ATPS: Multiculturalismo e educação: Desafios para a prática pedagógica. Uma nova leitura das relações entre educação e cultura

ETAPA 1 – Passo 1 e 2

Multiculturalismo e educação: Desafios para a prática pedagógica. Uma nova leitura das relações entre educação e cultura.

Terminar desafios para o contexto sócio-político e cultural, e acrescentar um trabalho que possa oferecer elementos para que o aluno possa entender a relação entre educação e cultura, através do pensar, sentir, refletir e participar dos ensinamentos em uma sociedade multicultural que vivemos. 

Na ligação entre a educação e a cultura, a problemática seria a escola abrir espaços para pluralidade, a diferença, o cruzamento de culturas que constitui um grande duelo para enfrentar, o educador não pode deixar de lado as inquisições culturais.

Base forte multicultural com sua própria história um tanto triste no que diz respeito aos indígenas e afro-descendentes, assim como era a escravidão uma forma violenta de negação ao nosso eu, inclusive sendo debatida na América Latina, onde nos dias atuais ainda vemos que apesar de massacrados resistiram e se auto afirmam com suas lutas, mas ainda enfrentam subordinação e exclusão.

Apesar do multiculturalismo, estar presente nos dias de hoje convém lembrar que ele não nasceu nas universidades e sim de grupos sociais que eram diferentes assim como os grupos étnico-raciais, e etc. E que nos dias de hoje a presença de afro-descendentes é muito frágil e motivo de discussões. 

Na urgência de se tratar de questões apresentadas pelo multiculturalismo foram distinguidas duas abordagens, descritiva e propositiva, a primeira evidencia ser uma característica das sociedades atuais, já a outra se propõem a introduzir uma maneira de atuar e interferir, bem como transformar.

Na característica propositiva são três abordagens principais, assimilacionismo, diferencialista ou mono cultural plural e interativo ou interculturalidade.

Vamos destacá-las, a abordagem assimilacionista integra todos os grupos sociais e os incorpora numa cultura sem dominação, sem alterar a matriz da sociedade.

Já a diferencialista esta focando reconhecimento das diferenças o que assegura garantir a expressão das diferentes identidades culturais.

No monoculturalismoplural e interativo ou interculturalidade é baseada na inter-relação entre diferentes grupos culturais presentes em uma determinada sociedade, promover uma educação para o conhecimento do outro, dialogando com diferentes grupos sociais e culturais. Entre as propostas para o trabalho ainda no interculturalismo, destaca-se uma afirmação feita por uma professora de didática onde ela firma que “a diferença esta no chão da escola”, isso quer dizer que “está no chão” é a base dos processos educativos, necessita ser identificada, revelada e valorizada e também é preciso aumentar nossa habilidade de assumi-la e trabalhar.

Para se ter uma função pedagógica que assume uma aparência cultural destacamos o seguinte elemento, confirmar nossas identidades culturais, seria o mesmo que o educador tenha esforço pelo saber do conhecimento do aluno para poder ensinar e educar, é necessário saber reconhecer a identidade cultural dos alunos para a construção de uma prática pedagógica realizadora. 

Outro elemento a ser ressaltado é identificar nossas representações dos outros, nada mais é a semelhança entre nós e os outros, na categoria nós introduzimos as pessoas e grupos sociais semelhantes aos nossos. Na categoria outros, são os que se comparam com estas maneiras que nos temos de nos situar no mundo, seja, pela classe social, etnias, religião, valores etc.

O terceiro elemento a ser destacado seria como criar uma prática pedagógica como um processo de negociação cultural, onde o educador traz uma bagagem histórica cultural, sabendo muito bem o que vai ensinar e como vai construir a competência na escola, já a escola por outro lado tem o conhecimento universal, mas as questões multiculturais colocam em dúvida nosso modo de relacionar o conhecimento escolar e o conhecimento de modo geral, onde nos fazem pensar nas nossas escolhas, em como construir o currículo escolar.

Para se compor a escola como um espaço de crítica e produção cultural, não seria somente incluir novas tecnologias, mas aceitar as mudanças culturais, e inclui-las, nas produções culturais com os recursos existentes nas escolas, onde os alunos poderão formar uma semelhança e mentalidade capazes de resolverem grandes questões com caráter histórico no que diz respeito nos dias de hoje.

Etapa 2 – Passo 1, 2 e3

Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. As diferentes abordagens do multiculturalismo.

“DEIXO RENASCER EM CADA AULA A CRIANÇA QUE BRINCA COMIGO, PARA FAZER BRINCAR TANTAS OUTRAS CRIANÇAS...” RAUL FERREIRA NETO (RECREAÇÃO NA ESCOLA).

MALUQUINHO – UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA.

Essa é a história do Menino Maluquinho, e com ela podemos trabalhar com as crianças, por exemplo,

Contando essa historia para as crianças, destacando que um dos personagens dessa historia é um menino negro, e que ele se chama Paulo.

Paulo adora ler (mostrando que isso e muito importante), gosta de bolo de fubá (que também faz parte da cultura africana), com isso podemos trabalhar

A questão da diversidade e do multiculturalismo onde o foco seria a cor da pele, onde explicaríamos que existem vários tons de pele não só a negra,

e que cada um tem a sua cor de pele.

Faríamos uma roda de conversa para trabalharmos esses pontos, falando da culinária africana, fazendo atividades com os alunos levando os ate a cozinha da escola e

Preparando um Bolo de fubá para a degustação dos alunos, e depois falando do sabor e da história de um alimento de origem africana.

Prepararíamos uma roda, onde conversaríamos a importância de não diferenciarmos os amigos de outra cor e que todos somos iguais e temos direitos iguais.

E quem tem pele escura, são de maioria descendentes africanos que vieram ate o Brasil em busca de trabalho.

Mostrando assim que os africanos têm uma cultura riquíssima e evoluída, sendo civilizados há 4 mil anos, muito antes dos europeus. Até os povos egípcios, com suas pirâmides e seus ricos faraós eram

Africanos. Pense nos maiores esportistas do mundo, a maioria são pessoas negras, descendente de africanos.

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