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ATPS: Temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social e sobre libras e a cultura surda em seus aspect

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Por:   •  20/2/2014  •  Seminário  •  684 Palavras (3 Páginas)  •  549 Visualizações

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TEMÁTICA DA SURDEZ EM SEU ASPECTO MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL E SOBRE LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS

Até o fim da Idade Média os surdos eram vistos como irracionais, não educáveis, pessoas castigadas pelas divindades, entre outros. Assim, viviam a margem da sociedade e eram forçados a fazer trabalhos desprezíveis e condenados a viverem isolados.

No inicio do Renascimento, onde saímos da perspectiva religiosa para a perspectiva da razão, a deficiência passa a ser analisada sob a visão médica e científica.

A Idade Moderna traz a visão humanista, assim viabiliza a libertação da pessoa surda. Os surdos passam a ser vistos como pessoas que têm o direito a uma cidadania através da educação e socialização. Houve uma mudança considerável nessa visão moderna, mas o surdo ainda continuava a sofrer por causa da sua cultura, que não foi aceita de maneira integral pelos teóricos desse período. Antes o surdo não era considerado uma pessoa, agora existe a possibilidade de ele se tornar uma, desde o momento em que se transforme em um “ouvinte”, seja através da sua língua de sinais ou não. A partir desse período a história dos surdos sempre esteve vinculada à educação.

Muitos livros que fala sobre os surdos e sua história seguem a linha da pedagogia, ou seja, da ação educacional realizada com essas pessoas.

Em 1880 houve o Congresso Internacional de Professores de Surdos em Milão, Itália

O Congresso teve o objetivo de avaliar a importância de três métodos rivais: língua de sinais, oralista e mista (língua de sinais e o oral). Os temas propostos foram: vantagens e desvantagens do internato, tempo de instrução, número de alunos por classe, trabalhos mais apropriados aos surdos, enfermidades, medidas, medidas curativas e preventivas.. Apesar da variedade de temas, as discussões voltaram-se às questões do oralismo e da língua de sinais.

Nenhum outro evento na historia dos surdos teve um impacto maior na educação de povos surdos como este que provocou uma turbulência séria na educação, a qual se arrastou por mais de cem anos, os sujeitos surdos ficaram subjugados ás práticas ouvintes e abandonar sua cultura e a sua identidade surda.

O oralismo, que encara a surdez como algo que pode ser corrigido, foi à técnica preferida na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte do século XX.

Uma década depois do Congresso de Milão, acreditava-se que o ensino da língua gestual quase tinha desaparecido das escolas em toda a Europa, e o oralismo espalhava-se para outros continentes.

No século XX perceberam que sem a cura da surdez os insucessos do oralismo começaram a ser evidenciados, pois os surdos educados no método não conseguiam emprego, se comunicar com ouvintes desconhecidos ou manter uma conversa bem sucedida.

Em 1855, ocorreu a vinda ao Brasil de um professor francês surdo, chamado Hurt, e, em 1887, foi fundado o primeiro Instituto Nacional de Surdos Mudos no Rio de Janeiro.

Em 1898 surge o primeiro aparelho auditivo. Na Antiguidade, os aparelhos usados eram cornetas, ou tubos acústicos, mas a ampliação eletrônica começou com Bell,

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