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Corpo e Consumidor: As Novas Figuras da Subjetividade à Disposição do “Tecnicismo Pedagógica”

Por:   •  28/10/2019  •  Resenha  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  463 Visualizações

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Corpo e consumidor: as novas figuras da subjetividade à disposição do “tecnicismo pedagógica”.

A pedagogia vem buscando um novo ponto de apoio, pois  o pensamento contemporâneo anuncia a “morte do sujeito", a pedagogia segue a tendência do nosso século de localizar a subjetividade enquanto identidade; já o neoliberalismo anuncia a sinonimização do sujeito como consumidor. A pedagogia perdeu sua base no humanismo a partir do momento em que a filosofia do sujeito entra em crise, ela tenta encontrar instâncias que funcionem em substituição à subjetividade.

A identidade individual passar a depender exclusivamente do corpo: altos , baixos, negros, brancos, indígenas...cada um é o que é o seu corpo. O corpo é tomado não só como elemento central da subjetividade enquanto identidade , mas também avaliado como melhor subjetividade.

A pedagogia torna se então tecnicista, se assenta também a ideia do sujeito como consumidor. O sujeito é aquele que por definição, põe o objeto na medida em que dispõe de tudo , pois tudo lhe é apresentado como objeto. O sujeito se torna consumidor, e o que define é o marketing. A infância deixa de ser algo precioso e passar a ser a criança que é definida pelas campanhas publicitárias. Entende- se assim ter resolvido a crise da educação enquanto crise no mundo pedagógico.

Reflexões metapedagógicas: Rorty e o intelectual ironista, Hoekheimer e o pessimismo

  A subjetividade deslocada para o corpo ou articulada com a figura do consumidor pouco guardam da subjetividade moderna, assentada nas nações de psique complexa e razão. No limite, esse tipo de pensamento advoga a existência de algum tipo de natureza humana: o homem como “ser racional",” ser práxico", “ unidade biológica especial"... a filosofia faz uma crítica em relação a noção moderna de sujeito. Entre as posições antiessencialistas do pensamento contemporâneo situa-se  o norte americano Richard Rorty.

Rorty, vinculado ao neopragmatismo, vem advogando do que a utopia de uma comunidade Democrática e feliz não depende de sua articulação com um pensamento que acredita encontrar na essência da ação humana a razão, guardiã da verdade, capaz, então  de legitimar a própria maneira democrática de viver. Ele aposta na possibilidade de se ter um processo para se chegar a isso, e qual seria esse processo? Diz ele que a questão de se conseguir ver os outros seres humanos como “ um de nós" e não como “eles" é uma questão de descrever pormenorizadamente como são as pessoas que não nos são familiares e de nos redescrevermos  a nós própios . A utopia rostyana  segundo suas próprias palavras,incluiria uma viagem geral contar teoria e em favor da narrativa, significando o abandono da tentativa de captar todos os lados da vida numa única perspectiva, de os descrever num único vocabulário.

Max Horkheimer esta na linha de outro filósofo alemão,  Schopenhauer. A compaixão não é fruto do conhecimento, mas é este que se forma a partir daquela, ao longo dos seus escritos e principalmente nos textos dos anos 70, advoga a ideia de que não podemos dizer o que é o  bem, mas podemos apontar o mal. Ele vê com profunda desconfiança o otimismo. Para ele, o pessimismo é uma atitude responsável e corajosa.

Rorty e Horkheimer substituem a cresça em um ponto de apoio teoricamente seguro como base para a vida social e, portanto, para a educação.

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