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Cognitivismo e construtuvismo

Por:   •  21/1/2017  •  Artigo  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  434 Visualizações

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TEORIA DE JEAN PIAGET E A REALIDADE ESCOLAR

Curso: Pedagogia

Disciplina: Cognitivismo e Construtivismo

29/03/16

RESUMO 

No presente trabalho verificamos a importância de respeitar o desenvolvimento do estudante e a forma como este aprende, e também a forma como o sujeito organiza em sua estrutura cognitiva as informações recebidas do meio. Somos seres diferentes e por isso percebemos o ambiente de formas diferentes e damos a ele significados de acordo como o percebemos. Nesse contexto abordamos o papel do professor como colaborador para a construção do conhecimento levando em consideração que cada sujeito constrói o conhecimento de acordo como percebe e organiza as informações em sua estrutura cognitiva, ao seja, o sujeito é capaz de construir conhecimento a partir de sua inteligência, ação e interação com o meio e o professor é um colaborador nesse processo.

Palavras-chave: Estrutura cognitiva; Interação como meio; Professor.

1 INTRUDUÇÃO

           Jean Piaget epistemólogo suíço, desenvolveu uma vida acadêmica atrelada à biologia, sendo assim, percebe-se que, ao longo de sua trajetória intelectual, buscou elaborar uma teoria biológica e naturalizante acerca do conhecimento e do desenvolvimento do ser humano. Através do levantamento bibliográfico, da necessidade de estudar a teoria de Jean Piaget refletir sobre sua influencia na realidade escolar e sobre o papel do professor enquanto colaborador.

           Apresentamos uma análise da sua contribuição no âmbito pedagógico, no que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo e a construção do conhecimento, sabendo que o desenvolvimento cognitivo é um processo gradual no qual a criança vai se capacitando em níveis de conhecimento seguindo uma sequencia lógica. Piaget divide o desenvolvimento cognitivo em 4 fases: Sensório – motor ( 0-2 anos), Pré – Operacional ( 2-7 anos), Operatório – concreto (7-12 anos) e o Operatório – formal de 11 em diante. Cada estágio de desenvolvimento se caracteriza nas diferentes maneiras do individuo interagir com a realidade.

           Para Piaget, o conhecimento é gerado através de uma interação entre estruturas existentes no sujeito e sua relação com meio, por sua vez o sujeito está o tempo todo modelando suas ações e operações, a partir de estruturas existentes. Gerando assim um processo de construção e reconstrução do conhecimento onde o professor precisa está atento para trabalhar com essas mudanças.

2 A TEORIA DE PIAGET E A REALIDADE ESCOLAR 

         É muito importante o conhecimento e a utilização da teoria piagetiana na realidade escolar no que diz respeito ao aprendiz e a construção do conhecimento , para isso devemos considerar a maturação neurofisiológica como condição do desenvolvimento. Embora essa teoria tenha recebido críticas, não há duvidas de sua importância como teoria que sustenta um trabalho pedagógico. Para Lefrançois (2008):

A teoria de Piaget tem como essência sua ênfase na gênese do desenvolvimento do conhecimento o que chamou de epistemologia genética. Entretanto, também é uma teoria da aprendizagem, pois só há aprendizagem se houver desenvolvimento, ou seja, o sujeito desenvolve-se e com isso aprende sobre o mundo e sobre si mesmo. “ Maturação, experiência ativa, equilibração e interação social são as forças que moldam a aprendizagem” (PIAGET apud LEFRANÇOIS, 2008, p.260).

         Por isso é necessário levar em consideração o momento do aluno, o instante em que o ele está pronto para aprender determinado conteúdo, e o professor deve propor experiências que possa agir ativamente no processo, conseguindo um equilíbrio entre o que já conhece e aquilo que é novo. O professor deve considerar esses aspectos para a efetivação da aprendizagem e construção de conhecimentos de seus estudantes. Por meio da teoria piagetiana, o professor pode saber quando ensinar determinado conteúdo e de que forma deve ser ensinado, pois pelos estágios estudados por Piaget. O professor precisa saber quando e como ensinar ao seu estudante e que desenvolvimento pode-se esperar dele, dependendo do estágio pelo qual está passando.

Cabe então ao professor possibilitar ao sujeito as oportunidades necessárias para essa construção. O estudante deve ter a oportunidade de testar hipóteses de trabalho pesquisadas e estudadas antes teoricamente, deve perceber até que ponto as visões teóricas batem com a realidade, aprender a coletar dados, a organizá-los e a construírem análises inteligentes sobre o que foi investigado e pesquisado. Demo (2004)

         Isso na visão de Piaget é construir conhecimentos a partir da ação do sujeito, pois o conhecimento não é algo estável e acabado, mas sim, algo que está em constante construção e reconstrução, e o aluno precisa ser entendido como parte desse processo de construção e reconstrução do conhecimento, pois o sujeito está o tempo todo modelando suas ações e operações conceituais com base nas suas experiências.

Palmer afirma que para o teórico a aprendizagem na sala de aula ocorre de múltiplas formas inclusive estudando em grupo e aprendendo sozinho. Recomendava o estudo em grupo como padrão de ensino. No entanto, aprender sozinho também é necessário, o que significa dizer que a aprendizagem não é solitária, mas autônoma. Não uma autonomia de se fazer o que quer, mas onde os aprendizes deveriam querer fazer o que estão fazendo. Assim, a autonomia requer a individualização do conhecimento, o que pode ocorrer no grupo de estudo. (Palmer 2010)

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