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Disciplina: Currículo Coordenadora Rita de Cássia Frangella

Por:   •  28/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  2.091 Palavras (9 Páginas)  •  27 Visualizações

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Proposta de trabalho:

Evento: Live ANPEd Presente – “Para além da invisibilidade dos docentes: c riação

de currículos nos cotidianos”.

Local : Plataforma YouTube – Canal ANPEd Nacional

Data da transmissão: 28/10/2020

Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=NK63uHMcEV8

O evento contou com a presença das professoras convidadas Nilda Guimarães

Alves (UERJ), Alessandra Barbosa Nunes Caldas (Doutora pela Proped/UERJ e

professora da SME RJ) e Marly Silveira (Professora Aposentada - UnB). O debate foi

mediado pela professora Sandra Kretli (coordenadora UFES/GT 12) e o evento fez parte

do Ocupação Docente da ANPEd realizado no mês de outubro, o qual fez parte do mês de

ensino do Projeto Live: ANPed, disponível na pandemia. Durante toda a transmissão ao

vivo, foram realizadas traduções simultâneas de livros para 4.444 surdos. A seleção deste

evento se deve à relevância do debate sobre a construção curricular em tempos de crise,

especialmente no contexto vivido no momento da transmissão da Live que era o de

pandemia, o que englobou a educação a distância e semipresencial que os docentes e

alunos estavam vivenciado na prática educacional brasileira de forma mais ampla.

O debate deu início com a professora Nilda Alves elogiando pelo dia 28 de outubro,

dia comemorado pelos servidores públicos, muitos deles especialistas em educação, por

pensarem além da invisibilidade de sua profissão. Em sua fala, a professora falou sobre a

origem do tema que surgiu da combinação das sugestões do professor Jarbas Santos

Vieira (UFPel), que iniciou a discussão sobre a invisibilidade do professor quando o

governo, a imprensa e a sociedade o veem, proposta pelo professor Leonardo Nolasco

(UERJ) sobre a relação dos professores com a educação online. Duas propostas foram

submetidas aos boletins da ANPEd como temas do GT e reunidas para criar o GT

“Invisibilidade Docente e Educação Online”, idealizado antes do início da pandemia do

covid, projetando antecipar muitos debates úteis nesta área.

Segundo a professora Nilda, a compreensão da invisibilidade docente veio à tona no

contexto da pandemia e a compreensão do processo das ciências sociais que alcançou

através do diálogo, levantando problemas antes mesmo de se tornarem mais graves.

Nesse sentido, a importância da educação como ciência social reside na sua capacidade

de reconhecer o que está acontecendo na rede e direcionar o debate onde ele é

necessário e urgente. Portanto, assim a temática foi acrescentada de um “para além” para

entendê-lo como uma criação social, “Por quê? Assim, o professor fala sobre sua longa

trajetória de quase 60 anos como profissional da educação e lembra que há 20 ou até

mesmo 15 anos atrás, o professor ainda era considerado o tipo de profissional mais

respeitado do país, atualamente não são muito admirados e isso acontece por causa

deles. Porém, esta (in)visibilidade não existe em todo o lado, existe nos discursos dos

dirigentes e nos discursos dos meios de comunicação, pelo fato dos professores serem

vistos como elite. A maior força de trabalho do país organizou um sindicato. Alves enfatiza

que este é um grave defeito dos líderes que pretendem desenvolver políticas autoritárias.

Antes, os professores disputavam o posto de maior classe trabalhadora ao lado dos

bancários, porém esses últimos foram substituídos por máquinas por iniciativa dos

banqueiros para obtenção de lucro. Com relação aos professores serem substituídos por

máquinas, Profª Nilda ressalta que isso não pôde ocorrer, mesmo com tentativas . Assim,

utilizando o adjetivo “perigoso” quando se refere a figura docente e o seu trabalho, Nilda

Alves diz que o que os faz perigosos é o contato que se tem com trabalhadores, com

pessoas de todas as classes sociais, com pessoas de todas as idades e níveis de ensino

no qual a capacidade de fala e diária e permanente. Assim, o professor é “perigoso” para

quem quer governar de forma autoritária. Outra questão ressaltada por

Alves é a formação do professor que antigamente se dava com a escola de nível médio, o

Normal. Hoje, contudo, os profissionais são formados em Universidades e independente do

curso que fazem e de sua qualidade, tem acesso a conhecimentos e a compreensão social

da própria profissão. Pelas questões relativas ao trabalho docente é possível se articular

em diversas redes, realizar cursos de formação continuada, frequentar sindicatos,

participação em diversos segmentos relacionados a arte e a cultura. Essas práticas fazem

com que se amplie a compreensão sobre a realidade em que se vive, torne o profissional

crítico de sua prática e da sociedade em que vive e retomando a fala de

...

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