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Bulling na Educação Fisica

Por:   •  10/10/2016  •  Artigo  •  1.854 Palavras (8 Páginas)  •  275 Visualizações

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“Brincadeiras” Nas Aulas de Educação Física

Introdução

A violência está cada vez mais presente em nossa sociedade. Vivemos uma época repleta de incertezas, e tensões, falta de valores, como a perda da noção de limites entre o bem e o mal. O bullying tornou-se um assunto de grande repercussão no mundo inteiro, por isso os meios de comunicação vêm demonstrando cada vez mais estes fatos, e a cada acontecimento que o fenômeno está provocando nos educandos, e até que ponto pode afetar também os educadores.

Quando é abordado o tema violência logo vem à lembrança as agressões físicas, as drogas, as armas, o desrespeito entre os alunos e com os professores.

Alunos com comportamento agressivo e antissocial, a falta de respeito ao patrimônio público, esses são fatos que mobilizam as direções das escolas em algum momento a lançarem mão de alguns artifícios levando ao conhecimento dos pais e de autoridades, mas o bullying por vezes pode passar despercebido, aos olhos dos professores e corpo técnico educacional, por ser vista como uma brincadeira entre as crianças, ou poderia ser entendido que por desleixo e a falta de atenção na observação nas atitudes das crianças, ou por falta de conhecimento sobre o assunto.

O bullying encontra-se não só nas escolas mais em tantos outros lugares quando se trata de relações interpessoais pode ser visto, nos asilos, na prisão, na universidade no ambiente de trabalho nas forças armadas nos celulares e na internet. O que vem se diligenciar com este artigo é, apresentar os dados obtidos para a constatação do conceito de conhecimentos na visão do educador sobre o fenômeno bullying, proporcionando a reflexão e sensibilização dos profissionais da educação.

Admitir que a escola é um local passível de bullying vêm com a conscientização do corpo técnico, começar informar os professores e alunos sobre o que é, e deixar claro que a escola não admitirá a prática. O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying: agressores e vítimas, buscando sempre uma resolução favorável a ambos os lados, sem intimidar e sem constranger quaisquer lado dos envolvidos.

Sintetizando o bullyng

O fenômeno bullying pode ser visto como a materialização da interdição do corpo mediada por signos culturais que pautam o desrespeito à diferença, abrange todas as manifestações de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, sendo caracterizada por uma maneira insistente e perturbadora de ação, que ocorrem de forma velada sem motivação aparente e evidente, sendo adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), dentro de uma relação desigual de poder (seja ele físico econômico ou social). Este tipo de violência se manifesta, sutilmente, sob a forma de brincadeiras destrutivas, apelidos, trotes, gozações e agressões físicas, A problemática a qual envolve não configura somente violências físicas e verbais. Por ocorrer constantemente, de modo insistente e sem dar às vítimas condições para defender-se, muitos dos que sofrem deste tipo de violência acabam desenvolvendo problemas psíquicos decorrentes da pressão psicológica imposta pelos agressores. A partir desse entendimento, temos aí um embate, já que é nestas instituições que as pessoas deveriam ter a oportunidade de estudar e possuir uma formação que as possibilitem ser inseridas na sociedade sem trazer prejuízos a elas. Mas, o que se pode notar é que é nesse ambiente que, muitas vezes, se instala a origem e disseminação desse tipo de violência, transformando-se em um local inseguro para os seus principais frequentadores.

É muito comum percebermos no ambiente escolar, no contexto das aulas de Educação Física, crianças sendo discriminadas por sua condição corporal: o gordinho, o estrábico, o deficiente, o magricela, os menos aptos fisicamente frente uma habilidade motora ou desempenho esportiva, bem como outros mais. Já que é o professor (a) deste componente curricular que possui um maior contato com a condição corporal dos alunos, podendo detectar mais facilmente processos de bullying. Assim, este profissional em especial terá um maior embasamento teórico proporcionando-lhe possibilidades de trabalhar com essa problemática em suas aulas e orientar seus alunos a combater e não apoiar o bullying, levando tal discussão e reflexões ao contato com crianças, jovens e adultos, minimizando as futuras consequências. Mas o que os professores de Educação Física poderiam fazer para diminuir e cessar os atos de bullying nas escolas em que trabalham sugerir criação de mais ações coletivas educativas; a realização de um projeto de análise de perfil antropométrico e nutricional, palestras sobre respeito às diferenças, diálogos com todos os envolvidos no contexto escolar dos alunos, buscar organizar atividades em grupos mistos, aonde haja interação de todos os indivíduos, e sempre estar atento a novas formas de intimidação dos alunos, não somente em suas aulas, mas em todo os ambiente escolar , essas são apenas algumas das inúmeras formas de buscar sanar esses problemas.

PLANO DE AULA

 

Data:30/09/2016 Horário:07h30min às 12h00min cada aula com duração de 45 minutos

 Anos para trabalhar: 6°,7°,8° e 9°  

Nº de aluno: 30 alunos por turma

  Tema: BULLYING

Subtema: Educação Física sem bullying

 Objetivos:

 1.    Conceituar e diferenciar os termos preconceito e bullying.

2.    Identificar exemplos de atitudes preconceituosas e de bullying  no contexto escolar.

3.    Reconhecer os prejuízos que as condutas preconceituosas e de bullying geram na vida dos alunos e para o convívio grupal.    

4.    Perceber que a coletividade é importante para um bom convívio social e que as formas de preconceito e de exclusão prejudicam esse convívio.

Procedimentos metodológicos:

ATIVIDADE: Dando início à aula, o professor deverá anunciar aos alunos que irão trabalhar com temas polêmicos, mas muito presentes em várias situações do dia a dia e que ocorrem em diferentes espaços sociais: o preconceito e o bullying. Para isto, primeiramente, o professor apresentará duas palavras no quadro: PRECONCEITO e BULLYING, formando duas colunas. Em seguida, entregará para alguns alunos fichas contendo afirmações relacionadas aos temas, misturadas aleatoriamente. Um aluno de cada vez deverá ler o que está na ficha recebida e, juntamente com os colegas, deverão decidir em qual coluna esta ficha será colocada ou se poderá corresponder às duas colunas ao mesmo tempo, justificando-as. Neste momento, deverão contar também com a mediação do professor.

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