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Contexto Empresarial

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Por:   •  21/4/2013  •  1.807 Palavras (8 Páginas)  •  684 Visualizações

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A contabilidade desenvolveu-se à medida que o homem foi necessitando de novas técnicas para a administração de seu patrimônio. Nas civilizações da Antigüidade, onde surgiram os primeiros movimentos comerciais, foram utilizados sistemas contábeis e de auditoria no âmbito da administração pública.

Com o surgimento do Capitalismo o método contábil serviu como um instrumento indispensável, pois houve uma intensa movimentação de capital, produtos e serviços, demandando a separação entre investidor e administrador e a conseqüente necessidade de elaboração de relatórios financeiros que reflitam dentre as várias situações da empresa, a patrimonial.

A contabilidade é hoje um instrumento vital para o conhecimento do desenvolvimento e do resultado econômico-financeiro das organizações, sejam

elas orientadas para o lucro ou finalidades sociais.

O conhecimento Matemático tem extrema importância para a tomada de decisões do contador com a empresa onde atua. Sua aplicação quando bem desenvolvida, traz maior rentabilidade, melhorando o processo de resultados nas atividades contábeis. Uma boa base desse conhecimento traz à compreensão de problemas. A matemática pode ser aplicada em diversas situações como apresentar quantidade de dados em alguma estimativa, podendo nos auxiliar no sentido de como ou onde iremos investir, traçando um norte para que possamos andar no rumo certo (como é o caso do texto). Portanto, o uso matemático que a contabilidade possui, serve para a dimensão do fenômeno patrimonial, colocando-a em informações, cujos conteúdos devem ser analisados na consultoria de gestão.

Usa-se matemática em contabilidade para informar, e depois para analisar o que está contido na informação, passível de inteligência, e explicação, conforme o estado que os informes deduziram ao analista prever e conceber, mas do mesmo modo em que se pode utilizá-la para expressão, podemos utilizar a lógica dispondo da linguagem matemática numérica. Serve também para avaliar ou apurar o retorno de investimentos, que é um problema da Matemática Financeira. Já o risco é um problema da estatística e pode ser definido como a possibilidade de perda.

Talvez seja pelo fato de não darem muita importância à matemática financeira que muitos administradores não sejam bem sucedidos. É preciso que haja consciência de que em qualquer setor da empresa, seja ela própria ou não, é de suma importância o conhecimento matemático, já que muitas das decisões são tomadas a partir do cenário econômico.

Por se tratar de administração de um negócio, atentamos também ao ambiente que é tudo que envolve a empresa e é tudo o que está além das fronteiras ou limites da organização. O ambiente é caracterizado por intensa competição, dificuldades econômicas, mudanças tecnológicas, incertezas sobre políticas governamentais e outros fatores que ameaçam o seu futuro, buscando assim um vasto conhecimento por parte do empreendedor no que diz respeito a transformações do mundo globalizado e a velocidade das inovações tem marcado a sociedade por inúmeras descontinuidades e incertezas que desencadeiam alto nível de competitividade e âmbito empresarial. Funciona como um campo dinâmico de forças que interagem entre si provocando mudanças e influências positivas nas oportunidades que absorvem as influências negativas ou adaptam-se a elas. A organização deve aprender a comportar-se frente a uma multiplicidade de forças ambientais diferentes, de modo que saiba aproveitar o embalo das forças favoráveis e a evitar o impacto das forças desfavoráveis para manter sua sobrevivência e seu crescimento. O ambiente é uma fonte de recursos e oportunidades de onde a organização extrai os insumos necessários ao seu funcionamento e subsistência, mas é também uma fonte de restrição, limitações, coações, problemas, ameaças e contingência para a sua sobrevivência.

Sobreviver em mercados competitivos requer dos administradores estratégias e capacidade de antecipar estados futuros do ambiente em que a empresa atua ou pretende atuar, e ao mesmo tempo possui a sensibilidade para avaliar o comportamento de múltiplas variáveis que compõem a realidade interna e externa da organização.

Ao dar início a uma empresa, o contador tem que ter o conhecimento jurídico dos procedimentos de como se ingressa um empresário em sua atividade sabendo-se que compreender a posição do empresário na teoria da empresa e no Direito brasileiro é de extrema relevância ao estudo dos institutos do Direito Comercial, visto que este ocupa papel de destaque na composição das empresas e, conseqüentemente, nas relações comerciais.

De acordo com o Código Civil, denominado “Do Direito da Empresa”, traz já no seu primeiro artigo o conceito de empresário. Segundo o referido artigo:

Art. 966: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços.”

“Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elementos de empresa.”

Segundo o disposto em lei, existem alguns pressupostos fundamentais ao exercício de atividade empresarial. O primeiro diz respeito à capacidade. Teoricamente todo homem é capaz de direitos e obrigações, contudo para que adquira plena capacidade, segundo o disposto no Código Civil, deverá ter mais de 18 anos. No caso de incapacidade, existem duas hipóteses previstas no Código Civil: a do menor absolutamente incapaz e a do menor relativamente incapaz. Na primeira hipótese se enquadram os menores de 16 anos e na segunda os menores de 18 anos e maiores de 16 anos. Entretanto em ambos os casos mediante a emancipação o menor poderá adquirir sua maioridade civil e, com isso, comerciar. A emancipação poderá ser alcançada através do casamento; pela concessão dos pais; pelo exercício em emprego público efetivo; pela colação de grau em curso superior; pelo estabelecimento civil ou comercial, tendo o menor, economia própria.

A partir do momento da sua emancipação o menor estará apto a ser sócio de sociedade comercial. Entretanto, esse tipo de exigência inexiste no que diz respeito a sociedades por ações, pois poderão ser acionistas em qualquer idade, desde que o seja de ações integralizadas. Não pode ser acionista de ações não integralizadas durante a menoridade porque, dessa forma, estaria estabelecendo uma espécie

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