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DE ESCRAVO-TRABALHADOR A TRABALHADOR-ESCRAVO

Por:   •  9/5/2015  •  Resenha  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  291 Visualizações

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DE ESCRAVO-TRABALHADOR A TRABALHADOR-ESCRAVO

Mesmo com a lei de número 3.353 em maio de 1888, não se findou a escravidão. Há uma grande diferencia entre se extinguir e declará-la extinta. Muitos países já haviam acabado com a escravidão já no Brasil aconteceram 25 anos mais tarde. Sendo deixado de lado para segundo plano até com o desaparecimento do regime. Enquanto nos Estados Unidos eles foram beneficiados por não ter tardado muito tempo com a escravidão, enquanto a situação dos negros lá não eram satisfatória como a de um branco mas eram superior a de um negro brasileiro, como também a situação de um branco de lá é bem melhor do que a de um branco em nosso país.

A preocupação deles no Brasil com o fim da escravidão não era em beneficiar os negros, e sim na preservação de suas alianças, preservando apenas benefícios próprios. E depois de explorarem por muitos anos o trabalho do negro eles passaram a optar, por mão de obra importado pela Europa. Enquanto no Haiti eles levaram o fim da escravidão, com uma revolta contra colonialismo francês, dando assim o término para eles, e em outra revolta haitiana com a união da Inglaterra e depois de muita luta foram expulsos os francês, passando depois filhos de escravos a virarem presidente, deixando as barbas das elites brasileiras de molho.

Com a abolição feita e com a partida de negros da senzala eles tiveram três caminhos a seguir. Primeiro ficar junto aos negros já libertos e continuar trabalhando em condições anteriores, com péssima remuneração. Segundo, tentar uma efetivação no mercado de trabalho o chamado de trabalhos nacionais. Terceiro, uma concorrência como mão de obra europeia por que ela se encontrava em condições melhores em atuar no trabalho livre. Foram mais de 700 mil para o mercado de trabalho fictício por que a estrutura brasileira em desemprego era imensa, e que até hoje ainda vivem os efeitos a nossa população negra, tornando o Brasil um país inconcluso, passando de geração a geração da origem negra em nosso país.

A massa negra quando não eram mantidas nas fazendas elas continuavam o ex- escravos trabalhando, enquanto outros eram encaminhados para a periferia de onde nunca saíram, fazendo trabalho a troco de nada. E os patrões os tinham como um patrimônio empresarial apenas cuidava deles para mantê-los fortes e saudáveis, e não com umas das melhores alimentações, mas com uma alimentação com fontes de vitaminas e com muitas calorias, para no próximo dia ter um bom desempenho em seu serviço em mão de obra. Sendo também seus gastos analisados como de empresarial, mesmo com a libertação não podia se afirmar que a mão de obra deles eram maior para os patrões.

A policia militar passou a reprimir então aqueles escravo-trabalhador, que passaram a ser então trabalhador-escravos, sendo apenas papéis invertidos, mas com as mesmas condições e funções em exploração tendo salários ruins, como também uma péssima condição oferecida em seus trabalhos, não tendo uma assistência médica hospitalar. E com 350 anos de escravidão acabaram por estigmas o negro como escravos. Sendo trabalhadores livres e o empregador não o viam como alguém qualificado para relações de trabalho livre, e sim como um patrimônio oferecido apenas para os interesses próprios fazendo deles mesmo depois da escarvidão escravo de um trabalho bem sucedido apenas se beneficiando o empregador. E até hoje isso vem ocorrendo o negro quase não tem seu espaço próprio em nosso país, como de direito.

O ESTIGMA DO NEGRO

A partir da abolição, o negro ficou marcado pela cor. Era mal visto pela sociedade, o mesmo negro que sustentou a economia do Brasil com seu trabalho, agora era marginalizada, a cor virou marca, o que era negro não tinha trabalho.

Para as mulheres ainda era mais fácil, lhes sobravam os trabalhos domésticos, de camareira, de cozinheira, lavadeira entre outros.

Daí se deu a ligação da imagem do negro com a prostituição e a malandragem. Muitos negros dessa decadência, com fome, com frio, com o desprezo, sem oportunidades para o trabalho, procuraram a criminalidade e a prostituição. Os resultados desses acontecimentos foram à mortalidade precoce dos negros, o alcoolismo, a loucura, e até a cadeia.

No século XX, muitas doenças se alastraram pelo país, como a sífilis, a lepra, a tuberculose, e com certeza a culpa recaiu em cima dos negros. Em uma época onde, a Saúde era muito pior do agora. Males esses que surgiram sim pelo preconceito e a falta de oportunidades. Um milagre é esse grupo racial ainda estar presente e vivo nos dia de hoje.

O fim da escravidão criou um caos às cidades, onde surgiram grandes favelas, cortiços, mocambos, submoradias onde esse povo saiu da senzala para não mais voltar.

Incrível a capacidade que o preconceito tem de destruição,

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