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ATPS DE EJA ( EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS )

Por:   •  20/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  3.168 Palavras (13 Páginas)  •  280 Visualizações

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Introdução

     Quando falamos em EJA, logo nos vem à mente Paulo Freire, o fundador de tão sábia e generosa atitude em se empenhar com suas metodologias que embora hoje seja chamada de metodologia tradicional de ensino foi o grande sucesso para muitos analfabetos brasileiros que aprenderam a ler o mundo.

     Foi o mentor da educação popular, pensando na plena formação do indivíduo. A EJA é algo pouco reconhecido em nosso país, logo a procura é pouco o que está provocando o risco de acabar, não é o que queremos, mas é exatamente o que pode vir a acontecer pelo baixo número de procura.

     Escolhemos a cidade de Blumenau no estado de Santa Catarina para descrever um breve conteúdo de como essa modalidade funciona por lá.

     A EJA é o ensino de jovens e adultos, onde acontece um reencontro com os alunos que por motivos econômicos e sócios culturais abandonaram os estudos e a sala de aula, essas condições são infinitas, muitos deixam os estudos de lado para o segundo plano para trabalhar, algum familiar doente, distância de casa pra escola e vice versa, falta de mobilidade e em algumas cidades como zonas rurais, falta de escolas.

     É trabalhada na EJA a escolarização com foco na alfabetização para o letramento, o menor público talvez seja o de analfabetos e podemos dizer que a maior procura são os alunos que não concluíram os estudos na idade certa e retornam para retomar e concluir, isso quando se tem objetivo senão estes não voltam o que diminui a procura, posteriormente as turmas, as salas começam a não existir mais.

     Na política de nosso país não há uma preocupação para que as pessoas se tornem inteligentes, que leem estudem e busquem o saber e o conhecimento não se importando com os que estão dentro ou fora da escola, quanto menos seres críticos melhor para que eles continuem suas políticas de bem próprio e familiar ou de sua grade de conspiração.

     Hoje já diminuiu o número de analfabetos no Brasil, porém ainda precisamos melhorar e muito nos aspectos que se diz respeito à educação continuamos como o fracasso mundial, ora por falha do Estado, dos docentes e na maioria das vezes por causa da família que hoje se tornou algo muito ausente na escolarização de seus filhos.

     Quando foi estabelecida na LDB, a EJA se tornou uma política de Estado, onde ganhou forças e tornou possível a elevação no índice de ensino voltado especificamente para aqueles que não tiveram oportunidade no tempo ideal para o estudo.

     A oferta dessa modalidade não teve foco somente para a alfabetização bem como para o ensino fundamental e médio, mas também havia uma preocupação em capacitar aquele indivíduo para o competitivo mercado de trabalho, profissionalizando assim os seus educando.

     Caberia ao governo a divulgação e o estímulo à sua população para a oportunidade de recuperar o tempo perdido e se tornar alguém dotado de capacidades e conhecimento, mas isso não acontece e provavelmente não irá acontecer que continuemos assim para que os governantes melhorem de vida cada dia mais.

     Na EJA se trabalha com a política de diminuir o nível de analfabetismo no país, é uma forma encontrada para mediar o crescimento de aprendizagem dos alunos. Porém essa proposta não consiste apenas para que o indivíduo saiba ler e escrever, mas faz necessário que o mesmo entenda e compreenda o que lê e escreve.

     A educação na EJA não exige somente a procura do aluno por essa modalidade, mas principalmente para a preparação dos professores que lecionam para tal público, eles já possuem certo grau de conhecimento e questionam mais os educadores, porém para atuar nesse campo, deve se conhecer mais e buscar melhor entender pra fazer com que o outro entenda.

     A educação no Brasil é tão atingida e sofrida por conta das infinitas desigualdades sociais muito frequentes, presentes, reais e acontece toda hora e momento é uma infinidade inconsequente que atinge a tantas pessoas muitas vezes em situações já precárias eis que surge algo pra piorar um pouco mais.

     Essa desigualdade é um fantasma persistente nacionalmente conhecido, e porque não dizer que este é conhecido e assombra a população no mundo, mas aqui é sempre melhor, tudo no Brasil funciona pra pior, é triste, mas verdade é somos melhores em tantas coisas que já passamos a ser melhor no fracasso que é o caso da educação, saúde, moradia, desemprego etc.

     Na época dos escravos, surgiram às desigualdades e nunca mais diminuíram ou irão acabar. Nesse tempo as mulheres pobres eram analfabetas, pois mulher não precisava aprender a única coisa que elas tinham que saber era cuidar de casa cozinhar e ter filhos, mas as mulheres da elite tinham aulas particulares em casa porque escola era para os meninos, tamanha desigualdade.

     Na EJA as concepções de ensino consistem principalmente para além do ensino-aprendizagem do educando, preocupa para que o indivíduo tenha um desenvolvimento abrindo sua mente para o conhecimento e consciência política no aluno para que os mesmos obtenham conhecimento sócio cultural, porém político, Paulo Freire afirmou em diversas vezes que o educar é um ato político.

     A formação da teoria e a prática dos professores são essenciais para o processo de atuação na EJA, para que articule teoria e prática num movimento político e social.

     

Quem foi Paulo Freire e a sua atuação na Alfabetização

Paulo Reglus Neves Freire, nascido em 19 de setembro de 1921 (Recife), e falecido em 2 de maio de 1997 (São Paulo), aos 75 anos de idade. Foi um grande educador brasileiro de tradição marxista, onde seu maior interesse era sempre a educação. Foi educador, pedagogista e filósofo. Foi um grande teórico e educador, ficou conhecido não só no Brasil, mas mundialmente por suas grandes obras que escreveu sempre ligada à alfabetização.

Ele era filho de Joaquim Temístocles Freire, que era capitão da Polícia Militar em Pernambuco, e de Edeltrudes Neves Freire, conhecida como Dona Tudinha, era irmão de Stela, de Armando e Temístocles. Sua irmã era professora do primário em seu Estado, seu irmão Armando foi funcionário da Prefeitura da Cidade de Recife abandonou os estudos sem mesmo concluir o ginásio e Temístocles entrou para o exército. Paulo Freire em uma entrevista fez agradecimentos emocionados aos seus irmãos, pelo grande ato deles terem ido trabalhar cedo para que Paulo se tornasse quem foi, tornou possível porque seus irmãos compreenderam e colaboraram com seus pais em despesas da casa.

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