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ATPS: Os novos desafios da Gestão de Pessoas

Seminário: ATPS: Os novos desafios da Gestão de Pessoas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/11/2013  •  Seminário  •  1.958 Palavras (8 Páginas)  •  484 Visualizações

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ETAPA 1

Aula-tema: Os novos desafios da Gestão de Pessoas.

Passo 1

GESTÃO DE PESSOAS E AS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS

Para Garcia (2005) a gestão de pessoas tem como objetivo administrar comportamentos e potencializar o capital humano, para isso as pessoas devem ser tratadas como agentes ativos no processo organizacional. Ela inclui seis processos dinâmicos: Processos de agregar (recrutamento e seleção), aplicar (análise e descrição de cargo e avaliação de desempenho), recompensar (remuneração e benefícios), desenvolver (capacitação e treinamento), manter (condições ambientais e psicológicas para a qualidade de vida no trabalho) e monitorar pessoas (verificar resultados). A gestão de pessoas tem três aspectos fundamentais: as pessoas são seres humanos, tem história própria, personalidade, conhecimento e habilidades das quais a organização necessita; as pessoas são ativadores inteligentes dos recursos organizacionais, fornecem a empresa investimento intelectual e criativo de que ela precisa para acompanhar a competitividade do mercado em um mundo de mudanças; as pessoas são parceiras da organização e não apenas subordinados, elas também investem suas vidas na empresa, na expectativa de obter retorno (salário, crescimento profissional, benefícios), há

comprometimento e responsabilidade, características próprias da parceria. Diferentemente do trabalho fordista que era especializado, segmentado, a empresa agora tem ênfase em juntar, o foco não está mais na tarefa, mas em todo o processo. Com clientes mais exigentes, é preciso ver o recurso humano como instrumento intelectual e não como ferramenta para executar tarefas manuais. Essa valorização das pessoas na empresa substitui a organização funcional pela organização em rede. As principais mudanças organizacionais foram às pessoas serem valorizadas como seres humanos, como ativadores inteligentes de recursos organizacionais e como parceiros da empresa capazes de conduzi-la a excelência e ao sucesso. Há uma valorização do capital humano, onde antes era valorizado apenas o capital econômico, hoje se dá muita importância para as relações humanas. Com a globalização o mundo passa por rápidas mudanças, onde a informação tornouse essencial, esta velocidade adota princípios de flexibilidade e adaptabilidade. Segundo Garcia (2005) as maiores mudanças foram: do comando para a orientação; da era industrial para a era da informação; da rigidez para a flexibilidade; da atividade solitária para a atividade solidária; do tempo integral para o tempo parcial; do trabalho manual para o cerebral; da especialização para a multifuncionalidade; do foco no produto para o foco no cliente; de gerentes para líderes ou gestores; de Recursos humanos para parceiros de negócios; do capital financeiro para o capital intelectual entre outras. A velocidade é fundamental, pois os consumidores são mais exigentes e há um número maior de competidores no mercado, reduzindo o ciclo de vida dos produtos. A organização do mercado está voltada para os clientes, buscando a qualidade como diferencial. As empresas ao invés de investir na qualidade dos produtos, estão investindo nas pessoas que atendem os clientes que sabem como satisfazê-los. A vantagem competitiva passa a serem as pessoas.

Passo 2

TEMPOS MODERNOS E A MODERNA GESTÃO DE PESSOAS

Filme ocorre na década de 1929 na época da revolução Industrial, relata a historia de um jovem empregado de uma grande fabrica, ele realizava um trabalho repetitivo, causando fadiga no trabalho e prejudicando a sua saúde, pois os movimentos repetitivos causa Lesão.

Naquela época os trabalhadores eram vistos como objetos, o único interesse das empresas era o lucro, a carga horária de trabalho era absurda praticamente o dobro dos dias atuais, trabalhavam sem descanso não tinham direitos garantidos por lei, o horário de almoço era visto como prejuízos por se tratar de horas improdutivas.

Já a moderna gestão de pessoas em paralelo ao filme, busca estabelecer uma visão e objetivos, identificar os recursos para torna-los realidade, redefinir tarefas e funções que criem uma estrutura de trabalho que proporcione qualidade de vida, interagir o colaborador tornando-o capaz de tomar decisões a respeito de suas atividades.

Padronizar as melhorias na qualidade das organizações, para que os colaboradores possam cumprir suas metas, alcançar o resultado negociado e que ao final possa desfrutar após mais um dia de trabalho.

No filme tempos modernos de Charlie Chaplin retrata o trabalho massificado onde o homem é instrumento, ferramenta de trabalho, em maioria, trabalho manual e segmentado, onde o operário não conhece todo o processo, ou até mesmo o produto de seu trabalho. Não havia a identificação com o trabalho, a motivação era exclusivamente a remuneração e devido à reserva de trabalhadores, quer dizer, o maior número de pessoas para trabalhar do que vagas de trabalho, a remuneração era baixa. O trabalho acabava sendo robotizado, não era preciso analisar, ou refletir, era apenas a execução manual de uma tarefa simples, uma pequena etapa diante inúmeras outras etapas até o produto final. Etapas estas que o trabalhador desconhecia e por isso não se reconhecia no produto que produzia. Ter profissionais desmotivados e cansados com uma atividade tarefeira acaba diminuindo a produção e trazendo prejuízos para a empresa. Quando, no trabalho, são retirados todos os elementos desafiadores, criativos, prazerosos e a possibilidade do indivíduo deliberar sobre seu próprio desempenho, é retirada, também, a parte humana do trabalhador; com isso, extrai-se, também, a possibilidade de tornar-se digno, saudável, alegre, criativo, responsável. Logo, ele é equiparado aos demais recursos de produção. Com a nova gestão de pessoas, em que os trabalhadores são valorizados como ativadores inteligentes dos recursos organizacionais, há o convite para uma parceria dos trabalhadores com a empresa. Reconhecem-se no profissional, características individuais que são importantes para a empresa e tê-lo como colaborador, como parceiro, faz com que desenvolva neste profissional um sentimento de pertença, de reconhecimento e isto o motiva não só para produzir mais, mas para melhorar os aspectos do trabalho na empresa e pensar junto com ela melhorias para ser competitiva no mercado. Os funcionários podem constituir-se em elementos alavancadores de resultados dentro da organização; constituem a vantagem competitiva que representa o “algo mais” que uma empresa

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