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Avaliação

Por:   •  8/12/2015  •  Seminário  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  202 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

DAIANY PORTO PINHEIRO

VALENTINE BARRETO

AVALIAÇÃO DE ENSINO

Cabo Frio

2°/2015

DAIANY PORTO PINHEIRO

VALENTINE BARRETO

AVALIAÇÃO DE ENSINO

                                                                             Trabalho da Disciplina de Avaliação de Ensino, sobre as formas de elaboração de provas e relatórios para os educandos.

      Profª Celma Rosa

Cabo Frio

2º/2015

Introdução

Desenvolvimento

Avaliação

A escola foi criada na Grécia, com a finalidade de ocupar o tempo das crianças para que o pai pudesse trabalhar e a mãe conseguisse dá conta dos seus afazeres domésticos, isso, há muito tempo atrás. Nesse tempo as crianças eram conduzidas por alguém (escravo ou empregado) até esse espaço de aprendizagem. A esse condutor, deu-se o nome “Pedagogo”. Muito tempo se passou e muitas concepções foram mudadas. Hoje, existe um espaço escolar para que o aluno não passe simplesmente o seu tempo, mas que desenvolva habilidades que o torne integrado à sociedade.

A garantia da aprendizagem dos alunos hoje é uma questão bastante relevante no sistema educacional. Muito se discute sobre o modelo e como essa educação tem chegado aos educandos. Discussão essa, longe de chegar ao fim. O modelo tradicional há muito tempo, implantou uma sobrecarga muito grande na metodologia de avaliação dos alunos, tão pesada que até hoje é utilizada em algumas escolas como única via de apuração de conhecimentos adquiridos pelos estudantes. É muito comum em praticamente todas as redes de ensino, escutar o temor dos alunos quando o período de prova vem se aproximando. Geralmente a notícia de que ela está para chegar, gera tormento, angústia, medo e outros sentimentos frustrantes possíveis. Mas qual o real motivo de todo o peso que a prova traz? Bom, cada um de nós pra estarmos aqui lendo e desenvolvendo este trabalho, já passou por esse momento turbulento algumas vezes na vida estudantil. Muito se fala de prova, mas pouco se desenvolve sobre o que realmente ela simboliza. O real motivo do pânico que esse nome tem se dá porque infelizmente ficamos agarrados aos séculos passados e deixamos que esse “engessamento metódico” respondesse por si só o que de fato é uma avaliação. Podemos observar isso quando os alunos chegam ao final do ano letivo e recebem seus boletins, analisados pelos pais, ou de forma vitoriosa ou de forma catastrófica. Mas será que avaliar é isso? Segundo Paulo Freire:

 “A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentemente porque têm histórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender. Avaliar, então é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender”. 

                

                A avaliação não se trata de um “jogo de guerra”, um enfrentamento e um acerto de     contas entre aluno e professor, mas se trata de uma forma madura de entender se o aluno conseguiu alcançar a compreensão do que foi desenvolvido, pois o conhecimento é construído nas relações. A aprendizagem não pode se tornar um processo seletivo e repressivo, mas um desenvolvimento prazeroso. E não é somente pela avaliação (prova) que se define a nota que o aluno alcançou, mas também pelas suas outras habilidades desenvolvidas que lhe descreverá a sua pontuação, como: participação, presença, tarefas realizadas etc. A questão a ser discutida aqui é: Como organizar essa avaliação (prova) de forma compreensiva, justa e eficaz? O processo reflexivo começa no ponto-chave de como formular uma pergunta. Essa parte é a mais importante na construção dessa prova. É preciso entender que as questões para serem respondidas de forma objetiva à pergunta, é necessária uma pergunta clara e objetiva também. As questões bem formuladas “amarram” as questões, impossibilitando respostas soltas e/ou diferentes da proposta.

De acordo com essa compreensão a respeito da avaliação na aprendizagem, entende-se que, para formular uma boa avaliação, é necessário ser eficaz (relacionada ao objetivo e ao processo desenvolvido para alcançá-lo) e eficiente (quando o objetivo é proposto é relevante e o processo para alcançá-lo é racional, econômico e útil. Analisando esses dois pontos de suma importância para elaboração da avaliação, encontra-se no modelo tradicional algumas característica que fogem desses dois pontos citados acima, como:

  • Exploração exagerada na memorização: Questionários repetitivos, cansativos, que produzem a “decoreba” e não a assimilação dos conteúdos.
  • Falta de parâmetros para a correção: Não possui critérios para a correção, com respostas desejados pelo professor, respostas idênticas ao questionário.
  • Utilização de palavras de comando sem precisão de sentido no contexto: Permitindo que o aluno responda da forma que achar melhor.

A visão construtivista em contraposição elenca outras características que realmente devem fazer parte da elaboração das avaliações. Como:

  • Contextualização: Que tem como finalidade entender o que o aluno entendeu do texto, ou do assunto pedido.
  • Parametrização: Indicação clara e precisa dos critérios de correção.
  • Exploração da capacidade de leitura e de escrita do aluno: Textos que produzam leitura e que provocam uma resposta mais elaborada.
  • Proposição de questões operatórias e não apenas transcritórias: Exigem do aluno operações mentais mais ou menos complexas ao responder, estabelecendo relações significativas num universo simbólico de informações.  

Questão da prova de matemática do 4ºano.

[pic 1]

Acredito que sendo uma prova de matemática o objetivo do professor aqui foi de fazer com que o aluno entendesse que a mesma bicicleta possui 3 valores diferentes e que seria mais vantagem ele comprar na loja 2, pois seria mais econômico. Mas o aluno fica à vontade para responder da forma que ele decidir melhor. Caso ele queira comprar a bicicleta mais cara, ele não estará errando a questão, mas expressando o seu desejo, já que a questão lhe possibilita isso.

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