolt tinha como objetivo mostrar as várias utilizações de suas fotografias.

Câmeras utilizadas por Fox Talbot entre 1835 - 1839

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http://www.tipografos.net/fotografia/talbot.html

O lápis da natureza - 1884

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http://www.tipografos.net/fotografia/talbot.html

Até aqui percebemos a evolução do processo para a fotografia, sendo assim não podemos deixar de citar como essas imagens ganharam cores, tudo começou em 1861, pelo físico Escocês James Clerk Maxwell e seu assistente Thomas Sutton. Maxwell estava estudando na época como nós seres humanos percebíamos as cores, partindo dessa ideia ele utilizou as técnicas já existentes da fotografia que era preto e branco para tirar três fotos idênticas de um mesmo objeto, porem cada foto foi tirada de um filtro diferente: vermelho, verde e azul. Depois usando lâmpadas das mesmas cores dos filtros usadas na captação da imagem, ele projetou alinhadamente os resultados em uma tela, a imagem gerada foi colorida, porem com algumas falhas, sendo o azul em mais destaque que o verde e o vermelho quase inexistente. A cor rosa que aparece na imagem é uma projeção acidental do ultravioleta. Porém, mesmo assim seu método influencia a fotografia até hoje.

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