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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA, AO ADOLESCENTE, À PARTURIENTE E AO RECÉM-NASCIDO

Por:   •  21/8/2018  •  Relatório de pesquisa  •  17.289 Palavras (70 Páginas)  •  282 Visualizações

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA, AO ADOLESCENTE, À PARTURIENTE E AO RECÉM-NASCIDO.

ALOJAMENTO CONJUNTO

        Alojamento conjunto é o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Este sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde de binômio mãe e filho. Onde realizamos estagio supervisionada pela Enfermeira Daniela Marcon Nandi no período de 21/02/2011 á 03/03/2011.

Placenta Prévia

        A placenta prévia é a implantação da placenta em uma localização que recobre todo,, ou uma parte, do orifício cervical. Isso está associado ao sangramento materno potencialmente catastrófico e à obstrução da saída uterina. São reconhecidos vários graus: total (o implante obstrui totalmente o óstio cervical) parcial (obstrui parcialmente o óstio cervical), marginal (a borda da placenta aproxima-se do óstio cervical) ou implante baixo (a implantação faz-se na parte inferior do útero em lugar da porção superior). Esses graus podem variar de acordo com a dilatação cervical ou idade gestacional. (SMITH, 2004, P.218)

Cuidados de Enfermagem

  • Monitorar freqüentemente a mãe e o feto;
  • Administrar líquidos IV conforme a prescrição;
  • Posicionar em decúbito lateral, para promover a perfusão placentária;
  • Administrar oxigênio por máscara facial conforme indicado;
  • Preparar para o parto de emergência se necessário;
  • Estabelecer e manter acesso venoso de grosso calibre conforme prescrito, e coletar sangue para tipagem e classificação visando à reposição sanguínea;
  • Colocar a gestante em posição sentada, para permitir que o peso do feto comprima a placenta e diminua o sangramento;
  • Manter o repouso restrito ao leito durante qualquer episódio de sangramento;
  • Quando o sangramento é perfuso e o parto não pode ser retardado, preparar a paciente do ponto de vista físico e emocional para um parto cesariana;
  • Administrar sangue ou seus derivados de acordo com o protocolo da política da instituição;
  • Usar técnica asséptica, quando proporcionar os cuidados;
  • Avaliar a temperatura a cada duas horas;
  • Avaliar a contagem de leucócitos totais e diferencial;
  • Ensinar as técnicas dos cuidados perineais e de lavagem das mãos;
  • Avaliar o odor dos líquidos e sangramento vaginais;
  • Explicar os tratamentos e procedimentos, e responder a todas as questões correlatas;
  • Incentivar a verbalização dos sentimentos pela paciente e a família;
  • Fornecer as informações sobre um parto cesariano e preparar emocionalmente a paciente;
  • Discutir os efeitos da hospitalização por longo prazo ou repouso prolongado no leito. (NETTINA, 2001, P.1159)

Deslocamento da Placenta

        O deslocamento da placenta é a separação prematura da placenta normalmente implantada. Pode ser classificado como parcial completo ou marginal. A hemorragia pode ser oculta ou aparente. Com hemorragia oculta, a placenta separa-se em nível central, acumulando-se grande quantidade de sangue (hematoma) sob a placenta.Quando uma hemorragia aparente está presente, a separação se faz ao longo da margem da placenta, fluindo o sangue sob as membranas e através do colo.(NETINA, 2001, p.1160)

Cuidados de Enfermagem

  • Avaliar a quantidade de sangramento pesando os absorventes. Monitorar os resultados de hemorragia e os sinais vitais;
  • Colocar em posição de decúbito lateral esquerdo, com a cabeça elevada, para estimular a perfusão placentária;
  • Administrar oxigênio através da máscara facial em oito a doze litros. Manter o nível de saturação de oxigênio superior a 90% quando se utiliza a monitorização por oximetria do pulso;
  • Avaliar o estado fetal com monitorização fetal externa contínua;
  • Incentivar a técnica de relaxamento;
  • Preparar para possível parto cesariana caso os comprometimentos materno ou fetal seja evidenciado;
  • Estabelecer e manter acesso venoso de grosso calibre para líquido e hemoderivados, conforme a prescrição;
  • Avaliar o resultado dos exames de coagulação;
  • Monitor os sinais vitais maternos e as contrações;
  • Monitorar o sangramento vaginal e avaliar a altura do fundo do útero, para detectar aumento no sangramento;
  • Informar a paciente e sua família sobre o estado dela própria e do feto;
  • Explicar o procedimento antecipadamente, quando possível, ou à medida que são realizados;
  • Responder as dúvidas de maneira calma, usando termos simples;
  • Incentivar a presença de um acompanhante;
  • Incentivar o envolvimento da equipe neonatal em relação à orientação sobre o prognóstico fetal/neonatal;
  • Ensinar as mulheres de alto risco os sinais e sintomas do deslocamento da placenta e do aumento da atividade uterina;
  • Instruir a mulher para ir imediatamente para a maternidade caso o sangramento excessivo e/ou a dor ocorram em casa;
  • Instruir a paciente a ter um plano de emergência à mão para o transporte rápido á instituição médica. Também é importante dispor de uma pessoa de apoio ciente dos procedimentos. (NETTINA, 2001, P.1161)

Gestação Múltipla

        A gestação múltipla ou a gestação multifetal resulta quando dois ou mais fetos estão presentes no útero ao mesmo tempo.

        Os tipos de gemelares são: Dizigóticos: ocorre quando dois óvulos separados são fertilizados. Os gêmeos dizigóticos não possuem a mesma constituição genética, sendo tão similares quando outros irmãos e irmãs. Monozigóticos: ocorrem quando um óvulo se divide precocemente na gestação e se desenvolve dois embriões. Os gêmeos monozigóticos são idênticos na constituição genética. A etiologia é incerta para gêmeos monozigóticos espontâneos. (NETTINA, 2001, P.1168)

Cuidados de Enfermagem

  • Aconselhamento nutricional, ressaltar o aumento de ingesta calórica e proteína, alem dos suplementos vitamínicos, para satisfazer às demandas da gestação múltipla;
  • Avaliação fetal, incentivar o acompanhamento com ultra-sonografia seriadas durante a gestação, de modo a avaliar o crescimento e desenvolvimento, bem como detectar RCIU. Explicar o teste sem esforço, perfil biofísico e amniocentese para a detecção da maturidade pulmonar fetal. A amostragem percutânea do cordão umbilical pode ser utilizada para determinar o bem-estar fetal, quando se suspeita da transfusão entre gêmeos;
  • Avaliar a paciente para sinais e sintomas de DHEG, mais comum na gestação múltipla;
  • Prevenção do trabalho de parto prematuro – explicar que a hospitalização pode ser necessária para os sinais e sintoma de TPP;
  • Incentivar o repouso no leito e hidratação;
  • Instituir a monitorização fetal e auxiliar com terapia tocolítica, quando prescrita (ver seção intitulada terapia Tocolítica, na seção seguinte);
  • Explicar à paciente que a modalidade do parto depende da apresentação dos gêmeos, estado materno e fetal, bem como idade gestacional. O parto de múltiplos fetos, vez de gêmeos, é realizado por cirurgia cesariana;
  • Apoio emocional- incentivar a família a discutir os sentimentos a respeito de múltiplos nascimentos e a identificar os meios que lhe servirão de auxilio. (NETTINA, 2001, P.1169)

PEDIATRIA

Unidade hospitalar destinada aos cuidados de crianças de ambos os sexos, atende desde o tratamento clínico como o momento cirúrgico. Onde realizamos estágio supervisionado pela enfermeira Karina de Pieri Cardoso no período de 31/03/2011 á 12/04/2011.

Derrame Pleural         

        O derrame pleural, uma coleção de líquido no espaço pleural,é raramente uma doença primária, porém é geralmente secundária a outra doenças. Normalmente, o espaço pleural contém uma pequena quantidade de líquido, que a age como um lubrificante permitindo que a superfícies pleurais se movam sem atrito. O derrame pleural pode ser uma complicação d insuficiência cardíaca congestiva, da TB da pneumonia, das infecções pulmonares, síndrome nefrótica, da doença do tecido conectivo, da embolia pulmonar e dor tumores neoplásicos. O carcinoma broncogênico é a malignidade mais comumente associada com o derrame pleural. (BARE, SMETZER, 2000, P.431)

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